Porque o sofrimento pode ser uma bênção de Deus
Visando a salvação, o sofrimento, as tribulações são uma dádiva de Deus Pai:
Segundo Jesus, vale a pena passar por tribulações, pois o prêmio é INEFÁVEL. Portanto, a Palavra de Deus nos revela que o sofrimento dos tementes a Deus É UMA GRAÇA, pois tem parte importante na SALVAÇÃO ETERNA:
“Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente credes nele...”. Filipenses, 1.29.
"Queres te salvar? Tome a tua cruz e me siga". Jesus em Marcos 10:21.
“Então, no Reino do Pai, os justos resplandecerão como o Sol”. Promessa de Jesus, em Mateus, 13.43.
Visando a salvação, o sofrimento, as tribulações são uma dádiva de Deus Pai:
“Por que vos
foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente credes nele...”. Filipenses, 1.29.
Segundo Jesus, vale a pena passar por tribulações, pois o prêmio é INEFÁVEL. Portanto, a Palavra de Deus nos revela que o sofrimento dos tementes a Deus É UMA GRAÇA, pois tem parte importante na SALVAÇÃO ETERNA:
“Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente credes nele...”. Filipenses, 1.29.
Mas as dores dos sofrimentos não influenciam na Salvação dos
descrentes:
“E por causa das suas dores,
e por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do céu; e não se arrependeram
das suas obras”. Apocalipse 16:11
O Valor dos sofrimentos na busca da Salvação:
"Queres te salvar? Tome a tua cruz e me siga". Jesus em Marcos 10:21.
“Seja esse homem entregue a Satanás, para mortificação do
seu corpo, a fim de que sua alma seja
salva no dia do Senhor”. Concessões do Senhor Deus, na Primeira Carta aos Coríntios, 5.5.
“Dentre esses se contam Himeneu e Alexandre, os quais
entreguei a, Satanás para serem castigados, afim de que não blasfemem mais”. 1 Timóteo, 1.20.
“Digo-vos: no Dia do Juízo, haverá mais rigor para Tiro e
Sidom do que para vós outros”. Jesus,
em Mateus 11.24, prometendo castigo maior quando o pecado for maior.
“Porque o Senhor corrige o que ama e
açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos;
porque, que filho há a quem o pai não corrija?”. Hebreus 12:6,7
“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós
um peso eterno de glória mui excelente”. 2 coríntios 4:17
“Então, no Reino do Pai, os justos resplandecerão como o Sol”. Promessa de Jesus, em Mateus, 13.43.
"Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo
tereis aflições, mas tende
bom ânimo, eu venci o mundo". Jesus,
em João 16:33.
Jesus nunca pregou vitória material, como faz a maioria dos pastores evangélicos, mas a espiritual, quem necessariamente tem de passar por tribulações:
“Se queres me seguir, tome a tua cruz e me siga”.
“Andai pela Porta Estreita e pelo Caminho Apertado”.
“Se te tomarem tua capa, dê também a tua túnica”.
“Se te baterem na face esquerda, dê também para bater a esquerda”.
“Se te obrigarem a andar bastante, ande com ele o dobro”.
“De que vale ao homem ganhar o mundo todo se vier a perder a sua alma?”. Jesus Cristo.
Eu, Waldecy Antonio Simões,
internauta ativo na propagação da Palavra de Deus, pertenço a uma das
398 congregações pelo mundo que santificam o sábado como o Dia do Senhor,
portanto somos os remanescentes que não aceitaram a subserviência aos papas
romanos de tantos erros, servos de Satanás. Siga o Link:
http://gospel-semeadores-da.forumeiros.com/t12521-todas-as-igrejas-que-guardam-o-sabado.
“Ainda que o número dos filhos de Israel seja como
a areia do mar, o remanescente é que será
salvo”. Romanos 9:27
Evangelho, a Palavra Viva de
Deus, nos exorta ao sofrimento na busca da Salvação na Eternidade.
Quem conhece, de fato, o Evangelho,
sabe que sem tribulações não há salvação na eternidade. Por isso mesmo que
Jesus afirmou que é quase impossível aos abastadas se salvarem, pois já tiveram
a sua recompensa na Terra, enquanto vivos. Preferiram a doce vida, o poder e prestígio que o dinheiro concede a viver os preceitos de Jesus, pois por esses as tribulações fazem parte ativa o Caminho Apertado e a Porta Estreita por onde só podem passar os abnegados cristãos.
“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela”. Jesus, em Mateus 7:13
“E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida eterna, e poucos há que a encontrem”. Jesus, em Mateus 7:14
Jesus disse ao Jovem Rico que procurava informações sobre como se salvar:
Toma a cruz, e segue-me”. Jesus, em Marcos 10:21
Em minhas
peregrinações por todas as congregações evangélicas possíveis, presenciei que a
maioria dos pastores evangélicos só prega o que o povo gosta de ouvir: a
Vitória Material.
Quanto a isso, as
provas mais notáveis são as pregações dos pastores da TV e, citando um só
exemplo, o mais gritante, basta assistir aos cultos da ADBRAS, cujo pastor
maior é o pastor Samuel Ferreira (altamente letrado) que também só prega o que
o povo gosta de ouvir, pois em cada mensagem de vitória material
(principalmente), os murmúrios de aprovação e os aplausos se repetem, se
esquecendo ele e todos os demais pregadores que, para a Salvação na Eternidade,
as tribulações terão de nos acompanhar. Não fosse assim, Jesus teria sido um
incoerente, assim como Paulo e os demais apóstolos e evangelistas.
Até no evento Jovem
Rico, ensinando a ele como se salvar, Jesus disse
(e por tabela a nós outros):
“Falta-te uma
coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no
céu; e vem, toma a cruz, e segue-me”. Jesus, em Marcos
10:21
O Evangelho, a
Palavra Viva de Deus, nos exorta ao sofrimento na busca da Salvação na
Eternidade.
O apóstolo Paulo
era intensamente amado pelo Senhor, no entanto, viveu perseguido e
atormentado após aceitar Jesus. Por que Isso? Ora, se era amado pelo Senhor,
ele o deveria ter protegido de toda tribulação. Mas não o fez exatamente para
nos revelar a importância da tribulação, imprescindível para se alcançar o
Reino Eterno de Deus Pai.
Quanto às tribulações, vamos aos perigos de Paulo, o campeão das tribulações.
O apóstolo Paulo,
que falava e escrevia sob a orientação do Espírito Santo de Deus, ressalta o
imenso valor das tribulações, dos sofrimentos, pois sem eles não há salvação.
Lembremo-nos que também Jesus nos deixou esse exemplo para ser seguido.
“Queres te salvar?
Tome a tua cruz e me siga”. Jesus,
em Lucas 9:23.
“E quem não toma a
sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim”. Jesus,
em Mateus 10:38
O apóstolo Paulo em 2 Coríntios:
“São ministros de
Cristo? Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles;
em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
Recebi dos judeus
cinco quarentenas de açoites menos um.
Três vezes fui
açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma
noite e um dia passei no abismo;
Em viagens muitas
vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha
nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em
perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos;
Em trabalhos e
fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em
frio e nudez.
Além das coisas
exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas.
Quem enfraquece,
que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu me não abrase?
Se convém
gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza.
O Deus e Pai de
nosso Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe que não minto.
Em Damasco, o que
governava sob o rei Aretas pôs guardas às portas da cidade dos damascenos, para
me prenderem.
E fui descido num
cesto por uma janela da muralha; e assim escapei das suas mãos”. 2 Coríntios 11:23 a
33.
“Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos”. 2 Coríntios 1:8
“...em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez”. O apóstolo Paulo, em 2 Coríntios 11:23-27.
"E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar". 2 Coríntios 12:7
Por curiosidade, o
apóstolo Paulo não mencionou que foi mordido por uma serpente muito venenosa,
pois matava em segundos. Atos 28:3
Há pouco tempo,
recebi um E-mail de um homem, com a seguinte colocação:
"Irmão, estando eu numa grande tribulação,
pois de tão grave, idéias estranhas já haviam passado pela minha mente, e hoje,
sozinho em casa, entrei na Internet e no google escrevi a palavra
sofrimento e passei a abrir todas as páginas que continham essa palavra
relacionada à religião. Por fim, encontrei um arquivo "Quando o sofrimento
é uma bênção de Deus", no seu site e, interessado, passei a ler. Não
consegui parar antes de ter lido todo o texto e ainda repeti e passei a
entender o que acontecia comigo. Irmão você está de parabéns, pois tudo o que
eu procurava encontrei nesse arquivo é tão maravilhoso e útil que digo
sinceramente, que todo cristão tem de ler".
“Então, no Reino do
Pai, os justos resplandecerão como o Sol”. Promessa de
Jesus, em Mateus, 13.43.
QUEM
GOSTA DE SOFRIMENTO, DE DISSABORES? Creio que ninguém, nem eu, nem o apóstolo
Paulo, pois reclamou ao Senhor Deus de um espinho em sua carne (sofrimento) mas
pode crer, meu irmão, dependendo do seu caso e de sua situação espiritual,
bem pode
ser que
um repentino sofrimento poderá ser a melhor coisa que acontece em sua vida, pois por esse
dissabor o Senhor poderá lhe apontar o Caminho para a Salvação na Eternidade.
Pra que coisa melhor?
"E, para que não me exaltasse pela excelência
das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de
Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar". 2 Coríntios 12:7
Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para
mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e
dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei
quanto deve padecer pelo meu nome”. Atos 9:15 -16
Acaso o apóstolo Paulo não se tornou o preferido do Espírito Santo de
Deus, o maior e o mais produtivo que os demais apóstolos em termos de
evangelização? Não nos deixou suas esplêndidas encíclicas? Paulo
converteu pagãos; ressuscitou mortos e até suas vestes que cobriam um doente
esse era curado. No entanto, para sua alta santidade, Deus o fez passar pelo
refinamento através do fogo, do sofrimento, pois além de sofrer bastante ainda
foi decapitado pelos romanos.
Devemos nos lembrar que o apóstolo Paulo foi injuriado, espancado,
surrado, chicoteado por cinco vezes com chibatadas que lhe cortaram a
carne; naufragou por três vezes; foi mordido por cobra venenosa; foi apedrejado
a ponto de os seus algozes o julgarem morto; teve de fugir de perseguições e
armadilhas mortais. Ainda por ocasião de sua conversão, caiu da montaria; ficou
cego por três dias, sem comer nem beber. Quando Ananias reclamou ao Senhor
contra Saulo, ele respondeu:
“E eu lhe
mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome”. Atos 9:16 O Senhor Deus respondendo ao profeta Ananias a respeito do convertido Saulo.
No entanto, os tais pastores citados não pregam sobre a necessidade do
sofrimento para a purificação do espírito, que é o que vale para quem visa a
Salvação na Eternidade.
O apóstolo Paulo escreveu:
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus
Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também
possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com
que nós mesmos somos consolados por Deus”. 2
Coríntios 1:3.
O sofrimento, também no Antigo Testamento:
“Irei e voltarei para o meu lugar, até que se
reconheçam culpados e busquem a minha face; estando eles angustiados, cedo me buscarão, dizendo: Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará”. Oséias, 5.15.
“Entrai pela porta estreita, porque larga é a
porta e espaçoso o caminho que conduzem à perdição, e numerosos são
os que por aí entram. Estreita, porém, é a
porta e apertado é o caminho da vida, e raros
são os que o encontram”. A verdade de Jesus, em Mateus 7.13 e 14.
A maioria dos pastores evangélicos do mundo inteiro, em suas pregações dizem
apenas o que o povo gosta de ouvir, ou seja: mensagens de vitórias, mas não da
Vitória Espiritual, a única que interessa, pois visa a Eternidade, mas da vitória
material e isso lhes rendem murmúrios, palmas e até gritos de aprovação, mas
não condiz com a Palavra Escrita que revela ser a Tribulação, os sofrimentos,
as agruras, necessárias para a Salvação.
Jesus nunca pregou vitória material, como faz a maioria dos pastores evangélicos, mas a espiritual,
quem necessariamente tem de passar por tribulações:
“Se queres me
seguir, tome a tua cruz e me siga”.
“Andai pela Porta
Estreita e pelo Caminho Apertado”.
“Se te tomarem tua
capa, dê também a tua túnica”.
“Se te baterem na
face esquerda, dê também para bater a esquerda”.
“Se te obrigarem a
andar bastante, ande com ele o dobro”.
“De que vale ao
homem ganhar o mundo todo se vier a perder a sua alma?”. Jesus Cristo.
Na Oração PAI NOSSO, Jesus colocou: SEJA FEITA A TUA VONTADE (Senhor).
Que Vontade é essa? A primeira condição de fazer a Vontade de Deus
é a guarda de seus 10 Mandamentos, pois se todos obedecessem a todas as
leis do Decálogo, os seres humanos estariam a viver num mundo de sonhos: todos se respeitariam, não haveria criminosos, nem a necessidade de
grades, de trancas, de polícia, de exércitos armados e de qualquer tipo de
armas e artefatos feitos para conflitos e
guerras, o mundo seria muito mais saudável, não haveria pobres muito pobres,
como também o Senhor Deus seria muito mais honrado e glorificado e, certamente, a paz sobreviria sobre a Terra inteira.
E guardar os mandamentos de Deus já é uma grande dificuldade. Também é
grande dificuldade realizar boas obras por amor ao semelhante, não dando
esmolas, mas servindo-o como gostaríamos de ser servidos. Tanto como a guarda
das 10 leis de Deus, as boas obras também fazem parte importantíssima para a
salvação.
Quando o sofrimento pode ser uma bênção de Deus em sua vida?
· Você está sofrendo
uma grande tribulação em sua vida?
· Está se defrontando
com um grave problema, considerado insolúvel?
· Padece de uma
doença grave ou incurável?
· Encontra-se
angustiado, abandonado, rejeitado, deprimido ou sem rumo?
· Está acorrentado,
encarcerado, massacrado, humilhado?
· Está vivendo num
rincão de extrema pobreza?
· Tem problemas
graves em sua família?
Primeiramente, segundo as Escrituras, posse lhe garantir que o grande
problema tem solução, pois Jesus Cristo deixou aos seus uma grande promessa de
poder, que pode até ressuscitar mortos. Antes de Jesus ser executado, reuniu-se
com seus amigos que ali representavam também eu e você e lhes prometeu:
“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê
em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque
eu vou para meu Pai”. E tudo quanto pedirdes
em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
“Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. Se me amais, guardai os
meus mandamentos. João 14:12-15
Veremos, aqui que, dependendo de cada caso, por muitas vezes o
Senhor Deus usa o sofrimento como um processo educativo. que também serve com
alerta, visando a salvação do ser humano, que é o que mais importa, pois
viabiliza a salvação na eternidade de sonhos. É assim que ele chama os
seus, alertando para que regressem ao seu Caminho e convida outros à salvação
na Eternidade, o que mais importa.
O sofrimento, por si só, não modifica o homem nem
para o bem nem para o mal. O que modifica o
homem são as atitudes dele perante o sofrimento. Se não tiver
sabedoria, o sofrimento pode brutalizar a sua alma, como também, se tiver
sabedoria, pode refinar o eu espírito, preparando-o para o encontro com o
Criador. Na maioria das
vezes, quando o homem passa a sofrer, é quando procura o Criador com mais
esmero, com mais fé, com mais votos, com mais devoção e esperança. Esses são
os valores espirituais que se pode obter num período de sofrimento.
O imenso valor do sofrimento, segundo as Escrituras:
“Bem-aventurado o homem que suporta, com
perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa
da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam”. Tiago, 1.12.
“Por que vos foi concedida a graça de padecerdes
por Cristo e não somente
credes nele...”. Filipenses, 1.29.
O imenso valor do sofrimento, segundo as Escrituras: Os que sofrem e não
se rebelam contra o Senhor Deus serão consolados com um prêmio monumental, que
de tão imenso são se pode medir, pois não se pode medir a eternidade:
“Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do
tempo presente não podem ser
comparados com a glória a ser revelada em nós”. Romanos, 8.18.
“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas
próprias tribulações, sabendo que a
tribulação produz perseverança; e a perseverança,
experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque
o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi
outorgado”. Romanos, 3.15.
Abaixo mostraremos as tribulações pelas quais passou o apóstolo Paulo, ao
que chamo "Os perigos de Paulo".
“Em tudo somos atribulados, porém não
angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não
desamparados; abatidos, porém não destruídos”. 2 Coríntios 4.8 e 9.
A Palavra de Deus Escrita nos revela a importância do jejum, e a pratica
do jejum também é um sacrifício:
“Por isso, agora - oráculo do Senhor--,
voltais a mim de todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos de luto. Rasgai os
vossos corações, e não as vossas vestes!”. Cuidados do Senhor, com seus filhos, em
Joel, 2.12.
Os apóstolos de Jesus que repetiram os seus milagres também
jejuavam, mesmo após terem sido temperados pelo fogo do Santo Espírito:
“...Enquanto celebravam o culto ao Senhor depois de
terem jejuado...”.
Preceitos da palavra, em Atos dos
Apóstolos, 13.2.
O Senhor disse a Ananias a respeito de Paulo de Tarso, recém
convertido:
“Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido
para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de
Israel, pois eu lhe mostrarei
quanto lhe importa sofrer pelo meu nome”. Atos 9.16
“Respondi-lhe: Meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, pois lavaram as suas vestimentas e as alvejaram no
sangue do Cordeiro”. Apocalipse, 7.14.
“Manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia
a demonstrará, porque está sendo
revelada pelo fogo; e qual seja a obra
de cada um o próprio fogo o provará”. O fogo do sofrimento
ainda em vida, segundo 1 Coríntios, 3.13.
“E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza
das revelações, foi-me posto um
espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não
me exalte. Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de
mim. Então, ele me disse: A minha graça te basta,
porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas
fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer
nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias,
por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte”. 2 Coríntios
12.9.
Abaixo, as Escrituras nos revelam que até os justos passam por tribulações,
mas, diferente dos ímpios, não se desesperam, pois em sua fé e esperança, sabem
que podem clamar a Deus na necessidade:
“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o
teu bordão e o teu cajado me consolam”. Salmo, 23.4.
Abaixo, o Criador nos revela que ele nos entregou uma Terra de sonhos,
de felicidade duradoura, mas a ganância do homem a corrompeu.
“E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado
todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas
as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento. E a
todos os animais da terra, e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da
terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde lhes será para mantimento. E
assim se fez. Viu Deus tudo quanto
fizera, e eis que era muito bom”. Gênesis, 1.31.
Abaixo, o Senhor nos revela que nos deu um paraíso para gerenciarmos,
mas a ganância do homem corrompeu tudo, trazendo guerras, dores, mortes,
doenças e outros malefícios gerenciados por Satanás.
“Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no
jardim do Éden para o cultivar e o guardar”. Gênesis, 2.15.
Satanás tem muito prazer em fazer sofrer a criatura, pois ela é filha do
Criador. Como não tem como
ferir a Deus, fere a sua criatura. Satanás é quem gerencia os prestígios
mundanos, as glórias mundanas e as riquezas mundanas:
“Dar-te-ei todo este poder e glória desses reinos,
porque me foram dados, e dou-os a quem quero”. Satanás se
aproveitando da fraqueza física de Jesus que já jejuava por 40 dias, tentando-o
com riquezas materiais, em Lucas, 4.6, o que nos revela que é o próprio Satanás
quem distribui riquezas e gerencia os ricos, quase todos.
Por isso mesmo Jesus afirmou que é quase impossível a um rico abastado
se salvar.
Repetindo, muitas vezes Deus permite o sofrimento em nossa vida para que
o busquemos, visando a salvação, que certamente é o que mais nos importa:
“Irei e voltarei para o meu lugar, até que se reconheçam culpados e
busquem a minha face; estando eles
angustiados, cedo me buscarão, dizendo: Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque
ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará”. Oséias, 5.15.
Já ouvi algumas vezes pessoas protestarem:
- Onde estava o anjo de Deus que não protegeu seu servo fiel
quando sofreu tal acidente?
- Onde estava o anjo de Deus que não protegeu o meu pastor que acabou
levando um tiro?
- Onde estava Deus que permitiu que meu familiar fosse morto
precocemente?
Mas
o cristão nunca esteve livre de tribulações. Vejam:
Onde estava Deus que deixou Caim matar o justo Abel?
Onde estava o anjo de Deus quando João Batista, um inocente, foi
decapitado?
Onde estava o anjo de Deus quando Simão Pedro foi crucificado?
Onde estava o anjo de Deus quando Paulo, o apóstolo foi apedrejado,
chicoteado e decapitado?
Onde estava o anjo de Deus quando John Huss e outras centenas de
milhares foram assados vivos nas fogueiras católicas de Satanás?
Onde estava Deus quando permitiu, nos seis séculos de terror, que
centenas de milhares de justos foram queimados vivos ou enforcados pelos
"Sumos Pontífices", servos de Satanás?
Onde estava Deus quando os cristãos da Igreja Primitiva foram
barbaramente torturados e executados pelo Império Romano?
Onde estava Deus quando aconteceram as guerras, as invasões e a grandes
tragédias?
Onde estava Deus quando as Cruzadas Católicas invadiam as cidades e povoados,
estupravam as mulheres e meninas, saqueavam, matavam e depois tocavam fogo em
tudo?
Vamos responder aos questionamentos acima, com base na Palavra de Deus Escrita:
Apesar de seu aparente silêncio, Deus está sempre no controle de tudo,
mas permanece estático. Ou seja: ele não fica, a todo momento, a interferir nas
coisas da Terra. Segundo seus desígnios, desde Noé ele prometeu não mais
interferir nas coisas da Terra e por isso permanece estático. Para ativar o
poder de Deus para nosso benefício são necessárias duas propriedades: A fé e a
oração.
Estou sempre a comparar Deus a fios de alta tensão. Os fios de altíssima
tensão estão lá no alto das grandes e altas torres. Parecem estáticos, mas
carregam energia suficiente para movimentar grandes cidades. Carregam uma
poderosa força, se bem que invisível como Deus, mas essa força não virá até nós com seus benefícios se não formos até
ela buscando pelos fios elétricos a energia que movimenta tudo em nossos lares. Assim é Deus. Ele, no alto, é invisível e Todo Poderoso, mas permanece
estático: deixa a Natureza correr por si só de acordo com os parâmetros na
Criação, assim como criou os homens e anjos criados com autonomia de procedimentos
para escolherem o caminho que quiserem. Por isso, o Senhor Deus não virá até
você se não tiver fé suficiente para ativar o poder dele, necessariamente nas
preces, nas súplicas contidas na oração. Dessa forma o cristão pode interferir
na Natureza, de acordo com suas necessidades, que pode ser a busca de um
milagre para uma cura até impossível para a Ciência.
Há poucos anos, uma jovem caminhava de manhã pelas largas e espaçosas
calçadas da Avenida Paulista, em São Paulo, dirigindo-se ao seu local de trabalho. Poucos
metros antes de alcançar o edifício onde ela trabalhava, silenciosamente
despencou das alturas de um prédio em construção um carrinho de concreto sobre
a cabeça da jovem, matando-a instantaneamente. Nem sentiu a morte. Ora, estaria predestinado que aquela moça viria ao mundo para morrer de
modo trágico às 8h45 em dia tal na calçada da Avenida Paulista? Claro que não.
Infelizmente ela estava no lugar errado e na hora errada.
Poderia alguém perguntar: “Ora, por que o Deus bom não adiantou
ou atrasou um passo dela para que não morresse?”. Acontece que
Deus que a tudo criou, por seus próprios desígnios não pode ficar a interferir,
a todo momento, nas ocorrências da Terra. Depois de Dilúvio,
no episódio Noé, Deus havia prometido a si mesmo não mais interferir nas coisas
da Terra. Quanto a isso, vejamos as opiniões de dois cientistas da NASA:
(...) Considerando que Deus criou o
Universo e as leis que o regem, não será necessário pensar que ele tenha de
intervir, também, em cada fase evolutiva, deixando as marcas para que o homem
venha a descobri-las! Se assim fosse, haveria até uma contradição na atuação
Criadora do Universo e das suas leis por parte de um Deus que teria de ir
retificando a cada passo evolutivo o plano inicialmente por ele criado... “O Estado de S. Paulo”, na página A2, do dia 18 de
outubro de 1994, com o título “A Criação, obra de Deus”,
assinado por dois cientistas da NASA e do INPQ: Walter Gonzalez e Antônio
R. Formággio. Veja o conteúdo completo da reportagem inteira no meu blog
abaixo:
Quanto a isso, vamos agora pensar: Como a Palavra de Deus Escrita,
através da Nova Mensagem nos revela, por vezes, que ele não faz distinção de
pessoas ou de raças, pois todos são iguais perante ele, se tivesse interferido
atrasando ou adiantando um só passo daquela jovem na Avenida Paulista para que
não morresse tragicamente, na sua perfeição e
coerência ele teria de agir assim com todos os mortais. Inicialmente teria
de ter protegido Abel da ira de Caim, nas não o fez.
Então, mediante essa suposta proteção divina que teria de ser estendida
a todos, você poderia viver
perigosamente que nada lhe aconteceria. Se pudesse ser assim, da mesma maneira
se tivesse tomado parte no episódio da moça na Avenida Paulista Deus também
teria de nos proteger dos bandidos, da omissão humana, das tragédias, você
jamais seria assaltado ou ferido, você poderia abusar da velocidade, até mesmo
embriagar-se ao volante, um avião jamais cairia fazendo vítimas, da mesma forma
um navio jamais afundaria com vítimas, um trem jamais descarrilaria com
vítimas, não haveria acidentes com mortes envolvendo veículos motorizados, e
nas guerras nenhum soldado morreria, pois Deus não permitiria fatalidades como
essas e assim por diante.
Por isso mesmo, por seus próprios desígnios, segundo as Escrituras, que
atestam que TODOS SOMOS IGUAIS PERANTE DEUS, ELE não pôde intervir no caso
daquela moça da Avenida Paulista ou de Abel e Caim, pois os rumos
do mundo perderiam todo o sentido da autonomia de procedimentos, o tal
livre arbítrio, e a busca do Reino de Deus pelo qual Jesus afirmou que exige
sacrifícios. Confira os detalhes em meu Blog:
Entendeu agora, irmão, porque
Deus não pode ficar a intervir entre os seres humanos, criados com autonomia de
procedimentos pelos quais podem escolher entre o bem ou o mal de acordo com as
escolhas?
Mas não se esqueça que você pode buscar as bênçãos
do Senhor a qualquer momento, seja sob o teto do templo, dentro da condução, no
campo e até na prisão, se for o caso, com fé, com orações e até com jejuns.
Jesus nos alertou para o grande poder da oração acompanhada pelo jejum:
"E, repreendeu Jesus o demônio, que saiu dele, e desde
aquela hora o menino sarou. Então os
discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram: Por que não pudemos nós expulsá-lo?”.
“E Jesus lhes disse: Por causa de vossa incredulidade; porque em
verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este
monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível. Mas esta casta de
demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.” Mateus 17:18-21
Da mesma forma, muitos dizem: “Que Deus bom é esse que permite tanta
desgraça, tantas mortes de inocentes e crianças pela fome, pelo abandono?
Acontece que Deus criou o Planeta Terra perfeito, também perfeitamente
equilibrado, com rios límpidos, com maravilhosas florestas, com ar puríssimo,
sem alergias, sem doenças e com terras férteis e chuvas regulares e bens
suficientes para todos. Mas por diversas formas, o homem ganancioso
apropriou-se das partes maiores do grande bolo terrestre e muitos ficaram sem
nada. Outros sem temor a Deus invadiram e destruíram povos inteiros, fizeram
dos rios esgotos a céu aberto; cortaram as melhores árvores das florestas,
fizeram de áreas verdes desertos e secaram os mananciais, sujaram os mares,
surgiram imensos desertos, as geleiras se derretem em decorrência de o homem
estar a corromper a camada de ozônio e o ar das cidades ficou poluído. E tudo isso gerou
pestes e doenças antes não havidas.
A ganância, a soberba,
a prepotência, a insensibilidade e impiedade alimentaram e ainda alimentam
guerras de sangue que só trouxeram e ainda trazem dores, miséria, sofrimentos e
mortes. Não foi Deus quem criou tudo isso, nem foi ele quem mandou os ditadores
gastarem mais em armas que em alimentos, deixando os humildes à míngua como
acontece ainda hoje, principalmente na Coréia do Norte, na Nigéria, no Sudão...
Não foi Deus quem ordenou aos grandes carniceiros, os ditos
conquistadores, praticarem crimes contra a Humanidade, assim como Gengis Khan ─
o maior deles ─, Alexandre, Napoleão, Stálin, Lênin, Hitler, os promotores da
Inquisição, os Cruzados gerenciados pelo papado romano, o morticínio dos
imperadores romanos, antes deles o Nabucodonosor, os faraós, os árabes e outros
a tomar, a saquear e matar, e todos esses incidentes direta e indiretamente
trouxeram mortes até hoje a bilhões de pessoas; trouxeram também fome, pestes,
intensa miséria, a dor, a desolação e causaram mil ódios. Então, isso prova que não é Deus o causador das dores antigas e atuais
do mundo, mas sim o homem prepotente em sua imensa ganância predadora.
Conta a História que o carniceiro grego Alexandre chorou em seu palácio
(coitadinho dele) porque percebeu que não havia mais reinos e terras para
conquistar (massacrar).
Os entendidos afirmam que se os homens muito ricos doassem meio por
cento de suas rendas, a miséria no mundo seria erradicada. Então, Deus ainda
concede as chances de o homem, por si só, acertar seus próprios erros, pois
deixou riquezas suficientes na Terra, por isso não venham me dizer que Deus é
omisso, pois ele ainda concede, pela fé, o atributo pelo qual o crente pode
interferir na Natureza sendo contemplado com os milagres cristãos das curas
consideradas impossíveis e inexplicáveis para os cientistas.
O homem já nasce ansiando por Deus. O homem já nasce com a tendência de
preencher um vazio dentro de si que só é completado quando acontece o seu
encontro com Deus. Isso acontece até com os aborígines, com os índios ou com
qualquer nativo. Todos eles, sem conhecer as Escrituras, buscam a Deus cada um
ao seu modo.
Se você quiser a proteção de Deus durante o dia, ative o poder dele a
seu favor e a dos seus. Ore a ele toda manhã pedindo para que o proteja e a
toda a sua família durante as 24 horas do dia e agradeça à noite. GLORIFIQUE AO SENHOR todos os dias E O AGRADEÇA. O agradecimento é sobremaneira importante.
Quanto a isso, o Mestre disse uma vez: “Curei
da lepra dez, e só tu voltastes para agradecer. Onde estão os outros nove?”. Lucas 17:17.
“... Pela
tarde vem o pranto, mas pela manhã, volta a alegria...”.
· Você está sofrendo
uma grande tribulação em sua vida?
· Está se
defrontando com um grave problema?
· Padece de uma doença
grave ou incurável?
· Encontra-se
angustiado, deprimido ou sem rumo?
· Está acorrentado,
encarcerado, massacrado, humilhado?
· Está vivendo num
rincão de extrema pobreza?
· Tem problemas graves
em sua família?
· Está num estado tão lastimável que não
consegue vislumbrar nenhuma saída plausível?
· Você, ou alguém
querido está em desgraça por causa de uma enfermidade, de um
intolerável vício ou de uma nociva paixão?
Por acaso, você já bateu, inutilmente, nas portas da macumbaria, do
candomblé, do espiritismo de evocação de espíritos, dos benzedores, dos
ciganos, das cartas, dos búzios, dos tarôs, dos magos, dos gurús, das
edições de auto ajuda, dos “astrólogos”, dos embusteiros em geral e,
derrotado, já não acredita mais em solução para o seu problema?
· Como se valem os
pastores:você está no fundo do poço, pois não há como descer mais?
Mas a sabedoria nos revela respostas bem diferentes
das chamadas dos pastores progressistas da modernidade:
Por mais incrível que possa parecer, saiba que isso o mal o que agrava bem pode tratar-se de uma bênção de
Deus dirigida, particularmente, a você? Sabia que é assim que Deus
fala com o pecador? É exatamente desse modo que o Senhor Deus sensibiliza e
toca os corações endurecidos, ou dos que teimam em não procurá-lo ou em
ignorá-lo.
Você pode tirar um monumental proveito da sua situação, e vencer ou
nenhum proveito, e perder! Qualquer que seja o seu caso, a solução definitiva depende exclusivamente de você, caso contrário, poderá amargar essas suas presentes tribulações sem proveito algum!
“Seja esse homem entregue a Satanás para a
mortificação do seu corpo, a fim de que sua alma seja salva no dia do Senhor”.
Concessões do Senhor Deus, em I Coríntios, 5.5.
O apostolo Paulo roga sofrimentos a um ímpio, pois só assim poderá se
arrepender e se salvar.
Irei e voltarei para o meu lugar, até que se
reconheçam culpados e busquem a minha face; estando eles angustiados, cedo me buscarão, dizendo: Vinde, e
tornemos para o SENHOR, porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e
a ligará”. Oséias, 5.15.
“Porque o Senhor corrige a quem ama e açoita
todo aquele a quem recebe”. Hebreus, 12.6.
“Ignoras que a bondade de Deus te convida ao
sofrimento?”. Romanos, 2.4.
Comparando: quando uma criança é levada pelos pais a um posto médico
para que seja vacinada, digamos, a vacina tríplice, a criança não vai entender
porque tem de ser ferida com aquela agulha que, para ela, aumenta de tamanho,
mas os pais sabem que aquele filho tem de passar por aquela pequena dor,
porque, se não tomar, poderá sofrer muito mais no futuro, vítima de uma doença
mais grave que poderá levá-la a viver numa cadeira de rodas ou até à morte
precoce. Assim Deus age para com os seres humanos, sua Criação.
Os que
reclamam de problemas devem se lembrar de que Paulo foi o apóstolo mais amado de
Deus, diariamente era iluminado pelo Espírito Santo de Deus, por isso mesmo,
por todos os esforços que realizou em termos de evangelização e de bons
exemplos, pois pode-se dizer que produziu mais frutos evangelizadores que todos
outros apóstolos juntos, mas nem por isso viveu uma vida de felicidade
material, pois foi a apóstolos que mais sofreu.
“Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua
graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo”. Paulo, a Palavra, em I Coríntios, 15.10.
Outro dia, assisti a um filme onde se apresentava o apóstolo Paulo. Mas notei
que a figura apresentada em nada se parecia com Paulo. Era um ator água com
açúcar, bonzinho, tímido e por aí afora.
Mas Saulo, depois Paulo, foi escolhido por Deus por ter sido um guerreiro
intrépido como poucos; inflexível nas decisões; talhado para o comando.. Também foi escolhido por Deus porquê, mesmo aprovando
até o assassinato de Estêvão, PAULO, em seu coração,
ACREDITAVA NO QUE FAZIA, tinha a certeza de que daquela forma servia a Deus tentando arrasar a Seita do Nazareno, e se mostrou corretíssimo e fiel ás suas tradições
de seus pais, as israelitas. Portanto, Paulo sempre foi um guerreiro
autêntico e por isso foi escolhido por Deus para levar a evangelização a muitos
povos, alguns tremendamente bravios, predicado não praticado pelos demais apóstolos.
Por isso, vi erro
grave na argumentação daquele filme, pois teria de ter apresentado um homem deveras decidido, com porte de guerreiro. O Senhor Deus o escolheu por ser ele autêntico, pois acreditava piamente no que fazia.
Paulo foi grande na
evangelização dos povos porque não se intimidou em levar a Palavra de Deus aos
mais ferozes homens da época, o que lhe causou grandes problemas, quase até
mortais, mas mesmo assim, sendo ele gerenciado pelo Espírito Santo de Deus, não
se livrou de toda a sorte de problemas materiais: sofreu os problemas da
abstinência sexual; por cinco vezes foi chicoteado com 39 chibatadas; foi
mordido por cobra venenosa; foi esbofeteado, surrado; passou fome; frio; nudez;
esteve naufragado; foi muito perseguido e pelo Santo Nome do Senhor ofereceu-se
à espada dos romanos. Morreu decapitado. Uma vez, reclamou para Deus de um problema
que o incomodava, mas o Senhor lhe respondeu:
“Minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa
na fraqueza”. Segunda aos Coríntios, 12.9.
“...as minhas perseguições e os meus sofrimentos,
quais me aconteceram em Antioquia, Icônio e Listra, -- que variadas
perseguições tenho suportado! De todas,
entretanto, me livrou o Senhor. Ora, todos quantos
querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. Mas os homens perversos e impostores irão de mal a
pior, enganando e sendo enganados.Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e
de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infância,
sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em
Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para
a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem
de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”. II Timóteo, 3,
11 a 17
“Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos
injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós.
Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim
perseguiram aos profetas que viveram antes de vós”. Jesus, em
Mateus, 5.11 no Sermão do Monte.
Bem, falando em sofrimento, qualquer que seja o seu
problema, existe uma real solução ao seu alcance. Assim como a dor
física que é absolutamente necessária na vida - porque age como um alarme que
protege o corpo contra danos -, por mais paradoxal que possa parecer, por mais
difícil que seja aceitar, você verá a seguir que o seu problema é uma bênção de
Deus. Você
pode não saber, pode não sentir, mas o Senhor Deus o ama
muito mais do que possa imaginar e, assim, por sua sabedoria,
é justamente pelo sofrimento, pela tribulação que ele o chama, porque quer
salvá-lo!
Você não é filho de Lúcifer, mas, sim, de Deus e, por isso, ele pretende
livrá-lo do terror dos infernos. Dessa forma, se você passa por grave
tribulação, saiba que isso faz parte de um plano divino elaborado para sua
salvação, pois NADA
É MAIS IMPORTANTE!. Mas
como veremos, saiba que o Senhor Deus Pai lhe concede os meios de reverter
qualquer situação maligna.
“Deus não quer que alguém pereça; ao contrário,
quer que todos se arrependam”. Promessas do Senhor em II Carta de Pedro, 2.9.
Deus não permite o mal na vida de alguém sem que haja um motivo
benéfico. Deus sabe que é muito melhor sofrer um pouco, ainda aqui na
Terra, nesse ínfimo tempo, lapso fugaz, do que amargar terríveis tribulações,
depois, na eternidade. Tenhamos em conta que a eternidade é algo tão
majestosamente monumental que não cabe nem em nossa imaginação.
A segunda
hipótese, a da perdição, seria uma catástrofe de características nocivas
gravíssimas e altamente inconcebível, pois aqui na Terra, os sofrimentos são
regulados por Deus, na medida e no tempo certo, mas o futuro dos ímpios é
assombrador, segundo as Escrituras. E é certo que não terão ninguém a recorrer.
Por isso, a Palavra de Deus tanto nos alerta!
Pela imensa graça e bondade do Senhor Deus, nesta vida, por mais que
sejamos injustiçados, podemos nos refugiar nele e em sua Grande Esperança, mas os ímpios que se regalam nesta vida não têm
esperança e estão sujeitos à Segunda Morte, a pior delas. Por isso é necessário
meditar muito sobre isso. Sobretudo tenha em conta que a
sua dor bem pode ser uma benfazeja manifestação do Senhor Deus para atraí-lo a
ele, para salvá-lo do tremendo horror eterno.
Se você, pecador sem Deus, vivesse agora uma felicidade material, as alegrias
sedutoras, próprias do mundo, avançando pela Estrada larga e prazerosa de
Satanás, não acharia necessário buscar o Rei do Universo conscientemente, assim
como ocorre com a maioria dos abastados e acabaria sendo condenado às penas
permanentes do inferno. Os abastados e aqueles que gozam períodos com
ausência de problemas materiais, que traz a sensação de felicidade, normalmente
não se importam, realmente, com Deus, pois Deus ama aqueles se se colocam como
DEPENDENTES DELE, assim como um pai de família ama quando seu filho se coloca
como dependente dele.
“Ignoras que a bondade de Deus te convida à
penitência?”. Romanos,
2.5.
A AIDS é um castigo de Deus ao homem? Deus não é o Senhor dos
castigos. Mas Ele abre as portas a Satanás e aos seus comandados para que esses
tragam aflições para que o homem não agrave a maldição futura. É preferível
sofrer um pouco na Terra, pelos pecados cometidos, que ser obrigado a se
colocar nas mãos dos demônios vingativos pela eternidade. É algo que, de tão
horroroso, nem é possível imaginar. Por isso, na História do mundo sempre houve
doenças que dizimaram populações inteiras ou provocaram muitas mortes:
tuberculose, pestes negras, malárias, gripe espanhola, etc. etc, e hoje temos a
AIDS, a ebola, a Zica Vírus...
Cuidado, o sofrimento que é válido para o ingresso na Glória de Deus, na
eternidade de Luz é aquele sofrimento cristão. Não vale o sofrimento
provocado pelo uso das drogas, de vícios,
principalmente os causados pelo tabaco e pela embriaguês e por aí afora....
O que nos revela 1 Coríntios a respeito da salvação do pecador pelo
sofrimento?
“Em verdade, ainda que ausente em pessoa, já
sentenciei, com se estivesse presente, que o autor de tal infâmia, seja, em
Nome do Senhor Jesus, seja esse homem entregue a Satanás, para mortificação do
seu corpo, a fim de que sua alma seja salva no dia do Senhor”. Concessões do Senhor Deus, na Primeira Carta aos Coríntios, 5.3 a 5.
No verso acima, Paulo, o santo homem, se referia a um pecador que para
ser salvo na eternidade teria que passar por dissabores, por sofrimentos
enquanto vivo, aos cuidados do Adversário. Ou não é Satanás que
aborrece o homem? Basta ler Jô para ter certeza disso.
Também o Apocalipse nos revela que quem quer salvar-se tem de ter suas
obras refinadas pelo fogo, isto é: pelo sofrimento ainda aqui na Terra, como
está bem colocado em I Coríntios, 5.5:
“Aconselho-te de que compres ouro refinado pelo
fogo, para te enriqueceres (espiritualmente)”. Apocalipse,
3.18.
Apesar das exceções, quem se contamina com o HIV são os que se arriscam.
Colocam a sua vida em risco ou até confiando numa fina película de borracha,
que muitas vezes tem rasgado, principalmente se ficar ar na extremidade: a tal
camisinha. Não posso atirar um prato na parede que certamente vai
se quebrar, porque estarei desrespeitando as regras da física. Da mesma forma,
estarei desrespeitando as regras da segurança se eu pecar com parceiros ou
parceiras, praticando sexo ou outras formas que há riscos de contaminação pelo
HIV.
Se você vive, agora, qualquer atribulação, questione todos os seus
procedimentos anteriores e os atuais, tendo por base os preceitos de Jesus no
Evangelho. É possível que
conclua que sua vida não esteve e não está, de fato, de acordo com os preceitos
bíblicos e, assim, está desviado
dos caminhos de Deus.Talvez tenha o coração endurecido, maldoso, insensível,
rebelde, pecador, omisso, orgulhoso, arrogante e egoísta ou que esteja sendo
comandado por outras formas do mal, por isso, por amor a você mesmo, Deus age
por intermédio da dor, da miséria, da atribulação, da desgraça, da doença, das
noites mal dormidas, da angústia, do desespero, do abandono e dos grilhões da
prisão. É assim que ele chama a sua atenção, porque, geralmente,
é exatamente na angústia que nos aproximamos do Senhor, com muito mais ênfase e
aplicação! Tenha em conta que,
por sua imensa bondade, Deus lhe lança uma bóia, para a sua restauração física
e, principalmente, espiritual, do mesmo modo que se lança uma bóia a um
náufrago. Deus o ama, pois seu espírito foi criado por ele e para
ele à sua imagem, e não quer perdê-lo para Satanás.
Muitas vezes, é na angústia que Deus nos traz a vitória. Fábula ou fato,
contam que avia um homem, único sobrevivente de um naufrágio, que conseguiu
guardar algumas coisas muito úteis do navio que naufragara. Tinha muitos
alimentos enlatados, cobertores, roupas, e diversas coisas que tornavam a sua
vida menos triste naquela pequena ilha deserta. Mas um dia, por descuido seu, o
barraco que construíra pegou fogo. Queimou tudo. Desesperado ele
lamentou: “Senhor, minha vida já é tão difícil, imagine agora, que perdi tudo,
até as roupas do corpo e os objetos de caçar e pescar! Não tenho mais
nada! O que será de mim, Senhor?. Vós me abandonaste?”.
Depois de chorar muito, extremamente cansado, dormiu ao relento. Uma
hora depois acordou com o apito de um navio que fazia anos não via um.
Quando alguns tripulantes chegaram a ele, perguntou: “Mas como vocês souberam
que eu estava nessa ilha deserta?” “Ora -- respondeu um deles, -- vimos
os seus sinais de fogo e fumaça”.
Saiba que na criação do homem, mediante sua inteligência e poder de
raciocínio, foi colocado nele um sentimento natural do anseio por Deus. Há no
mais íntimo do ser humano uma vontade constante da procura pelo Criador, mas
como somos dotados por ele, também, com livre autonomia, tanto para o bem
quanto para o mal, depende de cada um aproveitar ou não a boia
da salvação definitiva.
Se nesse momento você amarga graves tribulações, tenha em conta que Deus
o tem chamado desde há muito tempo, de várias formas e de muitos modos, mas
como você não entendeu e não atendeu ao aceno divino, mesmo que possa não
perceber, por falta de sabedoria, tendo em conta o aparente silêncio de Deus,
por amor a você, neste momento ele atinge, pelo sofrimento, o ponto vital da
convocação divina.
Tenha em conta, também, que se você aceitar a Jesus em seu coração, cada
minuto de tribulação que tenha sido vivido por você se transformará em pontos
importantes no dia da Justiça de Deus, mas se você rejeitar o chamado dele,
terá sofrido inutilmente e, pior: sofrerá a segunda morte no Lago de
Fogo! Portanto, aceite o aceno de Deus. Se nesta vida temos de
obedecer, incondicionalmente, a uma ordem judicial, mesmo que isso signifique
grandes prejuízos ou anos na prisão dos homens, imagine, então, como teremos de
dar importância à vontade do Altíssimo. Se o Rei dos reis, o Senhor dos
senhores o chama, para o seu bem e dos seus, atenda-o imediatamente.
Talvez esteja amargando tribulações por ser um cristão infiel, um
cristão mais ou menos, ou seja, um cristão morno, um falso cristão, que ainda
não assumiu, inteiramente, os preceitos de Jesus em seu coração. Conforme a
Bíblia, Apocalipse, 3.15, esse estado de cristão enganador é pior do que o de
um não convertido. Por isso, deve abandonar completamente aqueles pontos
negros e talvez até a omissão que afetam a sua comum união com Deus. Mediante
sua consciência e capacidade de raciocínio, você sabe quais são as
transgressões que o afastam de Deus. Para conferir isso, basta ler os Dez
Mandamentos (Êxodo, 20). Até por amor a você próprio, na busca da Grande
Promessa, converta-se de verdade aceitando a Jesus Cristo, o nosso futuro Juiz,
e entregando a sua vida a ele. As maiores conversões aconteceram por ocasião de
graves tribulações.
Muitas vezes Deus deixa o homem chegar ao fundo do poço, porque há
alguns que só assim dobram os joelhos, procurando-o. Uma grave tribulação
derruba o homem arrogante e não temente a Deus, de tal forma que ele
passa a reconsiderar a sua existência. Na verdade, é aí que começa a
adquirir a sabedoria espiritual. Eis o que nos revela o Espírito de
Deus:
“A
nossa presente tribulação, momentânea e ligeira, nos proporcionará, na
eternidade, glórias incomensuráveis”. Preceitos do Senhor, em II
Coríntios, 4.17.
Ainda nos tempos passados, o Senhor foi muito explícito mostrando que é
exatamente pelo sofrimento que o homem tem de se aproximar dele, por isso,
nesse caso, o sofrimento é, realmente, uma bênção de Deus:
Em Amós, está provado o conteúdo principal desse meu escrito. Deus nos chama pelo sofrimento:
“Deixei-os com fome, mas não vos aproximastes de
mim”. Amós, 5.4.
“Deixei-os sem chuva, mas não vos
aproximastes de mim”. Amós, 5.7.
“Exterminei vossos pastos e plantações, mas não vos
aproximastes de mim”. Amós, 5.9.
“Enviei pestes e guerras a vós, mas não vos
aproximastes de mim”. Amós, 5.10.
O homem sábio não questiona por que existe o sofrimento, mas sim, para que.
“O temor ao Senhor é o começo da Sabedoria”. Livro dos Provérbios, 1.7.
Saulo (depois Paulo) era um injuriador, atroz perseguidor dos seguidores
de Jesus e até cúmplice no assassinato do inocente Estêvão e, para que
reconsiderasse a sua existência, teve de ser derrubado da montaria de oficial
guerreiro, prostrado ao chão junto com o seu orgulho, com a sua arrogância,
ferido e cego pela luz de Deus. Paulo permaneceu cego por bom
tempo. Deus fechou os olhos de Saulo para que ele tivesse mais tempo para
meditar. Desse modo, em seu sofrimento, ele começou a adquirir a
sabedoria.
Saulo, como nós, não chegou a conhecer a Jesus enquanto vivo. Saulo foi
convertido ao cristianismo emergente pouco menos de dez anos depois que Jesus
ressuscitou. Filho de fariseus, Saulo, fiel defensor da tradição dos
fariseus, odiava e perseguia ferozmente aqueles que procuravam seguir o caminho
do Mestre, a Seita do Nazareno, mas quando foi lançado da montaria de oficial
guerreiro e ficou cego - portanto, também, amargou tribulação -, passou
a reconsiderar a sua existência e aceitou o chamado do Altíssimo. Quando paulo fez de Jesus o único objetivo de sua vida, deixou a
condição de pecador e tornou-se um santo homem de Deus. Ao aceitar o chamado de
Jesus, passou da condição de perseguidor a perseguido, de flagelador a flagelado,
bastante flagelado (Ver Segunda Carta aos Coríntios, 11. 23 e seguintes), pois,
a partir daí, dotado de grande sabedoria, passou a se importar muito pouco com
seu corpo e extremamente mais com as coisas do céu. Tão grande foi a sua fé no
Mestre, que passou a agir em nome dele e, tomando posse do poder que provém do
Espírito Santo de Deus, até a mortos ressuscitou e por opção maior entregou-se
voluntariamente à morte pela espada romana!
“Saulo, Saulo, por que me persegues?”.
Chamado do Senhor, nos Atos dos Apóstolos, 9.5.
Assim, também, aconteceu com várias personalidades que chegaram a se
tornar santos homens de Deus vivos. Pequenos homens do mundo, pecadores,
tornaram-se grandes após serem temperados no sofrimento, porque souberam
reconhecer e aproveitar a chance de subir ao navio do Senhor, pela boia da
salvação lançada por eles. Portanto, sabendo-se que o exemplo Paulo foi gravado
nas Escrituras para que todos se beneficiem espiritualmente, aproxime-se do
acolhedor navio do Pai, e aceite a boia que ele lança a você,
agora! Se você tem os olhos marejados de lágrimas de sofrimento, pare,
não busque outras alternativas, mas arrependa-se de seus pecados, busque a
Jesus Cristo e ele enxugará suas lágrimas.
“A mim que outrora era blasfemo, perseguidor e
injuriador, mas alcancei a misericórdia porque ainda não tinha recebido a fé e
o fazia por ignorância”. Conversão de Paulo, em I
Timóteo, 1.13.
O preceito que mais aprecio no Antigo Testamente é esse, que nos mostra que
Deus é realmente bom:
"Mas se o ímpio se converter de todos os
pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e proceder com retidão
e justiça, certamente viverá; não morrerá.De todas as transgressões que cometeu
não haverá lembrança contra ele; pela justiça que praticou viverá". Ezequiel, 18:21
O sofrimento, por si só, não modifica o homem nem para o bem nem para o
mal. O que modifica o homem são as atitudes dele perante o sofrimento. Se não
tiver sabedoria, o sofrimento pode brutalizar a sua alma, como também, se tiver
sabedoria, pode refinar seu espírito, preparando-o para o encontro com o
Criador. Na maioria das vezes, quando o homem passa a sofrer, é quando
procura o Criador com mais esmero, com mais fé, com mais votos, com mais
devoção e esperança. Esses são valores espirituais que se pode obter num
período de sofrimento.
Em primeiro lugar, você deve ter em mente que tem de humilhar-se perante
a extrema grandeza de Deus, do mesmo modo como se humilhou o filho
pródigo, descrito por Jesus na Parábola: “Pai, pequei
contra o céu e contra ti...”.
Lembre-se de que o pai não só perdoou aquele seu filho que preferira as
paixões da Terra ao seu amor, mas também rejubilou-se, promovendo uma grande
festa para o retorno dele, pois antes estava perdido!
“Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos
exaltará”.
Comprometimento do Senhor Deus, em Tiago, 4.10.
Por que orgulho, arrogância e prepotência, se não somos nada?
Em seguida, você deve ter em conta que verdadeiramente errou para com o
próximo e para com o Criador, mas que agora se arrepende de todo o seu coração
de cada um de seus pecados que trouxeram o Demônio e, por consequência, o
sofrimento.
A Palavra de Deus revela que há festa no Céu quando um pecador se
arrepende verdadeiramente:
"Digo-vos que assim haverá alegria no céu por
um pecador que se arrepende, mais
do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento". Lucas 15:7
Pare agora, com sincera humildade, dobre os seus
joelhos, invoque o Espírito
Santo de Deus, converse com o Pai, lave a sua alma com Jesus. Não chore por
seus sofrimentos ou pela angústia por que possa estar passando, mas, sim, chore
por seus pecados, pois esses são as causas de seus presentes males.
Isole-se em lugares aonde não possa ser incomodado, desligue o telefone, ignore
a campainha, faça uma pausa, não tenha pressa e medite profundamente sobre sua
vida em relação ao Senhor. Nesse momento, esqueça-se completamente do mundo e
de todos, em virtude da sua emergente espiritualidade porque esse momento é
extremamente mais importante que todos os seus outros interesses juntos. Faça
um meticuloso exame de consciência e procure analisar e avaliar seus principais
erros do passado, tendo como fundamentos, os preceitos do Evangelho.
Se você deseja, agora, sair do campo da maldição e passar para o campo
das bênçãos de Deus, em primeiro lugar, é importantíssimo que você pare de ter
dó de si mesmo. Faça um voto consciente,
determinado, sincero e obstinado, de que jamais voltará a cometer
os erros que vinha cometendo. Da mesma forma,
faça votos que de agora em diante resistirá a qualquer tentação de Satanás na
tentativa de investir contra o seu novo propósito, agora solenemente
depositados aos pés do Senhor!
Faça como o filho pródigo, descrito por Jesus na Parábola, que no momento de
extrema humilhação e abandono tomou a iniciativa de procurar humildemente o seu
pai e, assim, conseguiu desvencilhar-se das armadilhas cruéis do mundo, para
ocupar um benéfico lugar no campo das bênçãos e do amor do pai. O Pai promoveu
uma festa pela volta do filho. Por esta Parábola Jesus revelou como Deus Pai se
comporta em relação aos que se rebelam e aos que se arrependem de seus erros.
“Mas se o ímpio
fizer penitência de todos os pecados que cometeu, se passar a guardar todos os
meus preceitos e proceder com equidade e justiça, certamente viverá e não me lembrarei mais de nenhuma das iniquidades
que praticou”. O perdão total
do Senhor Deus, em Ezequiel, 18.21.
O Evangelho nos revela que o homem convertido tem de descartar o passado
de pecados e passar a preocupar-se apenas com seu futuro cristão:
“Irmãos, quanto a mim, não julgo ter alcançado a
perfeição, mas uma coisa eu faço: esqueço-me
das coisas que ficaram para trás e vou avançando para as coisas que estão
diante de mim”. Filipenses, 2.13.
“Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro”. Isaías, 43.25.
O filho pródigo, que havia errado muito, também sofreu muito, se bem que
arrependido mas ainda sem sabedoria, relutou em voltar para casa porque achou
que se havia abandonado o seu pai e esbanjado a herança que recebera dele com
os amigos do mundo e com as prostitutas, desonrado, julgou que seria rechaçado
por ele. Mas seu pai, surpreendentemente, ao invés de revanche estava a
esperá-lo cheio de alegria, amor e perdão. Com essa Parábola, Jesus quer
lhe dizer que, a despeito de suas transgressões, o Pai o espera cheio de perdão
e de amor! Vá ao encontro dele! É importante que faça desse momento uma divisão
entre a velha vida, a da maldição, comandada por Satanás, e uma nova vida a ser
vivida, a partir de agora, sob o campo das bênçãos do Senhor Deus Pai.
“Todo aquele que está em Jesus Cristo é uma nova
criatura, passou o que era velho, eis que tudo se fez novo”. Jesus o
único exemplo, em II Coríntios, 5.17.
O mais importante é que você reconheça que errou, no entanto, agora se arrepende de seus pecados, com aquele
arrependimento sincero, que vem lá do seu interior, da divisão da alma e
do corpo, dos recônditos da mente; que faz que passe a renegar e a
amaldiçoar todas as faltas cometidas por toda a sua vida; que faz
que lamente não poder voltar ao passado com a sabedoria que tem agora, para não
mais repetir aqueles pecados.
“Por isso, agora - oráculo do Senhor -, voltai
a mim de todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos de luto. Rasgai
os vossos corações, e não as vossas vestes!”. Cuidados do
Senhor com seus filhos. O Senhor Deus nos exorta ao arrependimento. Joel, 2.12.
Tenha em conta que o demônio está sempre ativo e fará tudo o que puder
para não perder para Deus uma batalha cujo troféu importante é você, por isso,
fique permanentemente em guarda. Porém, se
num momento de fraqueza reincidir em outro erro, a solução é
recomeçar! Dê a volta por cima! Amaldiçoe
aquele momento e não aceite a derrota de modo algum e recomece a validar os
seus votos. Não aceite a permanência do pecado. Não permita que Satanás
vença a Deus uma vez mais, criando pecado, agora por sua culpa.
Quando um agricultor semeia em uma área, certamente o mato também
começará a crescer entre a plantação e, se o agricultor não extirpá-lo logo que
surgir, tomará conta da roça, de tal forma que não será possível carpi-lo sem
danificar a plantação. Se o mato voltar a crescer, terá de ser carpido
novamente até a colheita final. Se você se propuser, decididamente, a lutar
contra possíveis recaídas, elas se tornarão cada vez mais raras e, em certo
momento, perceberá que nenhum agente do inferno conseguirá induzi-lo a qualquer
outra transgressão. Nesse momento, já será detentor da revelação, do pleno
avivamento espiritual, da sabedoria, passará a desfrutar da plena paz de Deus e
o demônio se afastará de você, pois, conforme a Bíblia, ele procura
principalmente os mais fracos de espírito para corromper.
Você perceberá que, quanto mais se aproximar da intensa luz de Deus,
tanto maior será o grau de sabedoria espiritual e quanto mais sabedoria
adquirir, tanto mais procurará a perfeição.
Quando a sabedoria espiritual passar a existir em você, notará que o
amor de Deus passa a ter descomunal importância em sua vida, o amará cada vez
mais e o glorificará permanentemente por tê-lo brindado com a revelação maior,
possível ao homem, e por tê-lo colocado entre os seus eleitos. Regozije-se em
Deus, pois a sabedoria
espiritual é o maior prêmio que um mortal pode obter, pois vale mais que
possuir todas as riquezas materiais da Terra, juntas!
“Conheço as tuas obras. Eu pus diante de ti uma porta aberta que ninguém
pode fechar porque, apesar de
tua fraqueza, guardaste a minha palavra e não renegaste o meu nome”. Promessa do Senhor, no Apocalipse, 3.8.
Se você recair em pecado, o que importa é recomeçar. Demonstre ao Senhor
Deus que, mesmo na sua fragilidade humana, demonstra que o abandono não o
atingiu, porque está lutando, tentando acertar, empenhando-se numa luta
permanente para afastar o mal.
“Entretanto, aquele que perseverar até o fim será
salvo”.
Promessas de Jesus, em Mateus, 24.13.
“Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que
caíram, severidade; mas, para contigo, a bondade de Deus, se nela permaneceres;
doutra sorte, também tu serás cortado”. Romanos, 11.22.
Tenha em conta que nunca é tarde para começar ou para recomeçar! Deus
jamais o abandonará à mercê de Satanás e de seus demônios se perceber o seu
esforço para aproximar-se dele. Deus, que conhece os pensamentos
mais secretos, vai apoiá-lo e lhe dará força espiritual se notar que luta para
não recair em certos pecados, pois só ele conhece a fundo a aflição do aflito.
Você não precisa ser santo para salvar-se, mas, para isso, é necessário
esforçar-se, permanentemente, para santificar-se. Se a morte o pegar
entre um passo e outro, será um dos eleitos de Deus se, mesmo na sua natural
debilidade humana, entre os seus tropeços, esteve sempre a lutar, com garra,
com persistência, com ânimo, na tentativa de vencer o mal!
“Voltai-vos a mim, e eu me voltarei para
vós”. Comprometimento do Senhor, em Malaquias,
3.7.
Segundo um conto judeu, um homem possuía um diamante sem par, sem falha
alguma em seu interior, polido e belíssimo, todavia, só não era perfeito
porque num dos planos possuía uma pequena fenda. Isso diminuía a sua beleza e o
seu valor. O proprietário já havia consultado quase todos os ourives do
reino, entretanto, todos diziam que se fosse lapidado aquela parte da
superfície, o diamante perderia a geometria perfeita de seus contornos e,
consequentemente, o seu valor diminuiria consideravelmente. Contudo,
determinado, continuou procurando uma solução até que um dia encontrou um velho
ourives que lhe disse que poderia resolver o problema. Dias depois, veio
a entregar o diamante ao seu dono. Envolvido por um dos lados com um rico
arranjo de metal precioso, o diamante com defeito foi transformado numa
belíssima e singular joia! Aquele sábio ourives havia utilizado a fenda
para prender fortemente a armação ali! A ranhura da joia, o defeito dela
havia servido para embelezá-la e, consequentemente, para valorizá-la!
Fica aí a grande lição: espelhando-se neste conto, se você
recair, tente tirar proveito dessa fraqueza. Esteja permanentemente atento para
aprender com os seus erros. Tenha em conta uma permanente motivação para tentar
extrair, das suas recaídas, lições que nortearão a sua vida. Nunca desista,
nunca se entregue às transgressões. O que mais importa para Deus é a sua
vontade de acertar, a sua permanente luta contra os anseios e os chamados
mundanos. Se não conseguir vencer uma tentação e recair em pecado, questione-se
sobre qual foi a causa de sua fraqueza e faça votos sinceros que da próxima vez
não mais fraquejará naquele ponto e, assim, lutando contra sua natural
debilidade humana, acabará por encontrar o seu caminho na busca da perfeição.
Faça dos seus erros degraus, nos quais pisará até alcançar Deus: “Está certo, caí dessa vez porque não estava deveras vigilante. Agora que já
conheço esse meu lado fraco, da próxima vez, estarei mais atento para não
recair”. Se você estiver sempre
atento, vencerá qualquer tentação e estará a gloriar-se: “Venci você mais uma vez, maldito Satanás dos infernos!”. O homem justo só tem como único e grande inimigo, o próprio
Satã!
“Não te afastes da minha estrada, nem para a
direita, nem para a esquerda, e prosperarás em todos os teus empreendimentos!”.
Comprometimento do Senhor em Josué, 1.7.
Na sua sabedoria, por seus desígnios insondáveis, o Criador não o fez
tão perfeito quanto os anjos, mas, sim, humano e, como tal, vacilante, débil,
inseguro e suscetível de perfeição, todavia, configurou-o com força própria,
capaz de vencer todos os obstáculos, desde que faça vir à tona essa força e a
utilize para superar quaisquer obstáculos. Portanto, nunca desanime e procure
sempre recomeçar!
“...Toma, portanto, a armadura de Deus, para que possais resistir nos
dias maus e vos manter inabaláveis no cumprimento de vosso dever”.
Preceitos do Senhor Deus, em Efésios, 6.13.
O segredo para se obter o amor maior do Senhor é viver buscando-o a
qualquer tempo: no sucesso, na alegria, no fracasso, na fraqueza, na
dúvida, principalmente após as recaídas a que estamos sujeitos por nossa
natural debilidade. Enfim, em qualquer situação, devemos ficar
atentos para nos manter numa permanente ação de religar-se com Deus Pai,
e esse nosso comprometimento com ele colocar-nos-á no campo de suas
bênçãos! Perante a eternidade, é só o que importa!
Digamos que antes, por muito tempo, você foi um homem de posse, sem
problemas financeiros e desfrutava de boa saúde além de residir num belo lar
com a sua família. Tinha muitos amigos, vivia com honras, promovia festas
e, seguindo a maioria, aproveitava a vida como podia. Até tinha religião
e sempre guardou, em casa, uma Bíblia bem visível, mas, na verdade, nunca se
preocupou seriamente com os preceitos do Senhor nas Escrituras, porquanto, à
sua maneira de ver, não havia maior necessidade. Assim, não tinha sabedoria
para viver estreitamente comprometido com o Evangelho. Então, um dia, de
repente, como a história de Jó, ou mesmo paulatinamente, sem compreender o que
estava acontecendo, viu desabar tudo o que construíra por anos.
Aos poucos, paulatinamente, você foi perdendo tudo o que tinha.
Acabou perdendo, também, a saúde e depois até a esposa. De próspero foi
desabando até a condição de devedor.
Generosas quantias de dinheiro haviam passado por suas mãos, que se bem
gerenciadas poderia proporcionar-lhe maior estabilidade financeira, mas achando
que sempre seria assim, gastou boa parte em atividades dispensáveis e até
pecaminosas e agora, sem poupança, aquele dinheiro veio a fazer bastante
falta.
Como não honrou o Senhor Deus por tudo o que lhe havia concedido, ou seja,
sua prosperidade material não caminhava paralelamente com a prosperidade
espiritual, ele resolveu interferir na sua vida para o seu bem. Portanto, por mais que se negue a aceitar, através do sofrimento o
Senhor Deus manifestou-se, particularmente, a você. Ele também o ama, pois é a sua criação e, por isso, o sacode pelo
sofrimento para que não amargue um mal muito maior, porque esse, além de
medonho, jamais terá fim. Reaja com sabedoria, termine com suas angústias
e, para isso ser possível, deve aceitar a Jesus por sua própria vontade e
escolha! Por mais que pareça incompreensível, até paradoxal, por amor a você e aos seus, o Senhor Deus permitiu que o
demônio “gerenciasse” a sua vida, tomando tudo o que antes possuía,
até a saúde!
Na sua sabedoria, o Criador viu que o apego aos seus bens ou ao seu modo
de vida estava levando-o aos abismos do inferno. Ele sabe que o seu tempo
na Terra, se comparado com a eternidade, é insignificante como um vapor de água
que sai da chaleira e, com dores, chama a sua atenção para que não desperdice o
seu tempo brevíssimo e, bem por isso, extremamente precioso! Ele sabe que o seu
caminho enfeitado pelo demônio da falsa felicidade o levaria ao precipício dos
terrores eternos, extremamente mais graves e mais terríveis do que aquelas
dores que você chora, agora, com tanta mágoa. Sem sabedoria espiritual, com dó
de si mesmo, agora lamenta: “Se eu tivesse
agido daquele outro jeito, nada disso teria acontecido e eu hoje não estaria
nessa lastimável situação, sem saúde, sem dinheiro, sem paz, sem a minha
mulher, e ainda endividado”.
Você se engana. Nada poderia fazer para evitar o que, para você, teria
sido uma tragédia porque, por mais que rejeite essa verdade, você
encontrava-se refém do demônio! Nada poderia fazer contra a
vontade do Altíssimo e, assim, exatamente pelo amor que lhe dedica, concede-lhe
agora, não a desgraça, a maldição, mas na sua desdita a oportuna chance da
bênção em alto grau. Mas só será alcançado pela graça de Deus se você dispuser-se
a atender ao seu chamado, se em você surgir um rasgo de fé, de humildade, de
sabedoria espiritual e de contrição.
Você perdeu tudo, menos o seu orgulho, a sua arrogância e a sua
sabedoria em lidar com as coisas do mundo. Você, inteligente, culto, experiente,
conhecedor da vida, por achar que sabe tudo e se orienta mais pelo
visível, não aceita, de modo algum, e até se irrita quando alguém tenta
interferir na sua desdita, tentando lhe mostrar a verdadeira solução,
principalmente, porque um dos demônios de Satanás está interferindo em
sua vida impondo-lhe o seu domínio. Vocifera quando
alguém, por exclusivo amor por você, se propõe a lhe falar de um tal
Jesus Cristo, um tanto distante de você, mas que pode mudar a sua vida e
trazer-lhe a paz. Se puder conquistá-la, essa será uma paz que jamais
conheceu, porque nem pelo dinheiro que antes tinha, poderia adquiri-la. A
prova disso é que, de repente, todas as suas conquistas se evaporaram, quando,
então, se viu no barco da aflição.
Jesus Cristo já havia dito no Sermão do Monte para ajuntarmos tesouros
no Céu de Deus, pois tesouros na Terra as traças, as guerras e outros
imprevistos consomem, e esse foi o s eu caso.
Por sua concepção humana quanto ao sentido de sobrevivência, ainda tenta
lutar. Entretanto, jamais vencerá, porque está lutando sozinho, sem o poder de
Deus para apoiá-lo e, nesse estado de espírito, estará reagindo
inutilmente. Você reclama que nada dá certo e que o ganha não
rende, como se os seus bolsos fossem furados, mas deve saber que não rende
porque não tem Deus para multiplicar os frutos dos seus esforços!
Debalde, você se debate nas águas em meio ao oceano tempestuoso da vida,
e reluta em prostrar-se diante da glória do Senhor, em deixar de lado a soberba
dobrando os joelhos e, por isso, não consegue atinar com a extrema utilidade da
boia salvadora que ele lhe joga agora pelo sofrimento! Esqueça-se de seu
orgulho, do seu egocentrismo, porque enquanto essas vaidades terrenas
persistirem em sua mente, funcionarão como uma espécie de barreira entre você e
o poder de Deus, pois em hipótese alguma ele ficará em comum união
consigo enquanto não livrar-se da prepotência, pois ele, o Senhor ama quando
nos colocamos como dependentes dele, e se o arrependimento que faz chorar não tomar
conta de você, o demônio não será posto em fuga e as desditas serão
progressivas. Dessa forma, a sua vida continuará a piorar e poderá tornar-se um
inferno definitivo. Na sua atual
insensatez, ainda com resquícios de orgulho pessoal mas com dó de si mesmo, irado
pelas desditas, poderá até blasfemar contra o Criador e, com isso,
temerariamente, poderá rejeitar a sua mão estendida.
Na sua prisão mental, nem percebe que não perdeu tudo ainda porque detém
o rico amor de Deus, pelo qual lhe dá agora uma real chance de redenção. Por seus desígnios
o Senhor não pode se manifestar a seu favor de outra forma que não seja a
presente.
Embora possa não reconhecer, por mais absurdo e paradoxal que se apresente a
situação, saiba que neste momento, ao sapientíssimo modo celeste, apesar do
aparente silêncio de Deus, ele está agindo por você também! Mas, no seu
embotamento mental que o faz dar mais valor às coisas do mundo, poderá recusar
qualquer tentativa de ajuda espiritual de outros, seus irmãos, que se preocupam
com a sua escuridão. No seu estado de inconformismo, de amargura e com
resquícios de orgulho, de prepotência, de ira, de rebeldia e obcecado pelas
coisas do mundo, poderá não perceber que a sua desdita é um chamado do
Altíssimo, e poderá não se importar com aquela boia da salvação que ele,
particularmente, no presente lhe lança. Se assim acontecer, estará
desperdiçando essa fenomenal chance dos céus oferecida, gratuitamente, por
exclusivo amor do Criador a você!
“Ignoras que a bondade de Deus te convida à penitência?
Mas com a dureza de teu coração impertinente acumulas para ti uma herança de
ira (que será a causa
de tua perdição eterna)”.
Advertência do Senhor em Romanos, 2.5.
Se pensarmos, profundamente, sobre o sofrimento na Terra, em relação à
eternidade, chegaremos à conclusão de que deveríamos nos alegrar no sofrimento,
pois esse é breve e habilita à eternidade feliz.
Enquanto você continuar se lamentando das incompreensíveis desgraças
que ocorrem na sua vida, com dó de você, a ponto de parecer que vieram
para ficar; enquanto continuar seguindo a maioria; enquanto não se
desgarrar das coisas visíveis; enquanto atribuir a outros a culpa pelo seu
estado, ao invés de meditar profundamente sobre os seus erros do passado;
enquanto não rejeitar a sua arrogância, a prepotência, o seu orgulho; enquanto
não retirar a máscara do seu semblante; enquanto não esvaziar o seu ego;
enquanto não reconhecer a sua falta de sabedoria que permite entender a relação
entre Deus e o homem e vice-versa; enquanto a simplicidade e a passividade não
regerem os seus atos; enquanto não se lançar ao chão - “por escabelo a
seus pés” -; enquanto não se
arrepender daquelas ofensas ao Senhor e ao próximo; enquanto não aceitar,
plenamente, por vontade própria, a Jesus em sua vida, continuará vivendo essas
atribulações, e poderá estendê-las, e em muito agravá-las, na eternidade!
“”Não habitará a minha casa aquele que procede com
soberba”. Grave
advertência do Senhor, nos Salmos, 100.7 hebreu. 101.7 grego.
No dia em que você aceitar a Jesus em seu coração, incondicionalmente,
fazendo a vontade do Pai, obterá a fé em dose suficiente para que expulse
o demônio do mal que atualmente comanda a sua vida e, por essa fé,
reerguer-se-á totalmente e chegará a ponto de recuperar a saúde perdida, mesmo
depois que venha - em nome de Jesus - a lançar no lixo todos os
medicamentos que estiver consumindo. Como prêmio, passará a viver a plena
paz de Deus, que ainda nem conhece, porque nunca a viveu.
É por isso que sempre tenho muito mais pena
daqueles que, sem Deus, gozam de uma vida de extrema abastança, repleta de
momentos alegres, do que de um infeliz sofredor. A esse, o Senhor
está acenando, e só depende dele aproveitar a chance de tornar-se feliz na
eternidade e até aqui na Terra, se quiser.
Como foi colocado antes, quando estudamos profundamente o Primeiro
Testamento, de Abraão a Malaquias, notamos inconfundíveis indícios
de que a mensagem maior de todos os livros é exatamente esta:
“Eis que vos envio meu Filho com uma boa notícia,
Ele é o meu projeto maior para a vossa salvação. Escutai- o! Esta é a minha vontade!”.
Se você escutar Jesus e o aceitar como o único regente de sua vida,
poderá recuperar a sua tão sonhada paz e nunca mais terá insônia.
Portanto, sem perda de tempo, humilhe-se perante o Senhor Deus. Arrependa-se de
seus pecados. Ore com prostração. Faça conscientes votos de servidão ao Senhor
e ele terminará com suas angústias e o conduzirá por caminhos felizes que levam
a uma felicidade duradoura, aquela que os sábios de Deus buscam incessantemente
e acabam por encontrá-la.
Você saberá que o arrependimento o invadiu, que já pertence inteiramente
a Jesus, que já está agraciado com o alto avivamento espiritual, quando
conseguir emocionar-se durante uma glorificação ao Senhor e quando,
naturalmente, conseguir chorar ao lembrar-se, melancolicamente, dos pecados que
cometeu. Você saberá que Deus já o perdoou quando conseguir comover-se ao ver o
sofrimento de alguém que até então não havia conhecido, principalmente, quando
notar que se importa mais com os outros do que consigo mesmo. Daí em
diante, já será um justo de Deus com direito à eternidade feliz!
“...E tais éreis alguns de vós (grandes pecadores), mas fostes lavados,
mas fostes santificados, mas fostes justificados, em nome de nosso Senhor Jesus
Cristo, e mediante o Espírito do nosso Deus”.
Revelações do Senhor Deus, em I Coríntios, 6.11
Mesmo se tropeçar, não desanime, porque o mais importante é que
continue a lutar, sem esmorecer, para que a palavra do Senhor Deus permaneça em
você, e ele suprirá todas as suas necessidades materiais e espirituais além do
que precisa. Essa é explicitamente promessa é dele aos
justos, e ele nunca falha!
“Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a sua
justiça e todas as outras coisas vos serão dadas por acréscimo”. Jesus, em Mateus, 6.33
Se você tem consciência de que está numa idade
corporal avançada e, por isso, sabe que os seus dias na Terra estão
chegando ao fim e, por esse motivo, chega a pensar que não há tempo para mudar,
para arrepender-se, e que não há tempo para viver os preceitos de Jesus, engano
seu. Mesmo que tenha poucos momentos de vida ainda haverá tempo para o
verdadeiro arrependimento, mesmo porque, se o seu corpo está definhando, o seu
espírito não sofre os revezes da ação do tempo. Jesus deixou latente essa
magnificente realidade, quando perdoou o malfeitor ao seu lado,
justamente na hora da morte dele.
“Ainda hoje estarás comigo no paraíso”. A esse respeito,
elaborei um blog:
Promessa viva de Jesus ao proscrito condenado, também crucificado ao seu
lado que naquele momento reconheceu-o como um justo, como o filho de Deus, por
certo se arrependeu e foi perdoado pela sua vida de crimes. Graças ao seu
arrependimento e humildade foi premiado com o porvir radioso, o céu de
Deus, na eternidade, no Grande Dia em
que Jesus Voltar, quando os Portais do Reino de Deus serão abertos aos mortais!
Nos últimos momentos de sua vida - justamente por ocasião do atroz
sofrimento - aquele bandido judeu teve a sabedoria para aproveitar aquela
chance única e derradeira que o Senhor Deus lhe concedia, pois lhe foi
prometida a Eternidade Feliz.
Mesmo com todas as evidências contra, como ali se apresentavam, pois
Cristo mais parecia um criminoso barbaramente supliciado por seus crimes,
aquele homem reconheceu a divindade dele, apegou-se a ele, agarrou-se à boia da
salvação espiritual e hoje, conforme Jesus, desfruta a eternidade na Morada de
Deus ou dorme o sono dos justos, aguardando o dia do Juízo, quando então
receberá o seu premio eterno. O outro malfeitor,
ligado essencialmente às coisas da Terra e arrogante até na tribulação, passou
pelo mesmo sofrimento sem tirar proveito algum, mas o primeiro tirou
todo o proveito possível, pois atendeu, de pronto, ao chamado de Deus.
Por esse exemplo dos céus, o Espírito Santo de Deus nos revela,
também, que, quanto mais longo tenha sido o tempo de vida pecaminosa de alguém,
tanto mais se torna grandiosa e importante a ação do arrependimento e a
determinação de mudar. Por esse exemplo, o Criador nos mostra que, por ter
aceitado a Jesus, embora o fizesse apenas naqueles instantes finais de sua
vida, aquele criminoso recebeu o mesmo prêmio que receberia, mais tarde,
qualquer dos discípulos de Jesus, que viriam a servi-lo, por décadas,
aplicando-se na prática da Justiça de Deus, promovendo boas obras de caridade e
evangelizando em tempo integral.
Podemos
não entender, a ponto de julgar até injusta essa tese divina, contudo, a
Palavra de Deus é bem clara e explicativa quanto a isso, pois assim está
contida numa bela Parábola:
“Com efeito, o reino dos céus é semelhante a um
agricultor que foi à praça bem cedo, e contratou um grupo de operários
por uma moeda por dia e, na mesma manhã, eles começaram a colher as uvas da sua
vinha, e trabalharam por todo
o dia. Às nove horas da manhã, contratou outro grupo sem
dizer o preço do dia de trabalho. Ao meio dia, fez o mesmo com outro grupo. Às
cinco horas da tarde, quase noite, contratou outro grupo que trabalhou só uma hora, mas esse grupo, bem
como os outros, recebeu por aquela única hora o mesmo valor, o mesmo prêmio
pago ao grupo que trabalhou por todo o dia. Como o primeiro grupo reclamou
da “injustiça”, o patrão retrucou: “Eu quero dar a este
último tanto quanto prometi a ti, ou não me é permitido fazer dos meus bens o
que me apraz? Porventura vês com maus olhos que eu seja bom?”.
(Parábola resumida)
Lições de Jesus, em Mateus, 20.1
Por mais grave que tenha sido o seu pecado será perdoado se o seu
arrependimento for verdadeiro, se em você surgir a determinação de passar a
viver um estreito comprometimento com os preceitos de Jesus. Dessa
forma, a partir desse momento, estará fazendo parte do rebanho das
ovelhas escolhidas do Senhor.
Mas ai de você, já ciente da palavra de Deus, se por apego a qualquer situação
de pecado que lhe traz qualquer tipo de prazer corporal, tentar protelar esse
encontro com ele ou tentar enganar a si mesmo por falta de determinação e
convicção. A Deus não se pode enganar! Se hoje está ciente de que está vivo, o
amanhã você não conhece! Isso é altamente temerário, pois é notório
que a morte pode surpreendê-lo entre um passo e outro, hoje ou
amanhã, por isso, em virtude da eternidade, não
vale a pena se arriscar perigosamente por coisas menores, até insignificantes.
“Lembra-te de como recebeste a doutrina.
Observa-a, arrepende-te e faças penitência. Se não vigiares,
virei a ti como um ladrão, e não saberás a que horas te surpreenderei”. Advertência do Senhor, em Apocalipse,
3.3. Sabemos que o ladrão não marca
hora. Ataca quando menos se espera.
O arrependimento salva. O Criador havia resolvido destruir completamente
a cidade de Nínive com todos os seus habitantes e, para conceder uma chance a
eles, enviou Jonas, mesmo sendo um profeta de atitudes polêmicas:
“Assírios, arrependei-vos de vossos pecados, pois
daqui a quarenta dias Nínive será destruída!”. Jonas,
proferindo o oráculo do Senhor, ao percorrer as ruas da cidade. Livro de Jonas,
3.4.
Os assírios eram homens extremamente impiedosos e violentos, mas creram
nas terríveis profecias de Jonas, se arrependeram, e o Senhor poupou-os.
“Diante de tal atitude, vendo como
renunciavam aos seus maus caminhos, Deus arrependeu-se do mal que havia lhes
reservado e não o executou!”. Livro de Jonas, 3.10.
Por sinal, Nínive
durou, ainda 200 anos.
Ao ressuscitar, evento glorioso, muito mais importante do que possamos
imaginar, mas mesmo assim bem menor que a altíssima importância de sua Morte,
pois por ela REDIMIU A HUMANIDADE, Jesus Cristo se revelou, primeiramente, a
uma ex-pecadora, ex-meretriz, Maria Madalena, uma ovelha perdida que ele
converteu. Como bom filho, Jesus poderia ter aparecido, primeiro, à virtuosa
Maria, sua mãe, ou a um de seus fiéis discípulos, seus amigos de todos os dias
que continuariam a sua obra, mas para legar-nos o exemplo da importância que o
Senhor dedica ao pecador que se arrepende verdadeiramente, ao ressurgir dos
mortos, Jesus se revelou a Maria Magdala ou Madalena. O verdadeiro
arrependimento lava a alma, purifica o espírito e nos
aproxima do Senhor.
“Cantai sua glória, dai graças ao seu santo nome.
Porque sua indignação dura apenas um momento, enquanto a sua
benevolência é para toda a vida. Pela
tarde, vem o pranto, mas, pela manhã, volta a alegria”. Maravilhas do Senhor Deus, nos
Salmos, 29.5 grego e 30 hebreu.
Mas, cuidado: remorso não é arrependimento. Em Lucas, 27.3, há um claro exemplo disso: Judas, vendo Jesus condenado, tomado de remorsos ...suicidou-se.
Pedro, também, na sua fraqueza, de certo modo, traiu a Jesus, mas depois
chorou de arrependimento. Mais tarde, ao receber o Espírito Santo, realizou os
mesmos milagres que seu Mestre, ao passo que Judas Iscariotes se arrependeu da
forma errada por ter entregado a Jesus por dinheiro ou por convicções
políticas. Por isso, continuou nas trevas do remorso e pelas trevas se
enforcou.
Falando em remorso, havia um homem jovem que tinha o costume de dirigir
o seu carro de modo agressivo e veloz. A sua família confiava cegamente nele
porque, sem entender, o achava um hábil motorista, como de fato
era.
Sem problemas financeiros, num belo dia, resolveram viajar de automóvel, e
todos se sentiam seguros, sob sua responsabilidade. Seus dois filhos, pequenos,
que viam nele um herói, sentados no banco traseiro do carro, sentiam-se felizes
e perfeitamente à vontade, porque estavam sob a guarda dele.
Ele até tentou conter os seus ímpetos de tigre ao volante, mas acostumado
a ultrapassar os limites da prudência, e guiando numa velocidade muito acima da
permitida esqueceu-se, ou não levou em conta, de que a segurança daquele
percurso veloz não dependia apenas da sua comprovada habilidade, mas dependia,
também, e em muito, da habilidade e da atenção dos outros ao volante.
Justamente por isso, em consequência de uma manobra súbita de um desatencioso à
frente, desgovernou-se e capotou violentamente o seu carro.
Nesse acidente morreram sua mulher e um dos filhos e o outro ficou
paralítico.
Seu remorso havia começado no momento em que acordou no leito do
hospital e, a partir daí, a sua infeliz vida foi tomada pela dor, pelo
intenso desespero e a compunção passou a corroer a sua pobre existência a
níveis torturantes. Quando acordou, começou a viver um pesadelo que só acabaria
em seu funeral. Não se conformava com o fato de que apenas num momento, o
fio da vida e da morte, havia destruído o seu lar e tudo o que construíra até
ali. Passava todo o tempo maldizendo a si próprio e sua figura o fazia parecer
10 anos mais velho.
Ele lamentava, frequentemente, por ter agido tão sem sabedoria, até
levianamente pois, se julgando exímio motorista, deu mais importância à vazão
do seu ego que à prudência absolutamente necessária para conduzir a sua
família.
A presença do seu filho imóvel sobre a cadeira de rodas provocava
constantes e dolorosas recordações daquele momento trágico. Ah! Se pudesse
voltar ao passado, ao momento do início da viagem fatal, viajaria com muito
mais prudência, pensava constantemente. Mas, como nesse caso não é
possível ter uma nova chance, inconsolável, a cada momento, o atormentava a
lembrança dos seus dois filhos, alegres e sorridentes, que aproveitavam,
felizes, a viagem. Não se resignava, de jeito nenhum, que apenas num
momento impensado tragicamente destruíra o seu lar e tudo o que ele
representava.
No seu inconformismo não conseguia atinar que a tragédia não aconteceu
por mera casualidade, mas havia sido consequência da imprudência e do abuso com
que vinha guiando fazia muitos anos.
Além de perder um bom emprego, ainda arranjara sérias complicações com a
justiça dos homens. Por isso, tal como Judas, um impiedoso sentimento de
remorso o estava levando a níveis torturantes, a ponto de pensar constantemente
em suicídio e, tal como o fraco, já sem lágrimas para chorar, como a querer
castigar-se, acabou por buscar consolo na bebida. O álcool acabou por agravar,
em muito, a sua degradação física e moral.
Mas, para o Criador, esse tipo de arrependimento não tem valor. O
remorso, inconformismo e lamento, cujos malefícios levam à doença do
alcoolismo, às drogas e até ao suicídio, não representam propriamente
arrependimento.
Esse homem poderia ter encontrado a paz se tivesse buscado o perdão de
Deus, diretamente com ele, numa nova vida voltada mais para o espiritual.
Pelo espiritual, arrepender-se-ia verdadeiramente do mal que produziu,
mas conservar-se-ia sóbrio para poder dedicar-se inteiramente ao seu filho
paralítico e ainda encontraria tempo para outras obras de Deus e, por
certo, encontraria a paz que não havia encontrado nem na bebida, é
claro.
Por causa do grave pecado de Davi e Besabá — o segundo rei hebreu da
história de Israel —, o Senhor tirou-lhe o filho, mas ao invés de remoer-se em
pensamentos nocivos que levam à degradação moral, Davi arrependeu-se
profundamente, humilhou-se, mesmo sendo rei, vestiu-se de saco e passou a
escrever Salmos de glorificação ao Senhor e, por isso, foi altamente
recompensado. Por buscar a luz, Davi foi reintegrado ao campo das
bênçãos do Senhor Deus. Não pecou mais, ganhou outro filho, Salomão, e a
confirmação da promessa divina, pela qual de sua prole nasceria o
Messias.
“Senhor, aspergi-me com um ramo de hissope, e
ficarei puro, lavai-me Senhor e ficarei branco como a neve”.
Lamentações de Davi, nos Salmos, 50.9
grego, 51 hebreu.
Sejam quais forem as transgressões dos preceitos de Deus em seu passado,
ele será sepultado se você viver o seu presente e futuro inteiramente
comprometido com o Senhor, permanentemente atento para melhorar, cada vez mais,
a prática dos preceitos bíblicos. Uma boa maneira de fiscalizar-se,
diariamente, é usar o espelho. Olhe frequentemente para a sua própria imagem,
para os seus olhos, e procure perscrutar além do que a figura mostra. Num
meticuloso exame de consciência procure avaliar as ações praticadas
naquele dia pelo protagonista de seu reflexo:
“Veja lá, meu sósia, ontem você agiu errado naquele
assunto, mas hoje não vai errar mais, de jeito nenhum. Essa vida é
muito breve, então, em nome da sua eternidade, permaneça atento!”.
Portanto, tendo em conta você mesmo que o seu atual estado de sofrimento
significa uma bênção do Senhor Deus, dirigida particularmente a você,
para proporcionar-lhe a chance de enriquecimento do seu espírito, é certo que
se o Senhor Deus não houvesse agido assim e, se continuasse a viver uma
aparente situação estável, cômoda, próspera é provável que não se
importaria em procurá-lo da forma conveniente, ou seja, profundamente, de
coração.
Se você tivesse sabedoria espiritual para arrepender-se, antes da
tribulação consolidar-se, pela graça do Senhor, certamente as teria evitado,
mas agora, é sumamente necessário que aproveite essa sagrada chance que ele lhe
proporciona. Volte-se a Deus Pai! Se não reconhecer e não atender a
esse chamado do Senhor, os sofrimentos e as desgraças poderão se repetir
em estados cada vez mais agravados, proximamente ou ao longo do tempo.
Como disse Pastorino: “Se você está
sofrendo é porque está colhendo os frutos amargos das sementes que plantou no
passado”.
“Aquele que semeia em profusão, em profusão
ceifará. Afirmações
do Espírito Santo de Deus, em II Coríntios, 10.6, que vale tanto
para o bem, quanto para o mal.
Em qualquer hipótese, não se lamente consigo mesmo e de modo algum se queixe a outros por uma desdita pela qual possa estar
passando, porque o lamento é
sinal de fraqueza.
“Arrependei-vos, pois o reino dos céus está
próximo”.
Advertência de Jesus, em Mateus, 4.17
Quanto mais você se lamentar, tanto mais o mal se
consolidará porque o demônio gosta dos fracos, pois esses não lhes opõem
resistência. Portanto, mesmo na desventura ou na dor, mantenha a serenidade e
um semblante tranquilo, com o interior confiante daqueles que têm fé, mostrando
que agora, com Deus no coração, você é mais forte do que qualquer mal dos
infernos. Entretanto, se estiver de bem com Deus, se aceitou Jesus, ou seja, se
é praticante do real sentimento cristão, em hipótese alguma aceite o mal.
Renegue a doença, a dor ou qualquer adversidade, porque, renegando
o mal, estará renegando o próprio demônio.
Apesar de seu aparente silêncio, Deus está sempre no controle de tudo,
mas permanece estático. Ou seja: ele não fica a todo momento a interferir nas
coisas da Terra. Segundo seus desígnios, desde Noé ele prometeu não mais
interferir nas coisas da Terra e por isso permanece estático. Para ativar o
poder de Deus para nosso benefício são necessárias duas propriedades: A fé e a
oração.
Estou sempre a comparar Deus a fios de alta tensão. Os fios de altíssima
tensão estão lá no alto das grandes e altas torres. Parecem estáticos, mas
carregam energia suficiente para movimentar grandes cidades. Carregam uma
poderosa força, se bem que invisível, mas essa força não virá até nós com seus
benefícios se não formos até ela buscando pelos fios elétricos a energia que
movimenta tudo em nossos lares. Assim é Deus. Ele, no alto, é invisível e
Todo Poderoso, mas permanece estático: deixa a Natureza correr por si só de
acordo com os parâmetros na Criação, e com homens e anjos criados com autonomia
de procedimentos. Ele não vem até você se não tiver fé suficiente para ativar o
poder dele, necessariamente nas preces, nas súplicas contidas na oração.
Se você quiser a proteção de Deus durante o dia, ative o poder dele a
seu favor e a dos seus. Ore a ele toda manhã pedindo para que o proteja e a
toda a sua família durante as 24 horas do dia e agradeça à noite. O
agradecimento é sobremaneira importante. Quanto a isso, o Mestre disse uma vez: “Curei
da lepra dez, e só tu voltastes para agradecer. Onde estão os outros nove?”. Lucas 17:17.
Com fé, determine a expulsão do mal - que não é nada mais que
eu tomar posse da fé - não aceite a tribulação de modo algum.
porque o mal não é obra do Senhor Deus e, não sendo dele, não pode ser
coisa boa. Se o Senhor permitiu que Satanás agisse, atribulando-o agora, para
seu bem, se for o caso de reincidir em pecados, também deixou claro que no
momento em que verdadeiramente se arrepender e crer no poder de Deus passará a
ter autoridade sobre todos os diabos e, certamente poderá expulsá-los junto com
seus males. Essa autoridade foi legada por Jesus Cristo a todos os que crerem,
realmente, nisso, portanto, não aceite a derrota de modo algum. Você,
como corpo-espírito templo de Deus, é maior do que qualquer demônio. O
seu corpo, templo de Deus, conforme a mensagem dele, não pode ser palco
permanente de atos de amarguras, de angústias, de dores ou de grandes
tribulações!
Se, a qualquer tempo, qualquer situação de desânimo
sobrevier, anime-se, reaja e, quando perceber que nada mais pode fazer
para resolver um impasse, entregue tudo ao Senhor Deus Pai, deixe tudo por
conta dele e partir daí
passe a aceitar como tudo resolvido. Isso é fé, e somente pela fé
virá a definitiva solução! Deus premia todo aquele que tem fé
incondicional nele!
“O Senhor livra os cativos, o Senhor abre os olhos
dos cegos, o Senhor ergue os abatidos...”. Promessas do Senhor,
nos Salmos, 145.7 grego, 146 hebreu.
Agora, Graças a Deus, sinceramente arrependido de sua vida passada,
ponha uma pedra sobre o tempo que já passou e aceite a proteção do Senhor Deus
Pai. Não fique remoendo compunções pelos erros cometidos no
passado. Sinta-se um vencedor que soube acertar a tempo, siga em frente e
esqueça os remorsos. Como homem novo vale muito mais esquecer
e compensar os erros anteriores, realizando obras de amor ao próximo, tal
como tirar alguém do mau caminho, do que se lamentar ou remoer-se em
remorsos. Isso vai mudar, para melhor, a sua vida!
Caim, também, estava muito abatido porque não desfrutava da proteção do
Senhor, diferente de seu irmão Abel e, por isso, o inconformismo e a
inveja o prejudicavam. Contudo, querendo salvá-lo desses atributos
demoníacos, o Senhor alertou-o pessoalmente sobre a importância da
prática do bem para propiciar a bênção:
“Por que estás irado? Por que está abatido o
teu semblante? Se praticares o bem, sem dúvida alguma, poderás
reabilitar-te, mas se procederes o mal, o pecado (o demônio) estará à tua
porta, espreitando-te; mas tu deverás dominá-lo”. Primeira advertência do Senhor, dirigido a Caim, filho de Adão e Eva, em
Gênesis, 4.6 (que infelizmente não foi acatada).
Portanto, desde o início do mundo, as obras
espirituais do justo eram vistas de modo hostil pelo injusto e pelo invejoso.
Não guarde rancores nem ressentimentos de modo algum por quem quer que
seja, nem tampouco ódios de ninguém, embora atos absurdamente maldosos possam
ter sido praticados contra você ou contra os seus, porque, se alimentar o
fogo do ódio, da ira, esses predadores se voltarão contra você.
Odiar alguém é como atirar um punhal contra esse, cuja arma no meio do caminho
voltar-se-á contra o atirador, ferindo-o. O alvo nada sentirá, todavia, o
atirador ficará com sequelas permanentes, corroído por dentro, embora possa não
se dar conta da causa disso.
Conforme Cristo, em Mateus 6.14, evite clamar por justiça, nem pragueje
para a condenação de quem quer seja, não importa qual tenha sido o crime dele,
mesmo que por causa dessa agressão uma gravíssima e irreparável lesão tenha
sido praticada contra você ou contra os seus. Em nome do Perdão que Salva,
não clame pela justiça dos homens, mesmo com a possível
agravante de o criminoso não ter sido condenado pela justiça dos homens - mesmo
porque, a justiça, absolutamente certa e correta, executar-se-á conforme os
desígnios de Deus. E tenha em conta que, pela Justiça de Deus, aquele
ímpio arrogante que hoje ri e debocha, de alguma forma, demore ou não, vai
chorar rios de lágrimas se não se arrepender a tempo, e isso é muito difícil de
ocorrer. . Por amor ao inimigo, como prega o Evangelho de Jesus Cristo, torça e
ore para que a desdita dele se dê ainda aqui na Terra. Deus pode parecer
tardar em suas ações, mas jamais falha em sua Justiça.
Jamais integre o grupo imenso daqueles que desejam a pena de morte como
justiça final. Você só fará a vontade do Pai Nosso se, além de perdoar, ainda
orar por aquele que o prejudicou, mesmo de forma grave, pois essa é uma
recomendação expressa de Jesus. Portanto, retire o arquivo de ódio de seu
coração e deixe todo o resto por conta de Deus.
"Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas
dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu
recompensarei, diz o Senhor. Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe
de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás
brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence
o mal com o bem". Romanos 12:10
É mais importante e altamente benfazejo proceder de conformidade com a
vontade do Altíssimo do que amargar desejos de ódio em seu coração, clamando
por vingança, pois esse sentimento provém de Satã. Jesus disse que quem
não está com ele, está contra ele, quem não ajunta com ele, espalha e, se
você dispuser-se a segui-lo, terá de aceitá-lo junto com a sua Mensagem por
inteiro e viver por ela. Nessa Mensagem há profusões de
exemplos de perdão total, de tolerância até para com os inimigos. Esses são
aqueles que nos detestam ou aos quais detestamos. Jesus tolerou até os que o
supliciaram e zombaram dele mesmo nos momentos em que era torturado. Pela
mensagem do Evangelho, cujos preceitos foram coerentemente vividos por ele até
o seu último instante na terra, por mais difícil que seja, deve esforçar-se, sobremaneira, para amar e perdoar, principalmente aos
que não merecem consideração alguma! A recompensa por isso vai ser
inimaginável!
A tolerância e a passividade geram paz. A tolerância nos leva a
sorrir, a cumprimentar até aos que fazem que não nos vêem e, sobretudo, a amar
até aos que nos ignoram e aos que nos detestam. Pode se bem difícil, mas
devemos nos esforçar para isso.
Lembro-me de que, uma vez, trabalhando numa empresa multinacional
como vendedor externo, tinha um jovem chefe que, apesar de ser no fundo
uma pessoa honesta e de boa índole, vivia quase sempre de mau humor e,
periodicamente, descarregava sua ira nos seus comandados. Talvez agisse
assim porque a empresa não ia bem. Numa dessas crises de raiva, vendo-o lívido,
até branco e com os lábios crispados, demonstrando um momentâneo ódio, naquele
momento, dirigido a mim por alguma falta cometida, calmamente,
inspirado, chamei-o à parte e lhe disse: “Meu amigo, irado deste modo você acaba por
encurtar a sua vida em mais uma semana”. Notei
que ele ficou pensativo e percebi que, a partir daquele dia, se esforçou para
não mais perder o controle emocional. Se eu tivesse discutido e me irritado com
ele, teria, também, perdido uma semana de vida, segundo os médicos, e ele, por
certo, mais uma.
Se estiver sob qualquer tensão, leia o Salmo 90 grego, 91 hebreu,
que é um bálsamo para os aflitos. A palavra inserida ali afirma que
nenhum mal o atingirá, nenhum flagelo chegará à sua casa e, se advir uma
tribulação, Deus o protegerá e o cumulará de glória, pois agora você já
conhece o seu nome!
Lembrando-nos das duas alternativas que Deus deu ao seu povo: bênção ou maldição, somos nós que
atraímos as trevas da desgraça, os sofrimentos, segundo a nossa iniquidade, por
nossa opção entre aquelas duas alternativas propostas por ele. Se
conservarmo-nos de coração puro, fazendo a vontade do Pai, estaremos iluminados
pela luz do Espírito Santo de Deus e, certamente, as tribulações graves
não nos alcançarão! Isso é promessa divina!
“Cairão mil à tua direita, e dez mil à tua
esquerda, mas tu não serás atingido!”.
Promessas do Senhor, nos Salmos, 90/91.
Se você dobrar seus joelhos toda manhã, pedindo naquele dia proteção do Senhor
para si e para os seus, e agradecer toda noite, você poderá bater seu
carro, mas nada de grave; poderá envolver-se em acidentes em rodovias, causados
por outros, mas seu carro não vai se incendiar, como sempre acontece; você não
conseguirá embarcar num avião que vai cair, nem num trem que vai descarrilhar e
por aí afora, pois você pediu por isso ao Senhor e sempre em o Nome do Senhor
Jesus. Não vou comentar aqui, mas por muitas vezes fui livrado da maldade
exatamente porque peço proteção ao Senhor e agradeço todas as noites.
“Jesus disse-lhes: Ide por todo o mundo e
pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, porém
quem não crer será condenado. Estes milagres
acompanharão os que crerem: Expulsarão demônios em meu nome, falarão novas
línguas, pisarão em
serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as
mãos aos enfermos e eles ficarão curados”. Marcos, 16.15 a 18.
O Jesus de hoje é exatamente o mesmo Jesus que viveu em meio ao povo da
Judeia. Não podemos vê-lo, porque não habita mais um corpo de homem, mas
o seu Espírito é o mesmo que vive em nosso meio, perdoando, protegendo,
consolando, realizando os mesmos prodígios. Ele sempre foi e sempre será o
Senhor dos Milagres e da paz permanente!
Quanto ao pecado, dor, arrependimento, perdão e glória, nessa
mesma ordem, Jesus deixou um formidável exemplo de como se
pode sair do fracasso total para a glória, pois legou-nos esse entendimento por
intermédio de uma das mais belas passagens do Evangelho.
A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO
Um jovem, com muita saúde e com sede de aventuras, ofendeu e
magoou seu pai, nobre fazendeiro, ao exigir prematuramente a sua parte na
herança e, abandonando a família aventurou-se pelo mundo. Foi um
inconsequente, pois gastou, numa vida degradante, uma pequena fortuna tirada
do pai. Sem sabedoria, sem experiência e sem malícia alguma para lidar
com as coisas do mundo, conservou diversos “amigos e amigas”, para os quais
pagava as contas, por intermédio dos quais tornou-se um devasso e, como era de
se esperar, foi abandonado e rechaçado por eles quando acabou o dinheiro. E,
assim, desiludido, percebeu que aquele mundo ingrato e traiçoeiro não era o
sonhado por ele. Amargurado, viu-se só, completamente desamparado e, para
piorar, não havia trabalho, porque se agravava uma forte recessão provocada
pela seca prolongada que espalhava fome e miséria.
Um dia, fraco, magro, pálido, maltrapilho e com muita fome, teve de
aceitar o trabalho de tratador de porcos. Não lhe davam comida, portanto, para
não morrer de fome teve de comer dos restos que eram servidos aos porcos.
Se para qualquer um não é nada agradável tratar de porcos e de comer da mesma
comida deles, imaginem, então, o que isso significava para um israelita.
Tradicionalmente, os israelitas têm completa aversão aos porcos, porque,
pela Lei mosaica, os porcos são considerados imundos, impuros e
repugnantes, entretanto, como último recurso de sobrevivência,
aceitou a desdita: os porcos ou a morte por inanição. A comida dos
porcos ou a morte. Era a mais baixa condição possível
de vida para um israelita!
Ele estava tão perdido que a próxima perspectiva que se lhe apresentava
era a morte. Era como um náufrago perdido que estava se afogando e
necessitava de uma boia salvadora! Foi exatamente nessa
tribulação que ele passou a curtir lembranças de sua antiga vida e de seu velho
pai. Passou a cultivar belas lembranças de seu antigo lar, do qual guardava
reconfortantes recordações do amor e do carinho que seu pai lhe dedicara, e a
vontade de voltar invadiu-o de tal forma que, mesmo julgando não ter mais
direito àquele lar como filho - porque considerava perdido esse
privilégio -, tentaria voltar na condição de um simples servo. Deseja isso
porque, naquele momento, até os servos de seu pai tinham um padrão de vida muito
melhor que o dele.
Aquele pobre jovem que antes havia sido um nobre e altivo senhor, se encontrava
extremamente humilhado, desonrado e atuando, obrigatoriamente, como tratador de
porcos imundos.
Ele sabia que estava perdido, e
que a causa da sua desgraça tinha sido o
pecado praticado contra o seu pai e, então, sobreveio o
arrependimento e a humildade. Teve consciência de que gravemente
errou e, por isso, arrependeu-se acompanhando-o a humildade. Aquele jovem
de casta nobre, antes altivo, orgulhoso, propunha-se a ser tratado como um
servo na mesma casa em que fora um nobre! O sofrimento, que o caso dele
era uma bênção, havia quebrado o orgulho, a rebeldia e a arrogância
dele. E, desse modo, esperançoso, voltou à casa de seu
pai:
“Pai, pequei contra o céu e contra ti e já não sou digno de ser
chamado teu filho”. Parábola de Jesus, em Lucas, 15.21.
Mas o pai que o amava muito e que sempre esteve a esperá-lo - pois todas
as tardes ficava a olhar a estrada até o horizonte, na esperança de vê-lo
voltar -, condoído por seu deplorável estado, veio ao seu encontro, abraçou-o,
beijou-o e reconduziu-o à sua antiga casa. Depois, com grande alegria e
com muito júbilo, promoveu uma festa para comemorar o retorno de seu filho que estava
perdido!
Na presente humildade do filho, antes aventureiro orgulhoso, em sua
aflição ele procurou seu pai apenas para ser um dos seus criados, mas esse
trocou seus farrapos por vestes nobres, colocou-lhe um anel de nobre em seu
dedo, o que representou uma nova aliança para com ele. Seu filho havia
desonrado o seu lar, mas como voltara um homem novo, tudo foi esquecido,
pois, pelo grande amor de seu pai, de mendigo foi reconduzido à posição de
nobre! Pela bondade do pai tudo acabou em festa!
O outro filho, ao voltar do trabalho, protestou contra aquela festa que
se destinava ao seu insensato irmão, pois esse havia gastado uma parte dos bens
de seu pai nas farras mundanas; entretanto, seu pai acalmou-o,
dizendo:
“Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que
é meu é teu; convinha, porém, fazermos uma festa, pois este teu irmão estava
morto e reviveu! Tinha-se perdido e foi achado”.
Por que o pai acolheu aquele filho desviado com tanta alegria?
Rejubilou-se porque seu filho havia voltado ao lar e alegrou-se mais ainda
porque sabia que ele havia aprendido uma grande lição de vida: arrependera-se
verdadeiramente e que a humildade o acompanhava. Por não levar em conta os
conselhos de seu pai, levara uma dolorosa lição do mundo; foi
temperado pelo sofrimento, e isso fez dele um novo homem. Estava apagada a sua
culpa. Conforme a Bíblia, há festa no céu quando um pecador se arrepende
de seus pecados e procura, humildemente, o Pai.
“O Senhor não está sempre a repreender; nem eterno
é o seu ressentimento. Não nos trata
segundo os nossos pecados, nem nos castiga em proporção das nossas faltas”. Revelações do
Espírito Santo de Deus, nos Salmos”, 102 grego, 103,
hebreu.
Jesus deixou bem claro, na Parábola do Filho Pródigo, que o
sofrimento é o chamado de Deus, é o aceno dele a
você! Realmente, se visarmos a
promessa dos céus, concluímos, sabiamente, que o sofrimento é uma bênção de
Deus! Não importa quem seja você, se estiver amargando qualquer
tribulação tenha em conta que, por sua imensa bondade, o Senhor Deus está lhe
estendendo a mão, particularmente, agora. Ele quer terminar com o seu
sofrimento e fazer de você um vencedor. Ah! Se você pudesse
tomar conhecimento da importância que ele lhe dedica! Por certo,
aceitaria a sua mão estendida, mesmo que se encontre em deplorável estado
espiritual.
O filho pródigo, até por ignorância, havia abandonado o campo de ação
das bênçãos do para aventurar-se num mundo incerto pelo qual foi levado a
afundar-se nos estágios mais depravados do pecado, e essa condição foi levado à
degradação pessoal. Por bom tempo, enquanto aproveitava o que o dinheiro
podia comprar, não sentiu falta do lar e da proteção paterna, mas quando acabou
aquele dinheiro que viera de seu próprio pai, de repente, viu-se só e desamparado
e foi tomado pelo desespero. De rico e nobre, havia se tornado um desonrado
farrapo humano. Nesse estado,
teve de amargar um tempo de maldição.
Considerando-se, ainda, a Parábola do Filho Pródigo, da mesma forma que
o pai ficava todas as tardes a olhar a estrada que conduzia à fazenda esperando
ver o retorno daquele filho perdido, creia que Deus aguarda o seu retorno, a
sua conversão com abraços e beijos de Pai amoroso. Se você tiver se
arrependido verdadeiramente de seus pecados, o Senhor guarda para você, se
quiser, as sandálias, o anel e a túnica do filho pródigo. São
vestimentas de um príncipe, espiritualmente falando, porque se Jesus,
Filho de Deus e Rei do Universo, claramente declarou ser seu irmão, então,
naturalmente, você, que mantém um verdadeiro comprometimento com os preceitos
evangélicos, é um legítimo príncipe, não importa a sua condição social, o seu
problema, a sua raça, a sua idade ou a sua aparência física! Portanto,
receba o anel da Aliança de Deus, destinada a você também, e honre essa
Aliança!
“Todo aquele que faz a vontade do Pai é meu irmão”. Jesus, em Mateus, 12.47.
“... e achareis o repouso para vossas almas,
porque meu jugo é suave e meu peso é leve”.
“Enxugará toda lágrima de seus olhos, e já
não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira
condição”.
Promessas do Senhor Deus, no Apocalipse, 21.4.
O Senhor de Abraão legou-nos vários exemplos de como perdoa qualquer um
que se arrepende verdadeiramente. As Sagradas Escrituras registram várias
passagens que narram como grandes pecadores foram perdoados, depois de sincero
arrependimento. Um deles foi Davi, um protegido de Deus, o
brilhante rei hebreu, que também caiu em tentação. Conforme o
profeta Natã, mesmo que Davi pudesse contar com os favores de inúmeras damas da
corte foi tomado por uma insensata paixão carnal, pois se tratava de uma
mulher casada. Pela prerrogativa do poder e pela longa ausência do marido
da bela Betsabé, foi fácil para Davi praticar o adultério com ela, não só por uma
vez. Colocando-se como rei e juiz, em nome da paixão carnal, Davi,
traindo a seu Deus, tramou a morte de Urias, seu oficial, um homem nobre e
dedicado a ele.
Vejamos quantos pecados podem ser praticados por consequência de um só:
por decorrência de uma paixão, Davi acabou cometendo adultério e para alimentar
essa paixão, agravou, por várias vezes, a Lei de Deus pela destruição da
família dela, pela mentira, por assassinato, pela traição, pelo despotismo,
pela impiedade e ingratidão porque Urias, além de fiel oficial combatente, era
um homem justo, fiel e bom. Além de tudo isso, ainda houve o pecado por induzir
outros a erro grave, tanto daquele general que, por orientação de Davi, mandou
o marido de Betsabé para a linha de frente para que morresse, quanto da própria
Betsabé, porque era sua súdita e tinha domínio sobre ela. Além disso tudo, Davi
e Betsabé pecaram gravemente por trama e mentira ao tentar atribuir a Urias a
gravidez dela. Curiosamente, hoje, aquele ato se chamaria formação de quadrilha
e assassinato planejado e executado por motivos passionais.
Após a visita do profeta Natã, portador da palavra do Senhor, que além
de estar ali para acusá-lo do grave crime que o havia afastado
dele, era também portador de uma profecia trágica: o seu filho com Betsabé
adoeceria e morreria! E assim aconteceu. O Senhor Deus de Abraão
chamava Davi para si pelo sofrimento, para que houvesse o arrependimento. Davi,
reconhecendo o seu grande erro, o seu gravíssimo crime, rasgou as suas vestes,
lançou-se ao chão (por escabelo a seus
pés), e chorou por vários dias de dor pela morte do filho e de
arrependimento por causa do seu terrível pecado. O Senhor o havia
cumulado de glória e poder, mas um desejo insensato levou-o a pecar
gravemente. Pela glória e bênção de Deus, de humilde pastor Davi
chegou a rei de seu povo, mas, insensatamente, o havia traído.
“Senhor, aspergi-me com um ramo de hissope, e
ficarei puro, lavai-me Senhor e ficarei branco como a neve”.
Lamentações de Davi, nos Salmos, 50.9 grego,
51 hebreu. O sofrimento de Davi serviu para aproximá-lo novamente do
Senhor.
O Senhor sempre perdoa os verdadeiros arrependidos e, na sua bondade, além de perdoar a Davi, premiou-o ao concedeu-lhe
outro filho com Betsabé. Esse homem, chamado Salomão, tornar-se-ia o rei
mais sábio e abastado de todos os tempos, o seu reinado seria de paz e, para
fechar a bênção com chave de ouro, confirmou que, de sua linhagem, haveria de
nascer o Messias. Davi foi perdoado porque, com humildade, prostrou-se
ao chão e, antes, despiu-se de suas vestes reais e vestiu-se de sacos - símbolo
da humildade -, profundamente arrependido e desolado por ter ofendido ao Senhor
Deus de Abraão, que a tudo lhe havia concedido, gratuitamente.
“Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele
vos exaltará”.
O ímpio é progressivamente tomado por demônios e, por esse motivo,
produz barbaridades cada vez mais agravadas. O ímpio preocupa-se somente
consigo mesmo, ofende e agride o próximo e tem prazer maléfico nisso. Quanto
mais males consegue espalhar, mais o seu coração fica endurecido e, tomado pelo
demônio, passará a odiar até aqueles que se prestam a salvá-lo da morte
definitiva e, por isso, conservar-se-á afastado de Deus. Porém, quando
algum desses, por qualquer motivo, consegue receber a graça do verdadeiro
arrependimento - quase sempre resultado de sofrimentos, tal como o caso de Davi
-, sai do círculo de domínio de Satã e passa a pertencer ao rebanho do Bom
Pastor, há festa entre os anjos do céu. A partir de seu arrependimento, passará
a proceder completamente diferente das suas ações anteriores. De
agente de Satã, passará a ser agente das causas de Deus e será invadido pelo
sentimento cristão que tem por norma agir por amor ao semelhante.
Quando um grande pecador é tomado pelo verdadeiro arrependimento e passa
a viver a plenitude da palavra do Senhor, obterá muito mais merecimentos
espirituais do que outro que sempre se achou um religioso, que foi um assíduo
frequentador do templo, mas que nunca viveu verdadeiramente a palavra e, por
isso, conservou-se na condição de um permanente cristão morno. Enquanto
aquele pecador arrependido sai da condição de frio para a condição de cristão
quente, o outro, morno, por estar constantemente a enganar-se, apenas vegeta.
Nas Escrituras, Deus abomina o cristão morno.
“Conheço as tuas obras: não és frio nem
quente! Oxalá fosses frio ou quente! Mas como és morno, nem frio, nem
quente, eu te vomitarei de minha boca!” · Justiça do Senhor, no Apocalipse, 3.15.
Há uma ótima fábula, na qual Deus pediu a um anjo que lhe trouxesse, da
Terra, a coisa que julgasse mais importante. Depois de várias tentativas,
o anjo finalmente acertou: trouxe lágrimas de arrependimento de um
pecador!
“Digo-vos, haverá mais júbilo no céu por um
só pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos, porque eles não
necessitam de arrependimento”.
Revelações do Senhor, em Lucas, 15.7, revelando, também, a particular
importância de cada um perante Deus, tanto do justo quanto do pecador..
Repetindo: é pelo sofrimento que Deus o chama, portanto, se
está se defrontando com um problema grave, não importa qual seja; se está
imobilizado numa cama ou numa cadeira de rodas; se está angustiado,
desesperado; se está com uma doença considerada incurável para a
medicina; se está amargando um desemprego prolongado; se está necessitado; se
está com outros tipos de problemas graves; se está preso por cadeias físicas ou
vivendo uma vida degradante, mesmo que tenha decaído tanto, a ponto de
“morar” na rua, por mais paradoxal e incompreensível que possa parecer, pode ter a certeza de que você é um felizardo. Mas para que receba
os frutos disso, é necessário que tenha plena consciência de que isso é um
chamado de Deus Pai, especialmente a você, para que aceite a Jesus, o Filho, em
seu coração!
Alguns, infelizmente, não compreendem isso e ao defrontarem com graves
problemas, sem estrutura espiritual acabam por tentarem resolver os problemas
dando cabo de sua vida. Orientando-nos pelas Escrituras, perante Deus,
concluímos que essa é a pior das alternativas, pois na maioria dos casos, além
de matar-se poder trazer vários tipos de problemas aos familiares. "Resolveu"
seu caso, mas causou sofrimentos em outros. Pura Covardia.
Se você se encontra angustiado, reaja meu irmão! Se o
Senhor se manifesta a você pela tribulação, pode ter a certeza de que esse é o
único modo de chamar a sua atenção para que não amargue um mal extremamente
pior, e em tempo muito maior. Deus o ama e quer salvá-lo!
Assim ele fala consigo e está permanentemente pronto para ouvi-lo!
Em hipótese alguma desperdice essa chance provinda diretamente do Espírito
Santo de Deus, oferecida a você para que se reconcilie com ele! A
sua dor é o despertador da vida, acorde! Para seu bem, é importantíssimo
que entenda isso!
Pare, agora, e faça um meticuloso exame de consciência e questione todos os
seus procedimentos até hoje, por toda a sua vida! O Evangelho de Jesus é
a melhor diretriz que pode nortear um profundo exame de consciência! Por
isso, é absolutamente necessário que faça por conhecê-lo inteiramente! Foi o
Senhor Deus quem disse:
“Eu repreendo e castigo àqueles a quem amo. Reanima,
pois, o teu zelo, e arrepende-te”. Advertência do Senhor Deus, em
Apocalipse, 3.19.
Assim como na Parábola do Filho Pródigo, o Senhor Deus Pai pode
substituir a dor, a sua desdita seja qual for, pela glória, pois
ele detém o Poder Infinito, a tudo pode e tudo sabe. Não foi
ele quem criou os céus e a Terra? A Terra, mesmo sendo gigantesca em sua
dimensão está para o Universo menos que um grão de areia está para a
praia.
Mesmo com a incrível grandiosidade das realizações do Criador, existem
alguns que contestam a existência de Deus, todavia, a maioria desses
insensatos materialistas se curva perante ele quando percebe a morte se
aproximar, quando consegue ter essa oportunidade. O famoso Voltaire, um
inteligente e sábio do mundo, era um homem que vivia preocupado apenas com as
coisas materiais e ironizava as espirituais, no entanto, na hora da morte
clamou pela presença de um padre católico, a única opção na época. Seus amigos,
julgando isso ridículo, também incrédulos, não o atenderam.
Se passarmos ao plano do Universo infinito, cada nova galáxia descoberta
vem confirmar, ainda mais, o imenso poder do Criador! Bem disse um
general que, nas trincheiras de guerra, no front - a um passo da eternidade -, não existem ateus.
“Senhor, vossos feitos são tão
extraordinários que, mesmo a nossa mente privilegiadíssima em imaginação
infinita, nem por imaginação, conseguimos alcançar a real e
efetiva obra de vossas mãos”.
Numa empresa de grande porte, dificilmente um pequeno operário poderá
dirigir uma só palavra ao presidente da empresa, e vice-versa, porque aquele se
posiciona num plano bem superior, no qual, se fosse possível alcançá-lo, teria
antes de convencer diretores, assessores, gerentes e chefes. Se tudo isso
fosse viável, ainda assim, haveria a inconveniência de ter de aguardar um
espaço na agenda do presidente. Além disso, embora se dispusesse a
atender o humilde operário, e mesmo que esse fosse um funcionário exemplar,
poderia, facilmente, dizer-lhe não. No entanto, no caso do Presidente
absoluto de todo o Universo, o Senhor dos senhores, acontece exatamente o
contrário: ouve-o imediatamente; não necessita de assessores ou intermediários;
nunca diz não aos que se comprometem verdadeiramente com os seus preceitos e
declarou, taxativamente, conforme Mateus 5, e dá provas disso frequentemente, que prefere atender os pequenos, os humildes de coração, os simples e os
arrependidos e os atende no lugar em que estão.
O Senhor renega os estados pecaminosos, arrogantes, orgulhosos e
exibicionistas de uma parte dos homens. Mas, na sua bondade que transcendente
-, pois pelo Salmo 103, hebreu, revela que não nos trata segundo os
nossos pecados -, sempre concede uma chance real a esses, pois permite que o
demônio os agrida com diversos tipos de tribulações para quebrar o seu sentido
de superioridade sobre os outros, também seus filhos. Por isso, como
disse, se estiver amargando a dor de uma grande tribulação, saiba que se trata
de uma importantíssima chance de felicidade eterna concedida por Deus,
dirigida especialmente a você! Não passe por isso sem proveito
algum!
“Hei de livrá-lo e o cobrirei de glória”. Salmo 91-91
Tenho conhecimento de três dignos pastores evangélicos que agora
vivem tendo em vista o amor ao próximo, contudo, antes, eram bandidos
assaltantes, sequestradores e assassinos. Foi justamente na angústia
dos grilhões da prisão que, ao receberem uma Bíblia e ao estudá-la,
cada um a seu tempo, passaram a reconsiderar a sua existência e aproveitaram a
boia que o Senhor lhes jogava. Pela graça do Espírito Santo de Deus se
arrependeram inteiramente de seus pecados e se converteram ao real sentimento
cristão. Depois, querendo, de alguma maneira, repassar a revelação que
obtiveram pela graça de Deus, tornaram-se difusores do Evangelho.
Além do ambiente pesado das prisões, também os velórios, os cemitérios e
os hospitais são lugares nos quais nos vem a lembrança forte da necessidade de
reconsiderarmos a nossa existência.
“Melhor é ir para a casa onde há luto do que para a
casa onde há banquete. Porque é ali que se vê aparecer o fim de todo homem, e
os vivos nele refletem”. Eclesiastes, 7.2.
Quando um homem (uma mulher) procura um emprego, dificilmente será
contratado se for um ex-presidiário, porque o empregador estará a duvidar de
que esteja realmente regenerado, pois não pode penetrar em seus
pensamentos. Com Deus, é diferente, ele perscruta o mais íntimo
pensamento e sabe quando o arrependimento é autêntico. Sendo assim, elege e
premia o verdadeiro arrependido por mais grave que possa ter sido o seu crime.
Conforme a Bíblia, o Senhor não poderá perdoá-lo se não se arrepender
verdadeiramente de seus pecados. O próprio Cristo ensinou-nos a
dirigirmo-nos diretamente ao Pai, na procura do perdão, na oração mais
importante da Bíblia: “Pai, perdoai-nos as
nossas dívidas na mesma medida que perdoamos aos nossos devedores”.
Embora seja difícil perceber - porque normalmente somos impelidos
a dar maior importância ao visível -, o Senhor do Universo se preocupa,
particularmente, com você. Ele quer que você seja feliz, também, na
Terra. Na sua magnanimidade o Senhor quer e pode atendê-lo se quiser, mas para
isso tornar-se possível é necessário que creia incondicionalmente no poder dele
e aceito seu chamado. Ele aguarda a todo o momento que o procure,
que o busque, porque, por seus desígnios insondáveis, criou-nos com a
autonomia de escolha. Portanto, Deus só atende a quem o buscar carregado
de arrependimento, de humildade e com o coração dos simples. Orgulho,
soberba e arrogância não combinam com temor a Deus, assim ele rechaça
quem os pratica.
“Em verdade vos declaro: Se não vos transformardes
e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no reino dos céus”.
Revelações de Jesus, em Mateus, 18.3. Revelando que as crianças, não só
são puras, inocentes, passivas, sem julgamento, mas elas são, também, sempre
dependentes dos adultos e, por isso, os que querem salvar-se devem ser sempre
dependentes de Jesus.
A Parábola do Filho Pródigo nos deixa mais uma produtiva lição: mesmo amando muito o seu orgulhoso e rebelde filho, o pai não foi atrás
dele, mas aguardou, pacientemente, que ele aprendesse apanhando do mundo.
Esperou que seu filho crescesse, interiormente, com seus próprios erros e
tribulações e voltasse dotado de sabedoria e com o coração dos simples.
Por conhecer os nossos pensamentos Deus conhece o arrependimento sincero,
pois o nosso cérebro, infinito em imaginação, foi criado, também, para manter
uma permanente ligação com ele, porque é exatamente da nossa mente
carregada de fé, daquela fé que produz a certeza de que já conseguiu, que
captamos o poder de Deus reservado aos homens de boa vontade. Essa
promessa está registrada em todos os livros das Sagradas Escrituras,
principalmente na renovação da sua Aliança, agora destinada a todos os
povos: Jesus Cristo!
“... Aquele que sonda os rins e o coração”.
Preceitos do Senhor, no livro de Apocalipse, 2.23.
“Aquele que crê em mim, fará as obras que eu
faço...”.
“Se tiverdes fé como um grão de mostarda... nada
vos será impossível”.
O arrependimento verdadeiro induz à ação. Por exemplo: se alguém cometeu
crimes contra seus semelhantes, em graus graves, irreversíveis,
irreparáveis, porém, depois convertido, verdadeiramente arrependido,
procura buscar a Deus. Ao aproximar-se dele, adquirirá a sabedoria que fará com
que o arrependido, completamente impotente para reparar os seus erros
anteriores, passe a exercer qualquer tipo de trabalho voltado para o bem
de qualquer próximo necessitado, de comunidades carentes ou como voluntário em
grupos de dedicação filantrópica.
O verdadeiro arrependido, por seu avivamento espiritual emergente,
sentirá a necessidade de compensar, de alguma forma, a sua anterior vida
predatória. Naturalmente, notará que será necessário doar-se, de alguma
forma, por amor ao seu semelhante, porque só assim se sentirá reconfortado verdadeiramente.
Agrediu os seus irmãos, no entanto, profundamente arrependido,
naturalmente sente que o simples ato de arrepender-se não é insuficiente e quer
mais. Se antes prejudicou e destruiu, agora quer produzir; quer compensar os
seus crimes de alguma maneira. Sentirá que somente as orações e votos a Deus
serão procedimentos incompletos e, se ainda tem tempo, saberá aproveitá-lo, ao
máximo, para enriquecer, ainda mais, o seu espírito.
Sua emergente sabedoria o fará concluir que é muito cômodo limitar-se apenas a
pedir perdão e a frequentar templos. Pelo estudo da palavra saberá
que Deus o perdoou, e a sabedoria que adquirirá, na busca a ele, fará que
responda ao seu amor, ao seu perdão, da forma mais concreta e
produtiva: agindo, de alguma forma, por amor ao semelhante. Só
assim estará efetivamente demonstrando o seu amor ao Pai, conforme está claro
em sua palavra, meticulosamente explicitada em Mateus 25.31 a
40.
“Por que estás tão irado? Por que estás tão
abatido? Se praticares o bem, sem
dúvida alguma poderás reabilitar-te, mas se procederes ao
mal, o pecado (o demônio) estará à tua
porta, espreitando-te, mas tu deverás dominá-lo”. Primeira advertência do Senhor, em Gênesis, 4.6 (que,
infelizmente, não foi acatada por Caim).
O perdão instantâneo está claramente revelado em Lucas 23.40: dois
malfeitores estavam sendo imolados ao lado de Jesus. Cristo, o Justo,
sofria pelo peso de todos os pecados do mundo, mas aqueles dois sofriam por
causa de seus crimes. Estavam em desgraça. Um deles, não crendo na
divindade de Jesus de Nazaré, dirigiu-se a ele de forma zombeteira: “Se és mesmo o
Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós”, entretanto, o outro,
demonstrando humildade, reconheceu a Jesus como o Messias de Deus, e é certo
que em sua presença arrependeu-se de sua vida pecaminosa. Graças a isso
foi perdoado, porquanto o Filho de Deus prometeu:
“Hoje mesmo estarás comigo no paraíso”.
O perdão foi instantâneo. Deus apagou toda uma vida de pecados cometidos
pelo malfeitor, apenas num momento, nos instantes de fé e de sincero
arrependimento! O outro bandido, também crucificado ao lado de Jesus, teve o
mesmo ensejo de ganhar a promessa futura do céu, todavia não o aproveitou e,
nesse momento, lançou fora a grande e única chance de uma eternidade
feliz! Segundo II Tessalonicenses os dois ladrões estão dormindo,
aguardando a Ressurreição, mas somente um deles alcançará o Reino de Deus no
Grande Dia da Volta de Jesus.
Infelizmente, muitos passam pelo sofrimento, sem
tirar nenhum proveito dele. Se você está sofrendo,
lembre-se de que agora tem as mesmas chances de salvação que teve aquele
segundo bandido crucificado ao lado de Jesus, que também viveu a sua
oportunidade real exatamente durante o sofrimento, mas pela sua incredulidade,
pela sua ignorância, pelo orgulho a deixou passar em branco. De coração endurecido, cheio de rebeldia e rancor, o malfeitor não pôde
reconhecer a mão de Deus, estendida também a ele, mesmo estando bem ao
seu lado. Portanto, não incida
no mesmo erro, e aproveite essa grande chance provinda diretamente do mesmo
Deus que também lhe estende as mãos, oferecendo-lhe, gratuitamente, a sua bênção tentando livrá-lo dos
grilhões nefastos da maldição!
“Eu vos dou a minha paz”.
O arrependimento é a resposta ao chamado de Deus que premia aquele que
lastima até desesperadamente não poder retornar ao passado com a consciência
cristã que adquiriu pela graça de Deus para não repetir os mesmos desatinos que
praticou. O verdadeiro arrependimento é aquele que dá, ao arrependido, a
certeza de que jamais voltará a infringir a Lei de Deus. A esse, Deus
concederá a paz, a sua paz, a verdadeira paz que todos procuram, mas,
infelizmente, poucos conseguem tomar posse dela, porque desconhecem
a fórmula para tal privilégio.
A plena paz e a felicidade perene são privilégios gratuitos
concedidos pelo Espírito Santo de Deus àqueles que mantêm um estreito
comprometimento com os seus preceitos, contudo, muitos tentam buscar alegria,
felicidade e paz nas circunstâncias mundanas. Procuram a paz nas conquistas
materiais, nas drogas, nas paixões, no sexo, nos jogos de azar, nos horóscopos,
nas astrologias, nos videntes, nos gnomos, nas cartas, nos búzios, nos tarôs,
nas simpatias, nas pirâmides, nos bibelôs, elefantes ou corujas; nas yogas, na
macumbaria, nos terreiros da umbanda, nas iemanjás, nas benzedeiras, nos gurus,
nos enganadores bruxos e bruxas da TV e do rádio. Tentam buscar a paz, também,
nas almas do outro mundo; nas “interações” entre mortos e vivos.
Tentam, também, buscar a felicidade nos homens, nas mulheres, no dinheiro, no
poder, nos ídolos humanos; nas filosofias da Nova Era, nas mesas brancas
e nas seitas estranhas à Bíblia. Mas com tudo isso não conseguem
encontrar a verdadeira paz, porque essa provém de Deus, e ele abomina tais
coisas:
“...Não se ligue o homem à adivinhação, à
astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo ou à evocação
dos mortos”.
Advertência do Senhor Deus, em Deuteronômio, 18.10, que nos revela
a repulsa de Deus aos que invocam espíritos de pessoas mortas. Mediante a
revelação acima, é fácil concluir que Deus se refere a qualquer pessoa morta,
excetuando-se, exclusivamente, é claro, Jesus Cristo por sua divindade. Deus
pretende e merece ser o único Espírito a ser invocado.
Em Atos dos Apóstolos, 16.16 a 19, está claramente caracterizado que
adivinhação é coisa de demônios.
Para merecer as bênçãos do Senhor é necessário que você se reconcilie
com qualquer pessoa à qual tenha ofendido, por mais penosa que possa ser essa
ação. Um consciente pedido de perdão a um semelhante, por qualquer rusga
anterior, demonstrará, no mínimo, a humildade que antes não possuía, além da
sabedoria. Peça perdão ao seu semelhante e, caso não o receba, de acordo com as
Escrituras a sua parte já terá sido cumprida. Na própria oração que Jesus nos
ensinou há um forte apelo ao perdão:
“Perdoai as nossas dívidas na mesma medida
que perdoamos os nossos devedores”.
Ore constantemente e jejue de vez em quando. Leia as Sagradas
Escrituras (estudando, refletindo, meditando, raciocinando o
conteúdo por inteiro de um texto) , principalmente os
livros do Evangelho e, assim, descobrirá imensos tesouros que enriquecerão
sobremaneira a sua vida. Sobretudo, pratique os ensinamentos de Jesus,
porque as palavras dele são as diretrizes da salvação que vêm, pela Bíblia,
direto do Espírito Santo de Deus, a você! Pratique os preceitos contidos
nas Escrituras, principalmente os do Evangelho, e passará a viver uma paz
jamais sonhada - eu e muitos somos testemunhas disso - e nenhum mal o
atingirá novamente. Contudo, se algum mal o atingir, Deus o livrará, pois
são dele as promessas:
“...Pois que se uniu a mim eu o livrarei,
E o protegerei, pois conhece o meu nome.
Quando me invocar, eu o atenderei,
Hei de livrá-lo e o cobrirei de glória...”. Promessas do Senhor Deus, nos Salmos, 90/91
As últimas palavras de Jesus na Terra traduzem uma promessa que se
tornou um legado imensurável:
“Estes
milagres acompanharão os que crerem: Expulsarão demônios em meu nome, falarão
novas línguas, pisarão em serpentes e, se beberem algum veneno mortal,
não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados”. Revelações do
Espírito Santo de Deus, pelas palavras de Jesus, em Marcos, 16.15.
“Permiti, Senhor de bondade, que eu
volte na condição de vosso servo mais humilde. Acolhei-me com vossa
bondade e serei o vosso servo mais dedicado!”.
Se você é um cristão católico, um cristão ortodoxo ou um cristão
evangélico que vai à igreja aos sábados ou aos domingos mais pela obrigação do
comparecimento semanal ao templo do que pela sincera vontade de estar numa
reunião na qual Deus disse estar sempre presente, está tentando enganar-se
acreditando que honra a Deus o suficiente. Na verdade, você se encontra em cima
do muro de onde, temerariamente, poderá pender e cair para o lado de
Satanás. Saia de cima do muro. Chegou a hora de renascer em Cristo antes
que seja tarde. Ser cristão fiel é viver o cristianismo em todas as horas do
dia em que o cristão estiver acordado.
“... Renunciai à vida passada, despojai-vos
do homem velho e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de
Deus, em verdadeira justiça e santidade”. Preceitos do Senhor, em Efésios,
4.22.
“Depois, Jesus começou a censurar as
cidades onde tinha feito grande número de milagres, por terem se recusado
a arrepender-se: “... No dia do Juízo haverá menos rigor para Sodoma do
que para ti”. Preceitos
de Jesus, em Mateus, 11.20.
O povo dessa cidade viu a manifestação da divindade de Jesus
prodigalizada por seus milagres e, mesmo assim, não creu nem se arrependeu,
portanto, ele disse que terá de ser mais castigado do que os povos de
Sodoma. Sodoma, Gomorra, os povoados próximos e os seus habitantes haviam
sido aniquilados por Deus, pelo fogo. Conforme Mateus, 11.20, aquele que
renegar a Jesus Cristo após tê-lo conhecido, estará desprezando uma
dádiva do Espírito Santo de Deus e, assim, por seu pecado, amargará, eternamente,
o inferno!
“Conserva o que tens, para que ninguém tire a tua
coroa”.
Advertência do Senhor Deus, no Apocalipse, 3.11.
“Se crerdes, vereis a glória de Deus!”. Maravilhas de Jesus, em
João, 11.40.
Waldecy Antonio
Simões. walasi@.uol.com.br
Livre para publicações, desde que o texto não seja modificado
Eu, Waldecy Antonio Simões,
internauta ativo na propagação da Palavra de Deus, pertenço a uma das
398 congregações pelo mundo que santificam o sábado como o Dia do Senhor,
portanto somos os remanescentes que não aceitaram a subserviência aos papas
romanos de tantos erros, servos de Satanás. Siga o Link:
http://gospel-semeadores-da.forumeiros.com/t12521-todas-as-igrejas-que-guardam-o-sabado.
“Ainda que o número dos filhos de Israel seja como
a areia do mar, o remanescente é que será
salvo”. Romanos 9:27
Evangelho, a Palavra Viva de
Deus, nos exorta ao sofrimento na busca da Salvação na Eternidade.
Quem conhece, de fato, o Evangelho,
sabe que sem tribulações não há salvação na eternidade. Por isso mesmo que
Jesus afirmou que é quase impossível aos abastadas se salvarem, pois já tiveram
a sua recompensa na Terra, enquanto vivos. Preferiram a doce vida, o poder e prestígio que o dinheiro concede a viver os preceitos de Jesus, pois por esses as tribulações fazem parte ativa o Caminho Apertado e a Porta Estreita por onde só podem passar os abnegados cristãos.
“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela”. Jesus, em Mateus 7:13
“E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida eterna, e poucos há que a encontrem”. Jesus, em Mateus 7:14
Jesus disse ao Jovem Rico que procurava informações sobre como se salvar:
Toma a cruz, e segue-me”. Jesus, em Marcos 10:21
Em minhas
peregrinações por todas as congregações evangélicas possíveis, presenciei que a
maioria dos pastores evangélicos só prega o que o povo gosta de ouvir: a
Vitória Material.
Quanto a isso, as
provas mais notáveis são as pregações dos pastores da TV e, citando um só
exemplo, o mais gritante, basta assistir aos cultos da ADBRAS, cujo pastor
maior é o pastor Samuel Ferreira (altamente letrado) que também só prega o que
o povo gosta de ouvir, pois em cada mensagem de vitória material
(principalmente), os murmúrios de aprovação e os aplausos se repetem, se
esquecendo ele e todos os demais pregadores que, para a Salvação na Eternidade,
as tribulações terão de nos acompanhar. Não fosse assim, Jesus teria sido um
incoerente, assim como Paulo e os demais apóstolos e evangelistas.
Até no evento Jovem
Rico, ensinando a ele como se salvar, Jesus disse
(e por tabela a nós outros):
“Falta-te uma
coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no
céu; e vem, toma a cruz, e segue-me”. Jesus, em Marcos
10:21
O Evangelho, a
Palavra Viva de Deus, nos exorta ao sofrimento na busca da Salvação na
Eternidade.
O apóstolo Paulo
era intensamente amado pelo Senhor, no entanto, viveu perseguido e
atormentado após aceitar Jesus. Por que Isso? Ora, se era amado pelo Senhor,
ele o deveria ter protegido de toda tribulação. Mas não o fez exatamente para
nos revelar a importância da tribulação, imprescindível para se alcançar o
Reino Eterno de Deus Pai.
Quanto às tribulações, vamos aos perigos de Paulo, o campeão das tribulações.
O apóstolo Paulo,
que falava e escrevia sob a orientação do Espírito Santo de Deus, ressalta o
imenso valor das tribulações, dos sofrimentos, pois sem eles não há salvação.
Lembremo-nos que também Jesus nos deixou esse exemplo para ser seguido.
“Queres te salvar?
Tome a tua cruz e me siga”. Jesus,
em Lucas 9:23.
“E quem não toma a
sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim”. Jesus,
em Mateus 10:38
O apóstolo Paulo em 2 Coríntios:
“São ministros de
Cristo? Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles;
em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
Recebi dos judeus
cinco quarentenas de açoites menos um.
Três vezes fui
açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma
noite e um dia passei no abismo;
Em viagens muitas
vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha
nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em
perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos;
Em trabalhos e
fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em
frio e nudez.
Além das coisas
exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas.
Quem enfraquece,
que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu me não abrase?
Se convém
gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza.
O Deus e Pai de
nosso Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe que não minto.
Em Damasco, o que
governava sob o rei Aretas pôs guardas às portas da cidade dos damascenos, para
me prenderem.
E fui descido num
cesto por uma janela da muralha; e assim escapei das suas mãos”. 2 Coríntios 11:23 a
33.
“Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos”. 2 Coríntios 1:8
“...em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez”. O apóstolo Paulo, em 2 Coríntios 11:23-27.
"E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar". 2 Coríntios 12:7
"E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar". 2 Coríntios 12:7
Por curiosidade, o
apóstolo Paulo não mencionou que foi mordido por uma serpente muito venenosa,
pois matava em segundos. Atos 28:3
Há pouco tempo,
recebi um E-mail de um homem, com a seguinte colocação:
"Irmão, estando eu numa grande tribulação,
pois de tão grave, idéias estranhas já haviam passado pela minha mente, e hoje,
sozinho em casa, entrei na Internet e no google escrevi a palavra
sofrimento e passei a abrir todas as páginas que continham essa palavra
relacionada à religião. Por fim, encontrei um arquivo "Quando o sofrimento
é uma bênção de Deus", no seu site e, interessado, passei a ler. Não
consegui parar antes de ter lido todo o texto e ainda repeti e passei a
entender o que acontecia comigo. Irmão você está de parabéns, pois tudo o que
eu procurava encontrei nesse arquivo é tão maravilhoso e útil que digo
sinceramente, que todo cristão tem de ler".
“Então, no Reino do
Pai, os justos resplandecerão como o Sol”. Promessa de
Jesus, em Mateus, 13.43.
QUEM
GOSTA DE SOFRIMENTO, DE DISSABORES? Creio que ninguém, nem eu, nem o apóstolo
Paulo, pois reclamou ao Senhor Deus de um espinho em sua carne (sofrimento) mas
pode crer, meu irmão, dependendo do seu caso e de sua situação espiritual,
bem pode
ser que
um repentino sofrimento poderá ser a melhor coisa que acontece em sua vida, pois por esse
dissabor o Senhor poderá lhe apontar o Caminho para a Salvação na Eternidade.
Pra que coisa melhor?
"E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar". 2 Coríntios 12:7
Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para
mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e
dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei
quanto deve padecer pelo meu nome”. Atos 9:15 -16
Acaso o apóstolo Paulo não se tornou o preferido do Espírito Santo de
Deus, o maior e o mais produtivo que os demais apóstolos em termos de
evangelização? Não nos deixou suas esplêndidas encíclicas? Paulo
converteu pagãos; ressuscitou mortos e até suas vestes que cobriam um doente
esse era curado. No entanto, para sua alta santidade, Deus o fez passar pelo
refinamento através do fogo, do sofrimento, pois além de sofrer bastante ainda
foi decapitado pelos romanos.
Devemos nos lembrar que o apóstolo Paulo foi injuriado, espancado,
surrado, chicoteado por cinco vezes com chibatadas que lhe cortaram a
carne; naufragou por três vezes; foi mordido por cobra venenosa; foi apedrejado
a ponto de os seus algozes o julgarem morto; teve de fugir de perseguições e
armadilhas mortais. Ainda por ocasião de sua conversão, caiu da montaria; ficou
cego por três dias, sem comer nem beber. Quando Ananias reclamou ao Senhor
contra Saulo, ele respondeu:
“E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome”. Atos 9:16 O Senhor Deus respondendo ao profeta Ananias a respeito do convertido Saulo.
“E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome”. Atos 9:16 O Senhor Deus respondendo ao profeta Ananias a respeito do convertido Saulo.
No entanto, os tais pastores citados não pregam sobre a necessidade do
sofrimento para a purificação do espírito, que é o que vale para quem visa a
Salvação na Eternidade.
O apóstolo Paulo escreveu:
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus
Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também
possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com
que nós mesmos somos consolados por Deus”. 2
Coríntios 1:3.
O sofrimento, também no Antigo Testamento:
“Irei e voltarei para o meu lugar, até que se
reconheçam culpados e busquem a minha face; estando eles angustiados, cedo me buscarão, dizendo: Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará”. Oséias, 5.15.
“Entrai pela porta estreita, porque larga é a
porta e espaçoso o caminho que conduzem à perdição, e numerosos são
os que por aí entram. Estreita, porém, é a
porta e apertado é o caminho da vida, e raros
são os que o encontram”. A verdade de Jesus, em Mateus 7.13 e 14.
A maioria dos pastores evangélicos do mundo inteiro, em suas pregações dizem apenas o que o povo gosta de ouvir, ou seja: mensagens de vitórias, mas não da Vitória Espiritual, a única que interessa, pois visa a Eternidade, mas da vitória material e isso lhes rendem murmúrios, palmas e até gritos de aprovação, mas não condiz com a Palavra Escrita que revela ser a Tribulação, os sofrimentos, as agruras, necessárias para a Salvação.
Jesus nunca pregou vitória material, como faz a maioria dos pastores evangélicos, mas a espiritual,
quem necessariamente tem de passar por tribulações:
“Se queres me
seguir, tome a tua cruz e me siga”.
“Andai pela Porta
Estreita e pelo Caminho Apertado”.
“Se te tomarem tua
capa, dê também a tua túnica”.
“Se te baterem na
face esquerda, dê também para bater a esquerda”.
“Se te obrigarem a
andar bastante, ande com ele o dobro”.
“De que vale ao
homem ganhar o mundo todo se vier a perder a sua alma?”. Jesus Cristo.
Na Oração PAI NOSSO, Jesus colocou: SEJA FEITA A TUA VONTADE (Senhor). Que Vontade é essa? A primeira condição de fazer a Vontade de Deus é a guarda de seus 10 Mandamentos, pois se todos obedecessem a todas as leis do Decálogo, os seres humanos estariam a viver num mundo de sonhos: todos se respeitariam, não haveria criminosos, nem a necessidade de grades, de trancas, de polícia, de exércitos armados e de qualquer tipo de armas e artefatos feitos para conflitos e guerras, o mundo seria muito mais saudável, não haveria pobres muito pobres, como também o Senhor Deus seria muito mais honrado e glorificado e, certamente, a paz sobreviria sobre a Terra inteira.
E guardar os mandamentos de Deus já é uma grande dificuldade. Também é
grande dificuldade realizar boas obras por amor ao semelhante, não dando
esmolas, mas servindo-o como gostaríamos de ser servidos. Tanto como a guarda
das 10 leis de Deus, as boas obras também fazem parte importantíssima para a
salvação.
Quando o sofrimento pode ser uma bênção de Deus em sua vida?
· Você está sofrendo
uma grande tribulação em sua vida?
· Está se defrontando
com um grave problema, considerado insolúvel?
· Padece de uma
doença grave ou incurável?
· Encontra-se
angustiado, abandonado, rejeitado, deprimido ou sem rumo?
· Está acorrentado,
encarcerado, massacrado, humilhado?
· Está vivendo num
rincão de extrema pobreza?
· Tem problemas
graves em sua família?
Primeiramente, segundo as Escrituras, posse lhe garantir que o grande
problema tem solução, pois Jesus Cristo deixou aos seus uma grande promessa de
poder, que pode até ressuscitar mortos. Antes de Jesus ser executado, reuniu-se
com seus amigos que ali representavam também eu e você e lhes prometeu:
“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê
em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque
eu vou para meu Pai”. E tudo quanto pedirdes
em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
“Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. Se me amais, guardai os
meus mandamentos. João 14:12-15
Veremos, aqui que, dependendo de cada caso, por muitas vezes o
Senhor Deus usa o sofrimento como um processo educativo. que também serve com
alerta, visando a salvação do ser humano, que é o que mais importa, pois
viabiliza a salvação na eternidade de sonhos. É assim que ele chama os
seus, alertando para que regressem ao seu Caminho e convida outros à salvação
na Eternidade, o que mais importa.
O sofrimento, por si só, não modifica o homem nem
para o bem nem para o mal. O que modifica o
homem são as atitudes dele perante o sofrimento. Se não tiver
sabedoria, o sofrimento pode brutalizar a sua alma, como também, se tiver
sabedoria, pode refinar o eu espírito, preparando-o para o encontro com o
Criador. Na maioria das
vezes, quando o homem passa a sofrer, é quando procura o Criador com mais
esmero, com mais fé, com mais votos, com mais devoção e esperança. Esses são
os valores espirituais que se pode obter num período de sofrimento.
O imenso valor do sofrimento, segundo as Escrituras:
“Bem-aventurado o homem que suporta, com
perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa
da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam”. Tiago, 1.12.
“Por que vos foi concedida a graça de padecerdes
por Cristo e não somente
credes nele...”. Filipenses, 1.29.
O imenso valor do sofrimento, segundo as Escrituras: Os que sofrem e não
se rebelam contra o Senhor Deus serão consolados com um prêmio monumental, que
de tão imenso são se pode medir, pois não se pode medir a eternidade:
“Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do
tempo presente não podem ser
comparados com a glória a ser revelada em nós”. Romanos, 8.18.
“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas
próprias tribulações, sabendo que a
tribulação produz perseverança; e a perseverança,
experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque
o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi
outorgado”. Romanos, 3.15.
Abaixo mostraremos as tribulações pelas quais passou o apóstolo Paulo, ao que chamo "Os perigos de Paulo".
“Em tudo somos atribulados, porém não
angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não
desamparados; abatidos, porém não destruídos”. 2 Coríntios 4.8 e 9.
A Palavra de Deus Escrita nos revela a importância do jejum, e a pratica
do jejum também é um sacrifício:
“Por isso, agora - oráculo do Senhor--,
voltais a mim de todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos de luto. Rasgai os
vossos corações, e não as vossas vestes!”. Cuidados do Senhor, com seus filhos, em
Joel, 2.12.
Os apóstolos de Jesus que repetiram os seus milagres também
jejuavam, mesmo após terem sido temperados pelo fogo do Santo Espírito:
“...Enquanto celebravam o culto ao Senhor depois de
terem jejuado...”.
Preceitos da palavra, em Atos dos
Apóstolos, 13.2.
O Senhor disse a Ananias a respeito de Paulo de Tarso, recém
convertido:
“Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido
para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de
Israel, pois eu lhe mostrarei
quanto lhe importa sofrer pelo meu nome”. Atos 9.16
“Respondi-lhe: Meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, pois lavaram as suas vestimentas e as alvejaram no
sangue do Cordeiro”. Apocalipse, 7.14.
“Manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia
a demonstrará, porque está sendo
revelada pelo fogo; e qual seja a obra
de cada um o próprio fogo o provará”. O fogo do sofrimento
ainda em vida, segundo 1 Coríntios, 3.13.
“E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza
das revelações, foi-me posto um
espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não
me exalte. Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de
mim. Então, ele me disse: A minha graça te basta,
porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas
fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer
nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias,
por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte”. 2 Coríntios
12.9.
Abaixo, as Escrituras nos revelam que até os justos passam por tribulações,
mas, diferente dos ímpios, não se desesperam, pois em sua fé e esperança, sabem
que podem clamar a Deus na necessidade:
“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o
teu bordão e o teu cajado me consolam”. Salmo, 23.4.
Abaixo, o Criador nos revela que ele nos entregou uma Terra de sonhos,
de felicidade duradoura, mas a ganância do homem a corrompeu.
“E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado
todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas
as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento. E a
todos os animais da terra, e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da
terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde lhes será para mantimento. E
assim se fez. Viu Deus tudo quanto
fizera, e eis que era muito bom”. Gênesis, 1.31.
Abaixo, o Senhor nos revela que nos deu um paraíso para gerenciarmos,
mas a ganância do homem corrompeu tudo, trazendo guerras, dores, mortes,
doenças e outros malefícios gerenciados por Satanás.
“Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no
jardim do Éden para o cultivar e o guardar”. Gênesis, 2.15.
Satanás tem muito prazer em fazer sofrer a criatura, pois ela é filha do
Criador. Como não tem como
ferir a Deus, fere a sua criatura. Satanás é quem gerencia os prestígios
mundanos, as glórias mundanas e as riquezas mundanas:
“Dar-te-ei todo este poder e glória desses reinos,
porque me foram dados, e dou-os a quem quero”. Satanás se
aproveitando da fraqueza física de Jesus que já jejuava por 40 dias, tentando-o
com riquezas materiais, em Lucas, 4.6, o que nos revela que é o próprio Satanás
quem distribui riquezas e gerencia os ricos, quase todos.
Por isso mesmo Jesus afirmou que é quase impossível a um rico abastado
se salvar.
Repetindo, muitas vezes Deus permite o sofrimento em nossa vida para que
o busquemos, visando a salvação, que certamente é o que mais nos importa:
“Irei e voltarei para o meu lugar, até que se reconheçam culpados e
busquem a minha face; estando eles
angustiados, cedo me buscarão, dizendo: Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque
ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará”. Oséias, 5.15.
Já ouvi algumas vezes pessoas protestarem:
- Onde estava o anjo de Deus que não protegeu seu servo fiel
quando sofreu tal acidente?
- Onde estava o anjo de Deus que não protegeu o meu pastor que acabou
levando um tiro?
- Onde estava Deus que permitiu que meu familiar fosse morto
precocemente?
Mas o cristão nunca esteve livre de tribulações. Vejam:
Onde estava Deus que deixou Caim matar o justo Abel?
Onde estava o anjo de Deus quando João Batista, um inocente, foi
decapitado?
Onde estava o anjo de Deus quando Simão Pedro foi crucificado?
Onde estava o anjo de Deus quando Paulo, o apóstolo foi apedrejado,
chicoteado e decapitado?
Onde estava o anjo de Deus quando John Huss e outras centenas de
milhares foram assados vivos nas fogueiras católicas de Satanás?
Onde estava Deus quando permitiu, nos seis séculos de terror, que centenas de milhares de justos foram queimados vivos ou enforcados pelos "Sumos Pontífices", servos de Satanás?
Onde estava Deus quando os cristãos da Igreja Primitiva foram
barbaramente torturados e executados pelo Império Romano?
Onde estava Deus quando aconteceram as guerras, as invasões e a grandes
tragédias?
Onde estava Deus quando as Cruzadas Católicas invadiam as cidades e povoados, estupravam as mulheres e meninas, saqueavam, matavam e depois tocavam fogo em tudo?
Vamos responder aos questionamentos acima, com base na Palavra de Deus Escrita:
Apesar de seu aparente silêncio, Deus está sempre no controle de tudo,
mas permanece estático. Ou seja: ele não fica, a todo momento, a interferir nas
coisas da Terra. Segundo seus desígnios, desde Noé ele prometeu não mais
interferir nas coisas da Terra e por isso permanece estático. Para ativar o
poder de Deus para nosso benefício são necessárias duas propriedades: A fé e a
oração.
Estou sempre a comparar Deus a fios de alta tensão. Os fios de altíssima
tensão estão lá no alto das grandes e altas torres. Parecem estáticos, mas
carregam energia suficiente para movimentar grandes cidades. Carregam uma
poderosa força, se bem que invisível como Deus, mas essa força não virá até nós com seus benefícios se não formos até
ela buscando pelos fios elétricos a energia que movimenta tudo em nossos lares. Assim é Deus. Ele, no alto, é invisível e Todo Poderoso, mas permanece
estático: deixa a Natureza correr por si só de acordo com os parâmetros na
Criação, assim como criou os homens e anjos criados com autonomia de procedimentos
para escolherem o caminho que quiserem. Por isso, o Senhor Deus não virá até
você se não tiver fé suficiente para ativar o poder dele, necessariamente nas
preces, nas súplicas contidas na oração. Dessa forma o cristão pode interferir
na Natureza, de acordo com suas necessidades, que pode ser a busca de um
milagre para uma cura até impossível para a Ciência.
Há poucos anos, uma jovem caminhava de manhã pelas largas e espaçosas
calçadas da Avenida Paulista, em São Paulo, dirigindo-se ao seu local de trabalho. Poucos
metros antes de alcançar o edifício onde ela trabalhava, silenciosamente
despencou das alturas de um prédio em construção um carrinho de concreto sobre
a cabeça da jovem, matando-a instantaneamente. Nem sentiu a morte. Ora, estaria predestinado que aquela moça viria ao mundo para morrer de
modo trágico às 8h45 em dia tal na calçada da Avenida Paulista? Claro que não.
Infelizmente ela estava no lugar errado e na hora errada.
Poderia alguém perguntar: “Ora, por que o Deus bom não adiantou
ou atrasou um passo dela para que não morresse?”. Acontece que
Deus que a tudo criou, por seus próprios desígnios não pode ficar a interferir,
a todo momento, nas ocorrências da Terra. Depois de Dilúvio,
no episódio Noé, Deus havia prometido a si mesmo não mais interferir nas coisas
da Terra. Quanto a isso, vejamos as opiniões de dois cientistas da NASA:
(...) Considerando que Deus criou o
Universo e as leis que o regem, não será necessário pensar que ele tenha de
intervir, também, em cada fase evolutiva, deixando as marcas para que o homem
venha a descobri-las! Se assim fosse, haveria até uma contradição na atuação
Criadora do Universo e das suas leis por parte de um Deus que teria de ir
retificando a cada passo evolutivo o plano inicialmente por ele criado... “O Estado de S. Paulo”, na página A2, do dia 18 de
outubro de 1994, com o título “A Criação, obra de Deus”,
assinado por dois cientistas da NASA e do INPQ: Walter Gonzalez e Antônio
R. Formággio. Veja o conteúdo completo da reportagem inteira no meu blog
abaixo:
Quanto a isso, vamos agora pensar: Como a Palavra de Deus Escrita,
através da Nova Mensagem nos revela, por vezes, que ele não faz distinção de
pessoas ou de raças, pois todos são iguais perante ele, se tivesse interferido
atrasando ou adiantando um só passo daquela jovem na Avenida Paulista para que
não morresse tragicamente, na sua perfeição e
coerência ele teria de agir assim com todos os mortais. Inicialmente teria
de ter protegido Abel da ira de Caim, nas não o fez.
Então, mediante essa suposta proteção divina que teria de ser estendida
a todos, você poderia viver
perigosamente que nada lhe aconteceria. Se pudesse ser assim, da mesma maneira
se tivesse tomado parte no episódio da moça na Avenida Paulista Deus também
teria de nos proteger dos bandidos, da omissão humana, das tragédias, você
jamais seria assaltado ou ferido, você poderia abusar da velocidade, até mesmo
embriagar-se ao volante, um avião jamais cairia fazendo vítimas, da mesma forma
um navio jamais afundaria com vítimas, um trem jamais descarrilaria com
vítimas, não haveria acidentes com mortes envolvendo veículos motorizados, e
nas guerras nenhum soldado morreria, pois Deus não permitiria fatalidades como
essas e assim por diante.
Por isso mesmo, por seus próprios desígnios, segundo as Escrituras, que
atestam que TODOS SOMOS IGUAIS PERANTE DEUS, ELE não pôde intervir no caso
daquela moça da Avenida Paulista ou de Abel e Caim, pois os rumos
do mundo perderiam todo o sentido da autonomia de procedimentos, o tal
livre arbítrio, e a busca do Reino de Deus pelo qual Jesus afirmou que exige
sacrifícios. Confira os detalhes em meu Blog:
Entendeu agora, irmão, porque
Deus não pode ficar a intervir entre os seres humanos, criados com autonomia de
procedimentos pelos quais podem escolher entre o bem ou o mal de acordo com as
escolhas?
Mas não se esqueça que você pode buscar as bênçãos do Senhor a qualquer momento, seja sob o teto do templo, dentro da condução, no campo e até na prisão, se for o caso, com fé, com orações e até com jejuns. Jesus nos alertou para o grande poder da oração acompanhada pelo jejum:
"E, repreendeu Jesus o demônio, que saiu dele, e desde
aquela hora o menino sarou. Então os
discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram: Por que não pudemos nós expulsá-lo?”.
“E Jesus lhes disse: Por causa de vossa incredulidade; porque em
verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este
monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível. Mas esta casta de
demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.” Mateus 17:18-21
Da mesma forma, muitos dizem: “Que Deus bom é esse que permite tanta
desgraça, tantas mortes de inocentes e crianças pela fome, pelo abandono?
Acontece que Deus criou o Planeta Terra perfeito, também perfeitamente
equilibrado, com rios límpidos, com maravilhosas florestas, com ar puríssimo,
sem alergias, sem doenças e com terras férteis e chuvas regulares e bens
suficientes para todos. Mas por diversas formas, o homem ganancioso
apropriou-se das partes maiores do grande bolo terrestre e muitos ficaram sem
nada. Outros sem temor a Deus invadiram e destruíram povos inteiros, fizeram
dos rios esgotos a céu aberto; cortaram as melhores árvores das florestas,
fizeram de áreas verdes desertos e secaram os mananciais, sujaram os mares,
surgiram imensos desertos, as geleiras se derretem em decorrência de o homem
estar a corromper a camada de ozônio e o ar das cidades ficou poluído. E tudo isso gerou
pestes e doenças antes não havidas.
A ganância, a soberba,
a prepotência, a insensibilidade e impiedade alimentaram e ainda alimentam
guerras de sangue que só trouxeram e ainda trazem dores, miséria, sofrimentos e
mortes. Não foi Deus quem criou tudo isso, nem foi ele quem mandou os ditadores
gastarem mais em armas que em alimentos, deixando os humildes à míngua como
acontece ainda hoje, principalmente na Coréia do Norte, na Nigéria, no Sudão...
Não foi Deus quem ordenou aos grandes carniceiros, os ditos
conquistadores, praticarem crimes contra a Humanidade, assim como Gengis Khan ─
o maior deles ─, Alexandre, Napoleão, Stálin, Lênin, Hitler, os promotores da
Inquisição, os Cruzados gerenciados pelo papado romano, o morticínio dos
imperadores romanos, antes deles o Nabucodonosor, os faraós, os árabes e outros
a tomar, a saquear e matar, e todos esses incidentes direta e indiretamente
trouxeram mortes até hoje a bilhões de pessoas; trouxeram também fome, pestes,
intensa miséria, a dor, a desolação e causaram mil ódios. Então, isso prova que não é Deus o causador das dores antigas e atuais
do mundo, mas sim o homem prepotente em sua imensa ganância predadora.
Conta a História que o carniceiro grego Alexandre chorou em seu palácio
(coitadinho dele) porque percebeu que não havia mais reinos e terras para
conquistar (massacrar).
Os entendidos afirmam que se os homens muito ricos doassem meio por
cento de suas rendas, a miséria no mundo seria erradicada. Então, Deus ainda
concede as chances de o homem, por si só, acertar seus próprios erros, pois
deixou riquezas suficientes na Terra, por isso não venham me dizer que Deus é
omisso, pois ele ainda concede, pela fé, o atributo pelo qual o crente pode
interferir na Natureza sendo contemplado com os milagres cristãos das curas
consideradas impossíveis e inexplicáveis para os cientistas.
O homem já nasce ansiando por Deus. O homem já nasce com a tendência de
preencher um vazio dentro de si que só é completado quando acontece o seu
encontro com Deus. Isso acontece até com os aborígines, com os índios ou com
qualquer nativo. Todos eles, sem conhecer as Escrituras, buscam a Deus cada um
ao seu modo.
Se você quiser a proteção de Deus durante o dia, ative o poder dele a
seu favor e a dos seus. Ore a ele toda manhã pedindo para que o proteja e a
toda a sua família durante as 24 horas do dia e agradeça à noite. GLORIFIQUE AO SENHOR todos os dias E O AGRADEÇA. O agradecimento é sobremaneira importante.
Quanto a isso, o Mestre disse uma vez: “Curei
da lepra dez, e só tu voltastes para agradecer. Onde estão os outros nove?”. Lucas 17:17.
“... Pela
tarde vem o pranto, mas pela manhã, volta a alegria...”.
· Você está sofrendo
uma grande tribulação em sua vida?
· Está se
defrontando com um grave problema?
· Padece de uma doença
grave ou incurável?
· Encontra-se
angustiado, deprimido ou sem rumo?
· Está acorrentado,
encarcerado, massacrado, humilhado?
· Está vivendo num
rincão de extrema pobreza?
· Tem problemas graves
em sua família?
· Está num estado tão lastimável que não
consegue vislumbrar nenhuma saída plausível?
· Você, ou alguém
querido está em desgraça por causa de uma enfermidade, de um
intolerável vício ou de uma nociva paixão?
Por acaso, você já bateu, inutilmente, nas portas da macumbaria, do
candomblé, do espiritismo de evocação de espíritos, dos benzedores, dos
ciganos, das cartas, dos búzios, dos tarôs, dos magos, dos gurús, das
edições de auto ajuda, dos “astrólogos”, dos embusteiros em geral e,
derrotado, já não acredita mais em solução para o seu problema?
· Como se valem os
pastores:você está no fundo do poço, pois não há como descer mais?
Mas a sabedoria nos revela respostas bem diferentes
das chamadas dos pastores progressistas da modernidade:
Por mais incrível que possa parecer, saiba que isso o mal o que agrava bem pode tratar-se de uma bênção de
Deus dirigida, particularmente, a você? Sabia que é assim que Deus
fala com o pecador? É exatamente desse modo que o Senhor Deus sensibiliza e
toca os corações endurecidos, ou dos que teimam em não procurá-lo ou em
ignorá-lo.
Você pode tirar um monumental proveito da sua situação, e vencer ou
nenhum proveito, e perder! Qualquer que seja o seu caso, a solução definitiva depende exclusivamente de você, caso contrário, poderá amargar essas suas presentes tribulações sem proveito algum!
“Seja esse homem entregue a Satanás para a
mortificação do seu corpo, a fim de que sua alma seja salva no dia do Senhor”.
Concessões do Senhor Deus, em I Coríntios, 5.5.
O apostolo Paulo roga sofrimentos a um ímpio, pois só assim poderá se arrepender e se salvar.
Irei e voltarei para o meu lugar, até que se
reconheçam culpados e busquem a minha face; estando eles angustiados, cedo me buscarão, dizendo: Vinde, e
tornemos para o SENHOR, porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e
a ligará”. Oséias, 5.15.
“Porque o Senhor corrige a quem ama e açoita
todo aquele a quem recebe”. Hebreus, 12.6.
“Ignoras que a bondade de Deus te convida ao
sofrimento?”. Romanos, 2.4.
Comparando: quando uma criança é levada pelos pais a um posto médico
para que seja vacinada, digamos, a vacina tríplice, a criança não vai entender
porque tem de ser ferida com aquela agulha que, para ela, aumenta de tamanho,
mas os pais sabem que aquele filho tem de passar por aquela pequena dor,
porque, se não tomar, poderá sofrer muito mais no futuro, vítima de uma doença
mais grave que poderá levá-la a viver numa cadeira de rodas ou até à morte
precoce. Assim Deus age para com os seres humanos, sua Criação.
Os que
reclamam de problemas devem se lembrar de que Paulo foi o apóstolo mais amado de
Deus, diariamente era iluminado pelo Espírito Santo de Deus, por isso mesmo,
por todos os esforços que realizou em termos de evangelização e de bons
exemplos, pois pode-se dizer que produziu mais frutos evangelizadores que todos
outros apóstolos juntos, mas nem por isso viveu uma vida de felicidade
material, pois foi a apóstolos que mais sofreu.
“Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua
graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo”. Paulo, a Palavra, em I Coríntios, 15.10.
Outro dia, assisti a um filme onde se apresentava o apóstolo Paulo. Mas notei que a figura apresentada em nada se parecia com Paulo. Era um ator água com açúcar, bonzinho, tímido e por aí afora.
Mas Saulo, depois Paulo, foi escolhido por Deus por ter sido um guerreiro intrépido como poucos; inflexível nas decisões; talhado para o comando.. Também foi escolhido por Deus porquê, mesmo aprovando até o assassinato de Estêvão, PAULO, em seu coração, ACREDITAVA NO QUE FAZIA, tinha a certeza de que daquela forma servia a Deus tentando arrasar a Seita do Nazareno, e se mostrou corretíssimo e fiel ás suas tradições de seus pais, as israelitas. Portanto, Paulo sempre foi um guerreiro autêntico e por isso foi escolhido por Deus para levar a evangelização a muitos povos, alguns tremendamente bravios, predicado não praticado pelos demais apóstolos.
Por isso, vi erro grave na argumentação daquele filme, pois teria de ter apresentado um homem deveras decidido, com porte de guerreiro. O Senhor Deus o escolheu por ser ele autêntico, pois acreditava piamente no que fazia.
Paulo foi grande na
evangelização dos povos porque não se intimidou em levar a Palavra de Deus aos
mais ferozes homens da época, o que lhe causou grandes problemas, quase até
mortais, mas mesmo assim, sendo ele gerenciado pelo Espírito Santo de Deus, não
se livrou de toda a sorte de problemas materiais: sofreu os problemas da
abstinência sexual; por cinco vezes foi chicoteado com 39 chibatadas; foi
mordido por cobra venenosa; foi esbofeteado, surrado; passou fome; frio; nudez;
esteve naufragado; foi muito perseguido e pelo Santo Nome do Senhor ofereceu-se
à espada dos romanos. Morreu decapitado. Uma vez, reclamou para Deus de um problema
que o incomodava, mas o Senhor lhe respondeu:
“Minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa
na fraqueza”. Segunda aos Coríntios, 12.9.
“...as minhas perseguições e os meus sofrimentos,
quais me aconteceram em Antioquia, Icônio e Listra, -- que variadas
perseguições tenho suportado! De todas,
entretanto, me livrou o Senhor. Ora, todos quantos
querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. Mas os homens perversos e impostores irão de mal a
pior, enganando e sendo enganados.Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e
de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infância,
sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em
Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para
a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem
de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”. II Timóteo, 3,
11 a 17
“Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos
injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós.
Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim
perseguiram aos profetas que viveram antes de vós”. Jesus, em
Mateus, 5.11 no Sermão do Monte.
Bem, falando em sofrimento, qualquer que seja o seu
problema, existe uma real solução ao seu alcance. Assim como a dor
física que é absolutamente necessária na vida - porque age como um alarme que
protege o corpo contra danos -, por mais paradoxal que possa parecer, por mais
difícil que seja aceitar, você verá a seguir que o seu problema é uma bênção de
Deus. Você
pode não saber, pode não sentir, mas o Senhor Deus o ama
muito mais do que possa imaginar e, assim, por sua sabedoria,
é justamente pelo sofrimento, pela tribulação que ele o chama, porque quer
salvá-lo!
Você não é filho de Lúcifer, mas, sim, de Deus e, por isso, ele pretende livrá-lo do terror dos infernos. Dessa forma, se você passa por grave tribulação, saiba que isso faz parte de um plano divino elaborado para sua salvação, pois NADA É MAIS IMPORTANTE!. Mas como veremos, saiba que o Senhor Deus Pai lhe concede os meios de reverter qualquer situação maligna.
“Deus não quer que alguém pereça; ao contrário,
quer que todos se arrependam”. Promessas do Senhor em II Carta de Pedro, 2.9.
Deus não permite o mal na vida de alguém sem que haja um motivo
benéfico. Deus sabe que é muito melhor sofrer um pouco, ainda aqui na
Terra, nesse ínfimo tempo, lapso fugaz, do que amargar terríveis tribulações,
depois, na eternidade. Tenhamos em conta que a eternidade é algo tão
majestosamente monumental que não cabe nem em nossa imaginação.
A segunda hipótese, a da perdição, seria uma catástrofe de características nocivas gravíssimas e altamente inconcebível, pois aqui na Terra, os sofrimentos são regulados por Deus, na medida e no tempo certo, mas o futuro dos ímpios é assombrador, segundo as Escrituras. E é certo que não terão ninguém a recorrer. Por isso, a Palavra de Deus tanto nos alerta!
Pela imensa graça e bondade do Senhor Deus, nesta vida, por mais que
sejamos injustiçados, podemos nos refugiar nele e em sua Grande Esperança, mas os ímpios que se regalam nesta vida não têm
esperança e estão sujeitos à Segunda Morte, a pior delas. Por isso é necessário
meditar muito sobre isso. Sobretudo tenha em conta que a
sua dor bem pode ser uma benfazeja manifestação do Senhor Deus para atraí-lo a
ele, para salvá-lo do tremendo horror eterno.
Se você, pecador sem Deus, vivesse agora uma felicidade material, as alegrias sedutoras, próprias do mundo, avançando pela Estrada larga e prazerosa de Satanás, não acharia necessário buscar o Rei do Universo conscientemente, assim como ocorre com a maioria dos abastados e acabaria sendo condenado às penas permanentes do inferno. Os abastados e aqueles que gozam períodos com ausência de problemas materiais, que traz a sensação de felicidade, normalmente não se importam, realmente, com Deus, pois Deus ama aqueles se se colocam como DEPENDENTES DELE, assim como um pai de família ama quando seu filho se coloca como dependente dele.
“Ignoras que a bondade de Deus te convida à
penitência?”. Romanos,
2.5.
A AIDS é um castigo de Deus ao homem? Deus não é o Senhor dos
castigos. Mas Ele abre as portas a Satanás e aos seus comandados para que esses
tragam aflições para que o homem não agrave a maldição futura. É preferível
sofrer um pouco na Terra, pelos pecados cometidos, que ser obrigado a se
colocar nas mãos dos demônios vingativos pela eternidade. É algo que, de tão
horroroso, nem é possível imaginar. Por isso, na História do mundo sempre houve
doenças que dizimaram populações inteiras ou provocaram muitas mortes:
tuberculose, pestes negras, malárias, gripe espanhola, etc. etc, e hoje temos a
AIDS, a ebola, a Zica Vírus...
Cuidado, o sofrimento que é válido para o ingresso na Glória de Deus, na
eternidade de Luz é aquele sofrimento cristão. Não vale o sofrimento
provocado pelo uso das drogas, de vícios,
principalmente os causados pelo tabaco e pela embriaguês e por aí afora....
O que nos revela 1 Coríntios a respeito da salvação do pecador pelo
sofrimento?
“Em verdade, ainda que ausente em pessoa, já
sentenciei, com se estivesse presente, que o autor de tal infâmia, seja, em
Nome do Senhor Jesus, seja esse homem entregue a Satanás, para mortificação do
seu corpo, a fim de que sua alma seja salva no dia do Senhor”. Concessões do Senhor Deus, na Primeira Carta aos Coríntios, 5.3 a 5.
No verso acima, Paulo, o santo homem, se referia a um pecador que para
ser salvo na eternidade teria que passar por dissabores, por sofrimentos
enquanto vivo, aos cuidados do Adversário. Ou não é Satanás que
aborrece o homem? Basta ler Jô para ter certeza disso.
Também o Apocalipse nos revela que quem quer salvar-se tem de ter suas
obras refinadas pelo fogo, isto é: pelo sofrimento ainda aqui na Terra, como
está bem colocado em I Coríntios, 5.5:
“Aconselho-te de que compres ouro refinado pelo
fogo, para te enriqueceres (espiritualmente)”. Apocalipse,
3.18.
Apesar das exceções, quem se contamina com o HIV são os que se arriscam.
Colocam a sua vida em risco ou até confiando numa fina película de borracha,
que muitas vezes tem rasgado, principalmente se ficar ar na extremidade: a tal
camisinha. Não posso atirar um prato na parede que certamente vai
se quebrar, porque estarei desrespeitando as regras da física. Da mesma forma,
estarei desrespeitando as regras da segurança se eu pecar com parceiros ou
parceiras, praticando sexo ou outras formas que há riscos de contaminação pelo
HIV.
Se você vive, agora, qualquer atribulação, questione todos os seus
procedimentos anteriores e os atuais, tendo por base os preceitos de Jesus no
Evangelho. É possível que
conclua que sua vida não esteve e não está, de fato, de acordo com os preceitos
bíblicos e, assim, está desviado
dos caminhos de Deus.Talvez tenha o coração endurecido, maldoso, insensível,
rebelde, pecador, omisso, orgulhoso, arrogante e egoísta ou que esteja sendo
comandado por outras formas do mal, por isso, por amor a você mesmo, Deus age
por intermédio da dor, da miséria, da atribulação, da desgraça, da doença, das
noites mal dormidas, da angústia, do desespero, do abandono e dos grilhões da
prisão. É assim que ele chama a sua atenção, porque, geralmente,
é exatamente na angústia que nos aproximamos do Senhor, com muito mais ênfase e
aplicação! Tenha em conta que,
por sua imensa bondade, Deus lhe lança uma bóia, para a sua restauração física
e, principalmente, espiritual, do mesmo modo que se lança uma bóia a um
náufrago. Deus o ama, pois seu espírito foi criado por ele e para
ele à sua imagem, e não quer perdê-lo para Satanás.
Muitas vezes, é na angústia que Deus nos traz a vitória. Fábula ou fato,
contam que avia um homem, único sobrevivente de um naufrágio, que conseguiu
guardar algumas coisas muito úteis do navio que naufragara. Tinha muitos
alimentos enlatados, cobertores, roupas, e diversas coisas que tornavam a sua
vida menos triste naquela pequena ilha deserta. Mas um dia, por descuido seu, o
barraco que construíra pegou fogo. Queimou tudo. Desesperado ele
lamentou: “Senhor, minha vida já é tão difícil, imagine agora, que perdi tudo,
até as roupas do corpo e os objetos de caçar e pescar! Não tenho mais
nada! O que será de mim, Senhor?. Vós me abandonaste?”.
Depois de chorar muito, extremamente cansado, dormiu ao relento. Uma
hora depois acordou com o apito de um navio que fazia anos não via um.
Quando alguns tripulantes chegaram a ele, perguntou: “Mas como vocês souberam
que eu estava nessa ilha deserta?” “Ora -- respondeu um deles, -- vimos
os seus sinais de fogo e fumaça”.
Saiba que na criação do homem, mediante sua inteligência e poder de
raciocínio, foi colocado nele um sentimento natural do anseio por Deus. Há no
mais íntimo do ser humano uma vontade constante da procura pelo Criador, mas
como somos dotados por ele, também, com livre autonomia, tanto para o bem
quanto para o mal, depende de cada um aproveitar ou não a boia
da salvação definitiva.
Se nesse momento você amarga graves tribulações, tenha em conta que Deus
o tem chamado desde há muito tempo, de várias formas e de muitos modos, mas
como você não entendeu e não atendeu ao aceno divino, mesmo que possa não
perceber, por falta de sabedoria, tendo em conta o aparente silêncio de Deus,
por amor a você, neste momento ele atinge, pelo sofrimento, o ponto vital da
convocação divina.
Tenha em conta, também, que se você aceitar a Jesus em seu coração, cada
minuto de tribulação que tenha sido vivido por você se transformará em pontos
importantes no dia da Justiça de Deus, mas se você rejeitar o chamado dele,
terá sofrido inutilmente e, pior: sofrerá a segunda morte no Lago de
Fogo! Portanto, aceite o aceno de Deus. Se nesta vida temos de
obedecer, incondicionalmente, a uma ordem judicial, mesmo que isso signifique
grandes prejuízos ou anos na prisão dos homens, imagine, então, como teremos de
dar importância à vontade do Altíssimo. Se o Rei dos reis, o Senhor dos
senhores o chama, para o seu bem e dos seus, atenda-o imediatamente.
Talvez esteja amargando tribulações por ser um cristão infiel, um
cristão mais ou menos, ou seja, um cristão morno, um falso cristão, que ainda
não assumiu, inteiramente, os preceitos de Jesus em seu coração. Conforme a
Bíblia, Apocalipse, 3.15, esse estado de cristão enganador é pior do que o de
um não convertido. Por isso, deve abandonar completamente aqueles pontos
negros e talvez até a omissão que afetam a sua comum união com Deus. Mediante
sua consciência e capacidade de raciocínio, você sabe quais são as
transgressões que o afastam de Deus. Para conferir isso, basta ler os Dez
Mandamentos (Êxodo, 20). Até por amor a você próprio, na busca da Grande
Promessa, converta-se de verdade aceitando a Jesus Cristo, o nosso futuro Juiz,
e entregando a sua vida a ele. As maiores conversões aconteceram por ocasião de
graves tribulações.
Muitas vezes Deus deixa o homem chegar ao fundo do poço, porque há
alguns que só assim dobram os joelhos, procurando-o. Uma grave tribulação
derruba o homem arrogante e não temente a Deus, de tal forma que ele
passa a reconsiderar a sua existência. Na verdade, é aí que começa a
adquirir a sabedoria espiritual. Eis o que nos revela o Espírito de
Deus:
“A
nossa presente tribulação, momentânea e ligeira, nos proporcionará, na
eternidade, glórias incomensuráveis”. Preceitos do Senhor, em II
Coríntios, 4.17.
Ainda nos tempos passados, o Senhor foi muito explícito mostrando que é
exatamente pelo sofrimento que o homem tem de se aproximar dele, por isso,
nesse caso, o sofrimento é, realmente, uma bênção de Deus:
Em Amós, está provado o conteúdo principal desse meu escrito. Deus nos chama pelo sofrimento:
“Deixei-os com fome, mas não vos aproximastes de
mim”. Amós, 5.4.
“Deixei-os sem chuva, mas não vos
aproximastes de mim”. Amós, 5.7.
“Exterminei vossos pastos e plantações, mas não vos
aproximastes de mim”. Amós, 5.9.
“Enviei pestes e guerras a vós, mas não vos
aproximastes de mim”. Amós, 5.10.
O homem sábio não questiona por que existe o sofrimento, mas sim, para que.
“O temor ao Senhor é o começo da Sabedoria”. Livro dos Provérbios, 1.7.
Saulo (depois Paulo) era um injuriador, atroz perseguidor dos seguidores
de Jesus e até cúmplice no assassinato do inocente Estêvão e, para que
reconsiderasse a sua existência, teve de ser derrubado da montaria de oficial
guerreiro, prostrado ao chão junto com o seu orgulho, com a sua arrogância,
ferido e cego pela luz de Deus. Paulo permaneceu cego por bom
tempo. Deus fechou os olhos de Saulo para que ele tivesse mais tempo para
meditar. Desse modo, em seu sofrimento, ele começou a adquirir a
sabedoria.
Saulo, como nós, não chegou a conhecer a Jesus enquanto vivo. Saulo foi
convertido ao cristianismo emergente pouco menos de dez anos depois que Jesus
ressuscitou. Filho de fariseus, Saulo, fiel defensor da tradição dos
fariseus, odiava e perseguia ferozmente aqueles que procuravam seguir o caminho
do Mestre, a Seita do Nazareno, mas quando foi lançado da montaria de oficial
guerreiro e ficou cego - portanto, também, amargou tribulação -, passou
a reconsiderar a sua existência e aceitou o chamado do Altíssimo. Quando paulo fez de Jesus o único objetivo de sua vida, deixou a
condição de pecador e tornou-se um santo homem de Deus. Ao aceitar o chamado de
Jesus, passou da condição de perseguidor a perseguido, de flagelador a flagelado,
bastante flagelado (Ver Segunda Carta aos Coríntios, 11. 23 e seguintes), pois,
a partir daí, dotado de grande sabedoria, passou a se importar muito pouco com
seu corpo e extremamente mais com as coisas do céu. Tão grande foi a sua fé no
Mestre, que passou a agir em nome dele e, tomando posse do poder que provém do
Espírito Santo de Deus, até a mortos ressuscitou e por opção maior entregou-se
voluntariamente à morte pela espada romana!
“Saulo, Saulo, por que me persegues?”.
Chamado do Senhor, nos Atos dos Apóstolos, 9.5.
Assim, também, aconteceu com várias personalidades que chegaram a se
tornar santos homens de Deus vivos. Pequenos homens do mundo, pecadores,
tornaram-se grandes após serem temperados no sofrimento, porque souberam
reconhecer e aproveitar a chance de subir ao navio do Senhor, pela boia da
salvação lançada por eles. Portanto, sabendo-se que o exemplo Paulo foi gravado
nas Escrituras para que todos se beneficiem espiritualmente, aproxime-se do
acolhedor navio do Pai, e aceite a boia que ele lança a você,
agora! Se você tem os olhos marejados de lágrimas de sofrimento, pare,
não busque outras alternativas, mas arrependa-se de seus pecados, busque a
Jesus Cristo e ele enxugará suas lágrimas.
“A mim que outrora era blasfemo, perseguidor e
injuriador, mas alcancei a misericórdia porque ainda não tinha recebido a fé e
o fazia por ignorância”. Conversão de Paulo, em I
Timóteo, 1.13.
O preceito que mais aprecio no Antigo Testamente é esse, que nos mostra que Deus é realmente bom:
"Mas se o ímpio se converter de todos os pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e proceder com retidão e justiça, certamente viverá; não morrerá.De todas as transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela justiça que praticou viverá". Ezequiel, 18:21
O sofrimento, por si só, não modifica o homem nem para o bem nem para o mal. O que modifica o homem são as atitudes dele perante o sofrimento. Se não tiver sabedoria, o sofrimento pode brutalizar a sua alma, como também, se tiver sabedoria, pode refinar seu espírito, preparando-o para o encontro com o Criador. Na maioria das vezes, quando o homem passa a sofrer, é quando procura o Criador com mais esmero, com mais fé, com mais votos, com mais devoção e esperança. Esses são valores espirituais que se pode obter num período de sofrimento.
Em primeiro lugar, você deve ter em mente que tem de humilhar-se perante
a extrema grandeza de Deus, do mesmo modo como se humilhou o filho
pródigo, descrito por Jesus na Parábola: “Pai, pequei
contra o céu e contra ti...”.
Lembre-se de que o pai não só perdoou aquele seu filho que preferira as
paixões da Terra ao seu amor, mas também rejubilou-se, promovendo uma grande
festa para o retorno dele, pois antes estava perdido!
“Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos
exaltará”.
Comprometimento do Senhor Deus, em Tiago, 4.10.
Por que orgulho, arrogância e prepotência, se não somos nada?
Em seguida, você deve ter em conta que verdadeiramente errou para com o
próximo e para com o Criador, mas que agora se arrepende de todo o seu coração
de cada um de seus pecados que trouxeram o Demônio e, por consequência, o
sofrimento.
A Palavra de Deus revela que há festa no Céu quando um pecador se
arrepende verdadeiramente:
"Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento". Lucas 15:7
Pare agora, com sincera humildade, dobre os seus
joelhos, invoque o Espírito
Santo de Deus, converse com o Pai, lave a sua alma com Jesus. Não chore por
seus sofrimentos ou pela angústia por que possa estar passando, mas, sim, chore
por seus pecados, pois esses são as causas de seus presentes males.
Isole-se em lugares aonde não possa ser incomodado, desligue o telefone, ignore a campainha, faça uma pausa, não tenha pressa e medite profundamente sobre sua vida em relação ao Senhor. Nesse momento, esqueça-se completamente do mundo e de todos, em virtude da sua emergente espiritualidade porque esse momento é extremamente mais importante que todos os seus outros interesses juntos. Faça um meticuloso exame de consciência e procure analisar e avaliar seus principais erros do passado, tendo como fundamentos, os preceitos do Evangelho.
Se você deseja, agora, sair do campo da maldição e passar para o campo
das bênçãos de Deus, em primeiro lugar, é importantíssimo que você pare de ter
dó de si mesmo. Faça um voto consciente,
determinado, sincero e obstinado, de que jamais voltará a cometer
os erros que vinha cometendo. Da mesma forma,
faça votos que de agora em diante resistirá a qualquer tentação de Satanás na
tentativa de investir contra o seu novo propósito, agora solenemente
depositados aos pés do Senhor!
Faça como o filho pródigo, descrito por Jesus na Parábola, que no momento de extrema humilhação e abandono tomou a iniciativa de procurar humildemente o seu pai e, assim, conseguiu desvencilhar-se das armadilhas cruéis do mundo, para ocupar um benéfico lugar no campo das bênçãos e do amor do pai. O Pai promoveu uma festa pela volta do filho. Por esta Parábola Jesus revelou como Deus Pai se comporta em relação aos que se rebelam e aos que se arrependem de seus erros.
“Mas se o ímpio
fizer penitência de todos os pecados que cometeu, se passar a guardar todos os
meus preceitos e proceder com equidade e justiça, certamente viverá e não me lembrarei mais de nenhuma das iniquidades
que praticou”. O perdão total
do Senhor Deus, em Ezequiel, 18.21.
O Evangelho nos revela que o homem convertido tem de descartar o passado
de pecados e passar a preocupar-se apenas com seu futuro cristão:
“Irmãos, quanto a mim, não julgo ter alcançado a
perfeição, mas uma coisa eu faço: esqueço-me
das coisas que ficaram para trás e vou avançando para as coisas que estão
diante de mim”. Filipenses, 2.13.
“Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro”. Isaías, 43.25.
O filho pródigo, que havia errado muito, também sofreu muito, se bem que
arrependido mas ainda sem sabedoria, relutou em voltar para casa porque achou
que se havia abandonado o seu pai e esbanjado a herança que recebera dele com
os amigos do mundo e com as prostitutas, desonrado, julgou que seria rechaçado
por ele. Mas seu pai, surpreendentemente, ao invés de revanche estava a
esperá-lo cheio de alegria, amor e perdão. Com essa Parábola, Jesus quer
lhe dizer que, a despeito de suas transgressões, o Pai o espera cheio de perdão
e de amor! Vá ao encontro dele! É importante que faça desse momento uma divisão
entre a velha vida, a da maldição, comandada por Satanás, e uma nova vida a ser
vivida, a partir de agora, sob o campo das bênçãos do Senhor Deus Pai.
“Todo aquele que está em Jesus Cristo é uma nova
criatura, passou o que era velho, eis que tudo se fez novo”. Jesus o
único exemplo, em II Coríntios, 5.17.
O mais importante é que você reconheça que errou, no entanto, agora se arrepende de seus pecados, com aquele
arrependimento sincero, que vem lá do seu interior, da divisão da alma e
do corpo, dos recônditos da mente; que faz que passe a renegar e a
amaldiçoar todas as faltas cometidas por toda a sua vida; que faz
que lamente não poder voltar ao passado com a sabedoria que tem agora, para não
mais repetir aqueles pecados.
“Por isso, agora - oráculo do Senhor -, voltai
a mim de todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos de luto. Rasgai
os vossos corações, e não as vossas vestes!”. Cuidados do
Senhor com seus filhos. O Senhor Deus nos exorta ao arrependimento. Joel, 2.12.
Tenha em conta que o demônio está sempre ativo e fará tudo o que puder
para não perder para Deus uma batalha cujo troféu importante é você, por isso,
fique permanentemente em guarda. Porém, se
num momento de fraqueza reincidir em outro erro, a solução é
recomeçar! Dê a volta por cima! Amaldiçoe
aquele momento e não aceite a derrota de modo algum e recomece a validar os
seus votos. Não aceite a permanência do pecado. Não permita que Satanás
vença a Deus uma vez mais, criando pecado, agora por sua culpa.
Quando um agricultor semeia em uma área, certamente o mato também
começará a crescer entre a plantação e, se o agricultor não extirpá-lo logo que
surgir, tomará conta da roça, de tal forma que não será possível carpi-lo sem
danificar a plantação. Se o mato voltar a crescer, terá de ser carpido
novamente até a colheita final. Se você se propuser, decididamente, a lutar
contra possíveis recaídas, elas se tornarão cada vez mais raras e, em certo
momento, perceberá que nenhum agente do inferno conseguirá induzi-lo a qualquer
outra transgressão. Nesse momento, já será detentor da revelação, do pleno
avivamento espiritual, da sabedoria, passará a desfrutar da plena paz de Deus e
o demônio se afastará de você, pois, conforme a Bíblia, ele procura
principalmente os mais fracos de espírito para corromper.
Você perceberá que, quanto mais se aproximar da intensa luz de Deus,
tanto maior será o grau de sabedoria espiritual e quanto mais sabedoria
adquirir, tanto mais procurará a perfeição.
Quando a sabedoria espiritual passar a existir em você, notará que o
amor de Deus passa a ter descomunal importância em sua vida, o amará cada vez
mais e o glorificará permanentemente por tê-lo brindado com a revelação maior,
possível ao homem, e por tê-lo colocado entre os seus eleitos. Regozije-se em
Deus, pois a sabedoria
espiritual é o maior prêmio que um mortal pode obter, pois vale mais que
possuir todas as riquezas materiais da Terra, juntas!
“Conheço as tuas obras. Eu pus diante de ti uma porta aberta que ninguém
pode fechar porque, apesar de
tua fraqueza, guardaste a minha palavra e não renegaste o meu nome”. Promessa do Senhor, no Apocalipse, 3.8.
Se você recair em pecado, o que importa é recomeçar. Demonstre ao Senhor
Deus que, mesmo na sua fragilidade humana, demonstra que o abandono não o
atingiu, porque está lutando, tentando acertar, empenhando-se numa luta
permanente para afastar o mal.
“Entretanto, aquele que perseverar até o fim será
salvo”.
Promessas de Jesus, em Mateus, 24.13.
“Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que
caíram, severidade; mas, para contigo, a bondade de Deus, se nela permaneceres;
doutra sorte, também tu serás cortado”. Romanos, 11.22.
Tenha em conta que nunca é tarde para começar ou para recomeçar! Deus
jamais o abandonará à mercê de Satanás e de seus demônios se perceber o seu
esforço para aproximar-se dele. Deus, que conhece os pensamentos
mais secretos, vai apoiá-lo e lhe dará força espiritual se notar que luta para
não recair em certos pecados, pois só ele conhece a fundo a aflição do aflito.
Você não precisa ser santo para salvar-se, mas, para isso, é necessário
esforçar-se, permanentemente, para santificar-se. Se a morte o pegar
entre um passo e outro, será um dos eleitos de Deus se, mesmo na sua natural
debilidade humana, entre os seus tropeços, esteve sempre a lutar, com garra,
com persistência, com ânimo, na tentativa de vencer o mal!
“Voltai-vos a mim, e eu me voltarei para
vós”. Comprometimento do Senhor, em Malaquias,
3.7.
Segundo um conto judeu, um homem possuía um diamante sem par, sem falha
alguma em seu interior, polido e belíssimo, todavia, só não era perfeito
porque num dos planos possuía uma pequena fenda. Isso diminuía a sua beleza e o
seu valor. O proprietário já havia consultado quase todos os ourives do
reino, entretanto, todos diziam que se fosse lapidado aquela parte da
superfície, o diamante perderia a geometria perfeita de seus contornos e,
consequentemente, o seu valor diminuiria consideravelmente. Contudo,
determinado, continuou procurando uma solução até que um dia encontrou um velho
ourives que lhe disse que poderia resolver o problema. Dias depois, veio
a entregar o diamante ao seu dono. Envolvido por um dos lados com um rico
arranjo de metal precioso, o diamante com defeito foi transformado numa
belíssima e singular joia! Aquele sábio ourives havia utilizado a fenda
para prender fortemente a armação ali! A ranhura da joia, o defeito dela
havia servido para embelezá-la e, consequentemente, para valorizá-la!
Fica aí a grande lição: espelhando-se neste conto, se você
recair, tente tirar proveito dessa fraqueza. Esteja permanentemente atento para
aprender com os seus erros. Tenha em conta uma permanente motivação para tentar
extrair, das suas recaídas, lições que nortearão a sua vida. Nunca desista,
nunca se entregue às transgressões. O que mais importa para Deus é a sua
vontade de acertar, a sua permanente luta contra os anseios e os chamados
mundanos. Se não conseguir vencer uma tentação e recair em pecado, questione-se
sobre qual foi a causa de sua fraqueza e faça votos sinceros que da próxima vez
não mais fraquejará naquele ponto e, assim, lutando contra sua natural
debilidade humana, acabará por encontrar o seu caminho na busca da perfeição.
Faça dos seus erros degraus, nos quais pisará até alcançar Deus: “Está certo, caí dessa vez porque não estava deveras vigilante. Agora que já
conheço esse meu lado fraco, da próxima vez, estarei mais atento para não
recair”. Se você estiver sempre
atento, vencerá qualquer tentação e estará a gloriar-se: “Venci você mais uma vez, maldito Satanás dos infernos!”. O homem justo só tem como único e grande inimigo, o próprio
Satã!
“Não te afastes da minha estrada, nem para a
direita, nem para a esquerda, e prosperarás em todos os teus empreendimentos!”.
Comprometimento do Senhor em Josué, 1.7.
Na sua sabedoria, por seus desígnios insondáveis, o Criador não o fez
tão perfeito quanto os anjos, mas, sim, humano e, como tal, vacilante, débil,
inseguro e suscetível de perfeição, todavia, configurou-o com força própria,
capaz de vencer todos os obstáculos, desde que faça vir à tona essa força e a
utilize para superar quaisquer obstáculos. Portanto, nunca desanime e procure
sempre recomeçar!
“...Toma, portanto, a armadura de Deus, para que possais resistir nos
dias maus e vos manter inabaláveis no cumprimento de vosso dever”.
Preceitos do Senhor Deus, em Efésios, 6.13.
O segredo para se obter o amor maior do Senhor é viver buscando-o a
qualquer tempo: no sucesso, na alegria, no fracasso, na fraqueza, na
dúvida, principalmente após as recaídas a que estamos sujeitos por nossa
natural debilidade. Enfim, em qualquer situação, devemos ficar
atentos para nos manter numa permanente ação de religar-se com Deus Pai,
e esse nosso comprometimento com ele colocar-nos-á no campo de suas
bênçãos! Perante a eternidade, é só o que importa!
Digamos que antes, por muito tempo, você foi um homem de posse, sem
problemas financeiros e desfrutava de boa saúde além de residir num belo lar
com a sua família. Tinha muitos amigos, vivia com honras, promovia festas
e, seguindo a maioria, aproveitava a vida como podia. Até tinha religião
e sempre guardou, em casa, uma Bíblia bem visível, mas, na verdade, nunca se
preocupou seriamente com os preceitos do Senhor nas Escrituras, porquanto, à
sua maneira de ver, não havia maior necessidade. Assim, não tinha sabedoria
para viver estreitamente comprometido com o Evangelho. Então, um dia, de
repente, como a história de Jó, ou mesmo paulatinamente, sem compreender o que
estava acontecendo, viu desabar tudo o que construíra por anos.
Aos poucos, paulatinamente, você foi perdendo tudo o que tinha.
Acabou perdendo, também, a saúde e depois até a esposa. De próspero foi
desabando até a condição de devedor.
Generosas quantias de dinheiro haviam passado por suas mãos, que se bem gerenciadas poderia proporcionar-lhe maior estabilidade financeira, mas achando que sempre seria assim, gastou boa parte em atividades dispensáveis e até pecaminosas e agora, sem poupança, aquele dinheiro veio a fazer bastante falta.
Como não honrou o Senhor Deus por tudo o que lhe havia concedido, ou seja, sua prosperidade material não caminhava paralelamente com a prosperidade espiritual, ele resolveu interferir na sua vida para o seu bem. Portanto, por mais que se negue a aceitar, através do sofrimento o Senhor Deus manifestou-se, particularmente, a você. Ele também o ama, pois é a sua criação e, por isso, o sacode pelo sofrimento para que não amargue um mal muito maior, porque esse, além de medonho, jamais terá fim. Reaja com sabedoria, termine com suas angústias e, para isso ser possível, deve aceitar a Jesus por sua própria vontade e escolha! Por mais que pareça incompreensível, até paradoxal, por amor a você e aos seus, o Senhor Deus permitiu que o demônio “gerenciasse” a sua vida, tomando tudo o que antes possuía, até a saúde!
Na sua sabedoria, o Criador viu que o apego aos seus bens ou ao seu modo
de vida estava levando-o aos abismos do inferno. Ele sabe que o seu tempo
na Terra, se comparado com a eternidade, é insignificante como um vapor de água
que sai da chaleira e, com dores, chama a sua atenção para que não desperdice o
seu tempo brevíssimo e, bem por isso, extremamente precioso! Ele sabe que o seu
caminho enfeitado pelo demônio da falsa felicidade o levaria ao precipício dos
terrores eternos, extremamente mais graves e mais terríveis do que aquelas
dores que você chora, agora, com tanta mágoa. Sem sabedoria espiritual, com dó
de si mesmo, agora lamenta: “Se eu tivesse
agido daquele outro jeito, nada disso teria acontecido e eu hoje não estaria
nessa lastimável situação, sem saúde, sem dinheiro, sem paz, sem a minha
mulher, e ainda endividado”.
Você se engana. Nada poderia fazer para evitar o que, para você, teria
sido uma tragédia porque, por mais que rejeite essa verdade, você
encontrava-se refém do demônio! Nada poderia fazer contra a
vontade do Altíssimo e, assim, exatamente pelo amor que lhe dedica, concede-lhe
agora, não a desgraça, a maldição, mas na sua desdita a oportuna chance da
bênção em alto grau. Mas só será alcançado pela graça de Deus se você dispuser-se
a atender ao seu chamado, se em você surgir um rasgo de fé, de humildade, de
sabedoria espiritual e de contrição.
Você perdeu tudo, menos o seu orgulho, a sua arrogância e a sua
sabedoria em lidar com as coisas do mundo. Você, inteligente, culto, experiente,
conhecedor da vida, por achar que sabe tudo e se orienta mais pelo
visível, não aceita, de modo algum, e até se irrita quando alguém tenta
interferir na sua desdita, tentando lhe mostrar a verdadeira solução,
principalmente, porque um dos demônios de Satanás está interferindo em
sua vida impondo-lhe o seu domínio. Vocifera quando
alguém, por exclusivo amor por você, se propõe a lhe falar de um tal
Jesus Cristo, um tanto distante de você, mas que pode mudar a sua vida e
trazer-lhe a paz. Se puder conquistá-la, essa será uma paz que jamais
conheceu, porque nem pelo dinheiro que antes tinha, poderia adquiri-la. A
prova disso é que, de repente, todas as suas conquistas se evaporaram, quando,
então, se viu no barco da aflição.
Jesus Cristo já havia dito no Sermão do Monte para ajuntarmos tesouros
no Céu de Deus, pois tesouros na Terra as traças, as guerras e outros
imprevistos consomem, e esse foi o s eu caso.
Por sua concepção humana quanto ao sentido de sobrevivência, ainda tenta
lutar. Entretanto, jamais vencerá, porque está lutando sozinho, sem o poder de
Deus para apoiá-lo e, nesse estado de espírito, estará reagindo
inutilmente. Você reclama que nada dá certo e que o ganha não
rende, como se os seus bolsos fossem furados, mas deve saber que não rende
porque não tem Deus para multiplicar os frutos dos seus esforços!
Debalde, você se debate nas águas em meio ao oceano tempestuoso da vida,
e reluta em prostrar-se diante da glória do Senhor, em deixar de lado a soberba
dobrando os joelhos e, por isso, não consegue atinar com a extrema utilidade da
boia salvadora que ele lhe joga agora pelo sofrimento! Esqueça-se de seu
orgulho, do seu egocentrismo, porque enquanto essas vaidades terrenas
persistirem em sua mente, funcionarão como uma espécie de barreira entre você e
o poder de Deus, pois em hipótese alguma ele ficará em comum união
consigo enquanto não livrar-se da prepotência, pois ele, o Senhor ama quando
nos colocamos como dependentes dele, e se o arrependimento que faz chorar não tomar
conta de você, o demônio não será posto em fuga e as desditas serão
progressivas. Dessa forma, a sua vida continuará a piorar e poderá tornar-se um
inferno definitivo. Na sua atual
insensatez, ainda com resquícios de orgulho pessoal mas com dó de si mesmo, irado
pelas desditas, poderá até blasfemar contra o Criador e, com isso,
temerariamente, poderá rejeitar a sua mão estendida.
Na sua prisão mental, nem percebe que não perdeu tudo ainda porque detém
o rico amor de Deus, pelo qual lhe dá agora uma real chance de redenção. Por seus desígnios
o Senhor não pode se manifestar a seu favor de outra forma que não seja a
presente.
Embora possa não reconhecer, por mais absurdo e paradoxal que se apresente a situação, saiba que neste momento, ao sapientíssimo modo celeste, apesar do aparente silêncio de Deus, ele está agindo por você também! Mas, no seu embotamento mental que o faz dar mais valor às coisas do mundo, poderá recusar qualquer tentativa de ajuda espiritual de outros, seus irmãos, que se preocupam com a sua escuridão. No seu estado de inconformismo, de amargura e com resquícios de orgulho, de prepotência, de ira, de rebeldia e obcecado pelas coisas do mundo, poderá não perceber que a sua desdita é um chamado do Altíssimo, e poderá não se importar com aquela boia da salvação que ele, particularmente, no presente lhe lança. Se assim acontecer, estará desperdiçando essa fenomenal chance dos céus oferecida, gratuitamente, por exclusivo amor do Criador a você!
“Ignoras que a bondade de Deus te convida à penitência?
Mas com a dureza de teu coração impertinente acumulas para ti uma herança de
ira (que será a causa
de tua perdição eterna)”.
Advertência do Senhor em Romanos, 2.5.
Se pensarmos, profundamente, sobre o sofrimento na Terra, em relação à
eternidade, chegaremos à conclusão de que deveríamos nos alegrar no sofrimento,
pois esse é breve e habilita à eternidade feliz.
Enquanto você continuar se lamentando das incompreensíveis desgraças
que ocorrem na sua vida, com dó de você, a ponto de parecer que vieram
para ficar; enquanto continuar seguindo a maioria; enquanto não se
desgarrar das coisas visíveis; enquanto atribuir a outros a culpa pelo seu
estado, ao invés de meditar profundamente sobre os seus erros do passado;
enquanto não rejeitar a sua arrogância, a prepotência, o seu orgulho; enquanto
não retirar a máscara do seu semblante; enquanto não esvaziar o seu ego;
enquanto não reconhecer a sua falta de sabedoria que permite entender a relação
entre Deus e o homem e vice-versa; enquanto a simplicidade e a passividade não
regerem os seus atos; enquanto não se lançar ao chão - “por escabelo a
seus pés” -; enquanto não se
arrepender daquelas ofensas ao Senhor e ao próximo; enquanto não aceitar,
plenamente, por vontade própria, a Jesus em sua vida, continuará vivendo essas
atribulações, e poderá estendê-las, e em muito agravá-las, na eternidade!
“”Não habitará a minha casa aquele que procede com
soberba”. Grave
advertência do Senhor, nos Salmos, 100.7 hebreu. 101.7 grego.
No dia em que você aceitar a Jesus em seu coração, incondicionalmente,
fazendo a vontade do Pai, obterá a fé em dose suficiente para que expulse
o demônio do mal que atualmente comanda a sua vida e, por essa fé,
reerguer-se-á totalmente e chegará a ponto de recuperar a saúde perdida, mesmo
depois que venha - em nome de Jesus - a lançar no lixo todos os
medicamentos que estiver consumindo. Como prêmio, passará a viver a plena
paz de Deus, que ainda nem conhece, porque nunca a viveu.
É por isso que sempre tenho muito mais pena
daqueles que, sem Deus, gozam de uma vida de extrema abastança, repleta de
momentos alegres, do que de um infeliz sofredor. A esse, o Senhor
está acenando, e só depende dele aproveitar a chance de tornar-se feliz na
eternidade e até aqui na Terra, se quiser.
Como foi colocado antes, quando estudamos profundamente o Primeiro
Testamento, de Abraão a Malaquias, notamos inconfundíveis indícios
de que a mensagem maior de todos os livros é exatamente esta:
“Eis que vos envio meu Filho com uma boa notícia,
Ele é o meu projeto maior para a vossa salvação. Escutai- o! Esta é a minha vontade!”.
Se você escutar Jesus e o aceitar como o único regente de sua vida,
poderá recuperar a sua tão sonhada paz e nunca mais terá insônia.
Portanto, sem perda de tempo, humilhe-se perante o Senhor Deus. Arrependa-se de
seus pecados. Ore com prostração. Faça conscientes votos de servidão ao Senhor
e ele terminará com suas angústias e o conduzirá por caminhos felizes que levam
a uma felicidade duradoura, aquela que os sábios de Deus buscam incessantemente
e acabam por encontrá-la.
Você saberá que o arrependimento o invadiu, que já pertence inteiramente
a Jesus, que já está agraciado com o alto avivamento espiritual, quando
conseguir emocionar-se durante uma glorificação ao Senhor e quando,
naturalmente, conseguir chorar ao lembrar-se, melancolicamente, dos pecados que
cometeu. Você saberá que Deus já o perdoou quando conseguir comover-se ao ver o
sofrimento de alguém que até então não havia conhecido, principalmente, quando
notar que se importa mais com os outros do que consigo mesmo. Daí em
diante, já será um justo de Deus com direito à eternidade feliz!
“...E tais éreis alguns de vós (grandes pecadores), mas fostes lavados,
mas fostes santificados, mas fostes justificados, em nome de nosso Senhor Jesus
Cristo, e mediante o Espírito do nosso Deus”.
Revelações do Senhor Deus, em I Coríntios, 6.11
Mesmo se tropeçar, não desanime, porque o mais importante é que
continue a lutar, sem esmorecer, para que a palavra do Senhor Deus permaneça em
você, e ele suprirá todas as suas necessidades materiais e espirituais além do
que precisa. Essa é explicitamente promessa é dele aos
justos, e ele nunca falha!
“Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a sua
justiça e todas as outras coisas vos serão dadas por acréscimo”. Jesus, em Mateus, 6.33
Se você tem consciência de que está numa idade
corporal avançada e, por isso, sabe que os seus dias na Terra estão
chegando ao fim e, por esse motivo, chega a pensar que não há tempo para mudar,
para arrepender-se, e que não há tempo para viver os preceitos de Jesus, engano
seu. Mesmo que tenha poucos momentos de vida ainda haverá tempo para o
verdadeiro arrependimento, mesmo porque, se o seu corpo está definhando, o seu
espírito não sofre os revezes da ação do tempo. Jesus deixou latente essa
magnificente realidade, quando perdoou o malfeitor ao seu lado,
justamente na hora da morte dele.
“Ainda hoje estarás comigo no paraíso”. A esse respeito,
elaborei um blog:
Promessa viva de Jesus ao proscrito condenado, também crucificado ao seu
lado que naquele momento reconheceu-o como um justo, como o filho de Deus, por
certo se arrependeu e foi perdoado pela sua vida de crimes. Graças ao seu
arrependimento e humildade foi premiado com o porvir radioso, o céu de
Deus, na eternidade, no Grande Dia em
que Jesus Voltar, quando os Portais do Reino de Deus serão abertos aos mortais!
Nos últimos momentos de sua vida - justamente por ocasião do atroz sofrimento - aquele bandido judeu teve a sabedoria para aproveitar aquela chance única e derradeira que o Senhor Deus lhe concedia, pois lhe foi prometida a Eternidade Feliz.
Mesmo com todas as evidências contra, como ali se apresentavam, pois
Cristo mais parecia um criminoso barbaramente supliciado por seus crimes,
aquele homem reconheceu a divindade dele, apegou-se a ele, agarrou-se à boia da
salvação espiritual e hoje, conforme Jesus, desfruta a eternidade na Morada de
Deus ou dorme o sono dos justos, aguardando o dia do Juízo, quando então
receberá o seu premio eterno. O outro malfeitor,
ligado essencialmente às coisas da Terra e arrogante até na tribulação, passou
pelo mesmo sofrimento sem tirar proveito algum, mas o primeiro tirou
todo o proveito possível, pois atendeu, de pronto, ao chamado de Deus.
Por esse exemplo dos céus, o Espírito Santo de Deus nos revela,
também, que, quanto mais longo tenha sido o tempo de vida pecaminosa de alguém,
tanto mais se torna grandiosa e importante a ação do arrependimento e a
determinação de mudar. Por esse exemplo, o Criador nos mostra que, por ter
aceitado a Jesus, embora o fizesse apenas naqueles instantes finais de sua
vida, aquele criminoso recebeu o mesmo prêmio que receberia, mais tarde,
qualquer dos discípulos de Jesus, que viriam a servi-lo, por décadas,
aplicando-se na prática da Justiça de Deus, promovendo boas obras de caridade e
evangelizando em tempo integral.
Podemos
não entender, a ponto de julgar até injusta essa tese divina, contudo, a
Palavra de Deus é bem clara e explicativa quanto a isso, pois assim está
contida numa bela Parábola:
“Com efeito, o reino dos céus é semelhante a um
agricultor que foi à praça bem cedo, e contratou um grupo de operários
por uma moeda por dia e, na mesma manhã, eles começaram a colher as uvas da sua
vinha, e trabalharam por todo
o dia. Às nove horas da manhã, contratou outro grupo sem
dizer o preço do dia de trabalho. Ao meio dia, fez o mesmo com outro grupo. Às
cinco horas da tarde, quase noite, contratou outro grupo que trabalhou só uma hora, mas esse grupo, bem
como os outros, recebeu por aquela única hora o mesmo valor, o mesmo prêmio
pago ao grupo que trabalhou por todo o dia. Como o primeiro grupo reclamou
da “injustiça”, o patrão retrucou: “Eu quero dar a este
último tanto quanto prometi a ti, ou não me é permitido fazer dos meus bens o
que me apraz? Porventura vês com maus olhos que eu seja bom?”.
(Parábola resumida)
Lições de Jesus, em Mateus, 20.1
Por mais grave que tenha sido o seu pecado será perdoado se o seu
arrependimento for verdadeiro, se em você surgir a determinação de passar a
viver um estreito comprometimento com os preceitos de Jesus. Dessa
forma, a partir desse momento, estará fazendo parte do rebanho das
ovelhas escolhidas do Senhor.
Mas ai de você, já ciente da palavra de Deus, se por apego a qualquer situação de pecado que lhe traz qualquer tipo de prazer corporal, tentar protelar esse encontro com ele ou tentar enganar a si mesmo por falta de determinação e convicção. A Deus não se pode enganar! Se hoje está ciente de que está vivo, o amanhã você não conhece! Isso é altamente temerário, pois é notório que a morte pode surpreendê-lo entre um passo e outro, hoje ou amanhã, por isso, em virtude da eternidade, não vale a pena se arriscar perigosamente por coisas menores, até insignificantes.
“Lembra-te de como recebeste a doutrina.
Observa-a, arrepende-te e faças penitência. Se não vigiares,
virei a ti como um ladrão, e não saberás a que horas te surpreenderei”. Advertência do Senhor, em Apocalipse,
3.3. Sabemos que o ladrão não marca
hora. Ataca quando menos se espera.
O arrependimento salva. O Criador havia resolvido destruir completamente
a cidade de Nínive com todos os seus habitantes e, para conceder uma chance a
eles, enviou Jonas, mesmo sendo um profeta de atitudes polêmicas:
“Assírios, arrependei-vos de vossos pecados, pois
daqui a quarenta dias Nínive será destruída!”. Jonas,
proferindo o oráculo do Senhor, ao percorrer as ruas da cidade. Livro de Jonas,
3.4.
Os assírios eram homens extremamente impiedosos e violentos, mas creram
nas terríveis profecias de Jonas, se arrependeram, e o Senhor poupou-os.
“Diante de tal atitude, vendo como
renunciavam aos seus maus caminhos, Deus arrependeu-se do mal que havia lhes
reservado e não o executou!”. Livro de Jonas, 3.10.
Por sinal, Nínive
durou, ainda 200 anos.
Ao ressuscitar, evento glorioso, muito mais importante do que possamos
imaginar, mas mesmo assim bem menor que a altíssima importância de sua Morte,
pois por ela REDIMIU A HUMANIDADE, Jesus Cristo se revelou, primeiramente, a
uma ex-pecadora, ex-meretriz, Maria Madalena, uma ovelha perdida que ele
converteu. Como bom filho, Jesus poderia ter aparecido, primeiro, à virtuosa
Maria, sua mãe, ou a um de seus fiéis discípulos, seus amigos de todos os dias
que continuariam a sua obra, mas para legar-nos o exemplo da importância que o
Senhor dedica ao pecador que se arrepende verdadeiramente, ao ressurgir dos
mortos, Jesus se revelou a Maria Magdala ou Madalena. O verdadeiro
arrependimento lava a alma, purifica o espírito e nos
aproxima do Senhor.
“Cantai sua glória, dai graças ao seu santo nome.
Porque sua indignação dura apenas um momento, enquanto a sua
benevolência é para toda a vida. Pela
tarde, vem o pranto, mas, pela manhã, volta a alegria”. Maravilhas do Senhor Deus, nos
Salmos, 29.5 grego e 30 hebreu.
Mas, cuidado: remorso não é arrependimento. Em Lucas, 27.3, há um claro exemplo disso: Judas, vendo Jesus condenado, tomado de remorsos ...suicidou-se.
Pedro, também, na sua fraqueza, de certo modo, traiu a Jesus, mas depois
chorou de arrependimento. Mais tarde, ao receber o Espírito Santo, realizou os
mesmos milagres que seu Mestre, ao passo que Judas Iscariotes se arrependeu da
forma errada por ter entregado a Jesus por dinheiro ou por convicções
políticas. Por isso, continuou nas trevas do remorso e pelas trevas se
enforcou.
Falando em remorso, havia um homem jovem que tinha o costume de dirigir
o seu carro de modo agressivo e veloz. A sua família confiava cegamente nele
porque, sem entender, o achava um hábil motorista, como de fato
era.
Sem problemas financeiros, num belo dia, resolveram viajar de automóvel, e todos se sentiam seguros, sob sua responsabilidade. Seus dois filhos, pequenos, que viam nele um herói, sentados no banco traseiro do carro, sentiam-se felizes e perfeitamente à vontade, porque estavam sob a guarda dele.
Ele até tentou conter os seus ímpetos de tigre ao volante, mas acostumado a ultrapassar os limites da prudência, e guiando numa velocidade muito acima da permitida esqueceu-se, ou não levou em conta, de que a segurança daquele percurso veloz não dependia apenas da sua comprovada habilidade, mas dependia, também, e em muito, da habilidade e da atenção dos outros ao volante. Justamente por isso, em consequência de uma manobra súbita de um desatencioso à frente, desgovernou-se e capotou violentamente o seu carro.
Nesse acidente morreram sua mulher e um dos filhos e o outro ficou
paralítico.
Seu remorso havia começado no momento em que acordou no leito do
hospital e, a partir daí, a sua infeliz vida foi tomada pela dor, pelo
intenso desespero e a compunção passou a corroer a sua pobre existência a
níveis torturantes. Quando acordou, começou a viver um pesadelo que só acabaria
em seu funeral. Não se conformava com o fato de que apenas num momento, o
fio da vida e da morte, havia destruído o seu lar e tudo o que construíra até
ali. Passava todo o tempo maldizendo a si próprio e sua figura o fazia parecer
10 anos mais velho.
Ele lamentava, frequentemente, por ter agido tão sem sabedoria, até levianamente pois, se julgando exímio motorista, deu mais importância à vazão do seu ego que à prudência absolutamente necessária para conduzir a sua família.
A presença do seu filho imóvel sobre a cadeira de rodas provocava
constantes e dolorosas recordações daquele momento trágico. Ah! Se pudesse
voltar ao passado, ao momento do início da viagem fatal, viajaria com muito
mais prudência, pensava constantemente. Mas, como nesse caso não é
possível ter uma nova chance, inconsolável, a cada momento, o atormentava a
lembrança dos seus dois filhos, alegres e sorridentes, que aproveitavam,
felizes, a viagem. Não se resignava, de jeito nenhum, que apenas num
momento impensado tragicamente destruíra o seu lar e tudo o que ele
representava.
No seu inconformismo não conseguia atinar que a tragédia não aconteceu
por mera casualidade, mas havia sido consequência da imprudência e do abuso com
que vinha guiando fazia muitos anos.
Além de perder um bom emprego, ainda arranjara sérias complicações com a justiça dos homens. Por isso, tal como Judas, um impiedoso sentimento de remorso o estava levando a níveis torturantes, a ponto de pensar constantemente em suicídio e, tal como o fraco, já sem lágrimas para chorar, como a querer castigar-se, acabou por buscar consolo na bebida. O álcool acabou por agravar, em muito, a sua degradação física e moral.
Mas, para o Criador, esse tipo de arrependimento não tem valor. O
remorso, inconformismo e lamento, cujos malefícios levam à doença do
alcoolismo, às drogas e até ao suicídio, não representam propriamente
arrependimento.
Esse homem poderia ter encontrado a paz se tivesse buscado o perdão de Deus, diretamente com ele, numa nova vida voltada mais para o espiritual. Pelo espiritual, arrepender-se-ia verdadeiramente do mal que produziu, mas conservar-se-ia sóbrio para poder dedicar-se inteiramente ao seu filho paralítico e ainda encontraria tempo para outras obras de Deus e, por certo, encontraria a paz que não havia encontrado nem na bebida, é claro.
Por causa do grave pecado de Davi e Besabá — o segundo rei hebreu da
história de Israel —, o Senhor tirou-lhe o filho, mas ao invés de remoer-se em
pensamentos nocivos que levam à degradação moral, Davi arrependeu-se
profundamente, humilhou-se, mesmo sendo rei, vestiu-se de saco e passou a
escrever Salmos de glorificação ao Senhor e, por isso, foi altamente
recompensado. Por buscar a luz, Davi foi reintegrado ao campo das
bênçãos do Senhor Deus. Não pecou mais, ganhou outro filho, Salomão, e a
confirmação da promessa divina, pela qual de sua prole nasceria o
Messias.
“Senhor, aspergi-me com um ramo de hissope, e
ficarei puro, lavai-me Senhor e ficarei branco como a neve”.
Lamentações de Davi, nos Salmos, 50.9
grego, 51 hebreu.
Sejam quais forem as transgressões dos preceitos de Deus em seu passado,
ele será sepultado se você viver o seu presente e futuro inteiramente
comprometido com o Senhor, permanentemente atento para melhorar, cada vez mais,
a prática dos preceitos bíblicos. Uma boa maneira de fiscalizar-se,
diariamente, é usar o espelho. Olhe frequentemente para a sua própria imagem,
para os seus olhos, e procure perscrutar além do que a figura mostra. Num
meticuloso exame de consciência procure avaliar as ações praticadas
naquele dia pelo protagonista de seu reflexo:
“Veja lá, meu sósia, ontem você agiu errado naquele
assunto, mas hoje não vai errar mais, de jeito nenhum. Essa vida é
muito breve, então, em nome da sua eternidade, permaneça atento!”.
Portanto, tendo em conta você mesmo que o seu atual estado de sofrimento
significa uma bênção do Senhor Deus, dirigida particularmente a você,
para proporcionar-lhe a chance de enriquecimento do seu espírito, é certo que
se o Senhor Deus não houvesse agido assim e, se continuasse a viver uma
aparente situação estável, cômoda, próspera é provável que não se
importaria em procurá-lo da forma conveniente, ou seja, profundamente, de
coração.
Se você tivesse sabedoria espiritual para arrepender-se, antes da tribulação consolidar-se, pela graça do Senhor, certamente as teria evitado, mas agora, é sumamente necessário que aproveite essa sagrada chance que ele lhe proporciona. Volte-se a Deus Pai! Se não reconhecer e não atender a esse chamado do Senhor, os sofrimentos e as desgraças poderão se repetir em estados cada vez mais agravados, proximamente ou ao longo do tempo. Como disse Pastorino: “Se você está sofrendo é porque está colhendo os frutos amargos das sementes que plantou no passado”.
“Aquele que semeia em profusão, em profusão
ceifará. Afirmações
do Espírito Santo de Deus, em II Coríntios, 10.6, que vale tanto
para o bem, quanto para o mal.
Em qualquer hipótese, não se lamente consigo mesmo e de modo algum se queixe a outros por uma desdita pela qual possa estar
passando, porque o lamento é
sinal de fraqueza.
“Arrependei-vos, pois o reino dos céus está
próximo”.
Advertência de Jesus, em Mateus, 4.17
Quanto mais você se lamentar, tanto mais o mal se
consolidará porque o demônio gosta dos fracos, pois esses não lhes opõem
resistência. Portanto, mesmo na desventura ou na dor, mantenha a serenidade e
um semblante tranquilo, com o interior confiante daqueles que têm fé, mostrando
que agora, com Deus no coração, você é mais forte do que qualquer mal dos
infernos. Entretanto, se estiver de bem com Deus, se aceitou Jesus, ou seja, se
é praticante do real sentimento cristão, em hipótese alguma aceite o mal.
Renegue a doença, a dor ou qualquer adversidade, porque, renegando
o mal, estará renegando o próprio demônio.
Apesar de seu aparente silêncio, Deus está sempre no controle de tudo,
mas permanece estático. Ou seja: ele não fica a todo momento a interferir nas
coisas da Terra. Segundo seus desígnios, desde Noé ele prometeu não mais
interferir nas coisas da Terra e por isso permanece estático. Para ativar o
poder de Deus para nosso benefício são necessárias duas propriedades: A fé e a
oração.
Estou sempre a comparar Deus a fios de alta tensão. Os fios de altíssima
tensão estão lá no alto das grandes e altas torres. Parecem estáticos, mas
carregam energia suficiente para movimentar grandes cidades. Carregam uma
poderosa força, se bem que invisível, mas essa força não virá até nós com seus
benefícios se não formos até ela buscando pelos fios elétricos a energia que
movimenta tudo em nossos lares. Assim é Deus. Ele, no alto, é invisível e
Todo Poderoso, mas permanece estático: deixa a Natureza correr por si só de
acordo com os parâmetros na Criação, e com homens e anjos criados com autonomia
de procedimentos. Ele não vem até você se não tiver fé suficiente para ativar o
poder dele, necessariamente nas preces, nas súplicas contidas na oração.
Se você quiser a proteção de Deus durante o dia, ative o poder dele a
seu favor e a dos seus. Ore a ele toda manhã pedindo para que o proteja e a
toda a sua família durante as 24 horas do dia e agradeça à noite. O
agradecimento é sobremaneira importante. Quanto a isso, o Mestre disse uma vez: “Curei
da lepra dez, e só tu voltastes para agradecer. Onde estão os outros nove?”. Lucas 17:17.
Com fé, determine a expulsão do mal - que não é nada mais que
eu tomar posse da fé - não aceite a tribulação de modo algum.
porque o mal não é obra do Senhor Deus e, não sendo dele, não pode ser
coisa boa. Se o Senhor permitiu que Satanás agisse, atribulando-o agora, para
seu bem, se for o caso de reincidir em pecados, também deixou claro que no
momento em que verdadeiramente se arrepender e crer no poder de Deus passará a
ter autoridade sobre todos os diabos e, certamente poderá expulsá-los junto com
seus males. Essa autoridade foi legada por Jesus Cristo a todos os que crerem,
realmente, nisso, portanto, não aceite a derrota de modo algum. Você,
como corpo-espírito templo de Deus, é maior do que qualquer demônio. O
seu corpo, templo de Deus, conforme a mensagem dele, não pode ser palco
permanente de atos de amarguras, de angústias, de dores ou de grandes
tribulações!
Se, a qualquer tempo, qualquer situação de desânimo
sobrevier, anime-se, reaja e, quando perceber que nada mais pode fazer
para resolver um impasse, entregue tudo ao Senhor Deus Pai, deixe tudo por
conta dele e partir daí
passe a aceitar como tudo resolvido. Isso é fé, e somente pela fé
virá a definitiva solução! Deus premia todo aquele que tem fé
incondicional nele!
“O Senhor livra os cativos, o Senhor abre os olhos
dos cegos, o Senhor ergue os abatidos...”. Promessas do Senhor,
nos Salmos, 145.7 grego, 146 hebreu.
Agora, Graças a Deus, sinceramente arrependido de sua vida passada,
ponha uma pedra sobre o tempo que já passou e aceite a proteção do Senhor Deus
Pai. Não fique remoendo compunções pelos erros cometidos no
passado. Sinta-se um vencedor que soube acertar a tempo, siga em frente e
esqueça os remorsos. Como homem novo vale muito mais esquecer
e compensar os erros anteriores, realizando obras de amor ao próximo, tal
como tirar alguém do mau caminho, do que se lamentar ou remoer-se em
remorsos. Isso vai mudar, para melhor, a sua vida!
Caim, também, estava muito abatido porque não desfrutava da proteção do
Senhor, diferente de seu irmão Abel e, por isso, o inconformismo e a
inveja o prejudicavam. Contudo, querendo salvá-lo desses atributos
demoníacos, o Senhor alertou-o pessoalmente sobre a importância da
prática do bem para propiciar a bênção:
“Por que estás irado? Por que está abatido o
teu semblante? Se praticares o bem, sem dúvida alguma, poderás
reabilitar-te, mas se procederes o mal, o pecado (o demônio) estará à tua
porta, espreitando-te; mas tu deverás dominá-lo”. Primeira advertência do Senhor, dirigido a Caim, filho de Adão e Eva, em
Gênesis, 4.6 (que infelizmente não foi acatada).
Portanto, desde o início do mundo, as obras
espirituais do justo eram vistas de modo hostil pelo injusto e pelo invejoso.
Não guarde rancores nem ressentimentos de modo algum por quem quer que
seja, nem tampouco ódios de ninguém, embora atos absurdamente maldosos possam
ter sido praticados contra você ou contra os seus, porque, se alimentar o
fogo do ódio, da ira, esses predadores se voltarão contra você.
Odiar alguém é como atirar um punhal contra esse, cuja arma no meio do caminho
voltar-se-á contra o atirador, ferindo-o. O alvo nada sentirá, todavia, o
atirador ficará com sequelas permanentes, corroído por dentro, embora possa não
se dar conta da causa disso.
Conforme Cristo, em Mateus 6.14, evite clamar por justiça, nem pragueje
para a condenação de quem quer seja, não importa qual tenha sido o crime dele,
mesmo que por causa dessa agressão uma gravíssima e irreparável lesão tenha
sido praticada contra você ou contra os seus. Em nome do Perdão que Salva,
não clame pela justiça dos homens, mesmo com a possível
agravante de o criminoso não ter sido condenado pela justiça dos homens - mesmo
porque, a justiça, absolutamente certa e correta, executar-se-á conforme os
desígnios de Deus. E tenha em conta que, pela Justiça de Deus, aquele
ímpio arrogante que hoje ri e debocha, de alguma forma, demore ou não, vai
chorar rios de lágrimas se não se arrepender a tempo, e isso é muito difícil de
ocorrer. . Por amor ao inimigo, como prega o Evangelho de Jesus Cristo, torça e
ore para que a desdita dele se dê ainda aqui na Terra. Deus pode parecer
tardar em suas ações, mas jamais falha em sua Justiça.
Jamais integre o grupo imenso daqueles que desejam a pena de morte como
justiça final. Você só fará a vontade do Pai Nosso se, além de perdoar, ainda
orar por aquele que o prejudicou, mesmo de forma grave, pois essa é uma
recomendação expressa de Jesus. Portanto, retire o arquivo de ódio de seu
coração e deixe todo o resto por conta de Deus.
"Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem". Romanos 12:10
É mais importante e altamente benfazejo proceder de conformidade com a
vontade do Altíssimo do que amargar desejos de ódio em seu coração, clamando
por vingança, pois esse sentimento provém de Satã. Jesus disse que quem
não está com ele, está contra ele, quem não ajunta com ele, espalha e, se
você dispuser-se a segui-lo, terá de aceitá-lo junto com a sua Mensagem por
inteiro e viver por ela. Nessa Mensagem há profusões de
exemplos de perdão total, de tolerância até para com os inimigos. Esses são
aqueles que nos detestam ou aos quais detestamos. Jesus tolerou até os que o
supliciaram e zombaram dele mesmo nos momentos em que era torturado. Pela
mensagem do Evangelho, cujos preceitos foram coerentemente vividos por ele até
o seu último instante na terra, por mais difícil que seja, deve esforçar-se, sobremaneira, para amar e perdoar, principalmente aos
que não merecem consideração alguma! A recompensa por isso vai ser
inimaginável!
A tolerância e a passividade geram paz. A tolerância nos leva a
sorrir, a cumprimentar até aos que fazem que não nos vêem e, sobretudo, a amar
até aos que nos ignoram e aos que nos detestam. Pode se bem difícil, mas
devemos nos esforçar para isso.
Lembro-me de que, uma vez, trabalhando numa empresa multinacional
como vendedor externo, tinha um jovem chefe que, apesar de ser no fundo
uma pessoa honesta e de boa índole, vivia quase sempre de mau humor e,
periodicamente, descarregava sua ira nos seus comandados. Talvez agisse
assim porque a empresa não ia bem. Numa dessas crises de raiva, vendo-o lívido,
até branco e com os lábios crispados, demonstrando um momentâneo ódio, naquele
momento, dirigido a mim por alguma falta cometida, calmamente,
inspirado, chamei-o à parte e lhe disse: “Meu amigo, irado deste modo você acaba por
encurtar a sua vida em mais uma semana”. Notei
que ele ficou pensativo e percebi que, a partir daquele dia, se esforçou para
não mais perder o controle emocional. Se eu tivesse discutido e me irritado com
ele, teria, também, perdido uma semana de vida, segundo os médicos, e ele, por
certo, mais uma.
Se estiver sob qualquer tensão, leia o Salmo 90 grego, 91 hebreu,
que é um bálsamo para os aflitos. A palavra inserida ali afirma que
nenhum mal o atingirá, nenhum flagelo chegará à sua casa e, se advir uma
tribulação, Deus o protegerá e o cumulará de glória, pois agora você já
conhece o seu nome!
Lembrando-nos das duas alternativas que Deus deu ao seu povo: bênção ou maldição, somos nós que
atraímos as trevas da desgraça, os sofrimentos, segundo a nossa iniquidade, por
nossa opção entre aquelas duas alternativas propostas por ele. Se
conservarmo-nos de coração puro, fazendo a vontade do Pai, estaremos iluminados
pela luz do Espírito Santo de Deus e, certamente, as tribulações graves
não nos alcançarão! Isso é promessa divina!
“Cairão mil à tua direita, e dez mil à tua
esquerda, mas tu não serás atingido!”.
Promessas do Senhor, nos Salmos, 90/91.
Se você dobrar seus joelhos toda manhã, pedindo naquele dia proteção do Senhor para si e para os seus, e agradecer toda noite, você poderá bater seu carro, mas nada de grave; poderá envolver-se em acidentes em rodovias, causados por outros, mas seu carro não vai se incendiar, como sempre acontece; você não conseguirá embarcar num avião que vai cair, nem num trem que vai descarrilhar e por aí afora, pois você pediu por isso ao Senhor e sempre em o Nome do Senhor Jesus. Não vou comentar aqui, mas por muitas vezes fui livrado da maldade exatamente porque peço proteção ao Senhor e agradeço todas as noites.
“Jesus disse-lhes: Ide por todo o mundo e
pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, porém
quem não crer será condenado. Estes milagres
acompanharão os que crerem: Expulsarão demônios em meu nome, falarão novas
línguas, pisarão em
serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as
mãos aos enfermos e eles ficarão curados”. Marcos, 16.15 a 18.
O Jesus de hoje é exatamente o mesmo Jesus que viveu em meio ao povo da
Judeia. Não podemos vê-lo, porque não habita mais um corpo de homem, mas
o seu Espírito é o mesmo que vive em nosso meio, perdoando, protegendo,
consolando, realizando os mesmos prodígios. Ele sempre foi e sempre será o
Senhor dos Milagres e da paz permanente!
Quanto ao pecado, dor, arrependimento, perdão e glória, nessa mesma ordem, Jesus deixou um formidável exemplo de como se pode sair do fracasso total para a glória, pois legou-nos esse entendimento por intermédio de uma das mais belas passagens do Evangelho.
A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO
Um jovem, com muita saúde e com sede de aventuras, ofendeu e
magoou seu pai, nobre fazendeiro, ao exigir prematuramente a sua parte na
herança e, abandonando a família aventurou-se pelo mundo. Foi um
inconsequente, pois gastou, numa vida degradante, uma pequena fortuna tirada
do pai. Sem sabedoria, sem experiência e sem malícia alguma para lidar
com as coisas do mundo, conservou diversos “amigos e amigas”, para os quais
pagava as contas, por intermédio dos quais tornou-se um devasso e, como era de
se esperar, foi abandonado e rechaçado por eles quando acabou o dinheiro. E,
assim, desiludido, percebeu que aquele mundo ingrato e traiçoeiro não era o
sonhado por ele. Amargurado, viu-se só, completamente desamparado e, para
piorar, não havia trabalho, porque se agravava uma forte recessão provocada
pela seca prolongada que espalhava fome e miséria.
Um dia, fraco, magro, pálido, maltrapilho e com muita fome, teve de
aceitar o trabalho de tratador de porcos. Não lhe davam comida, portanto, para
não morrer de fome teve de comer dos restos que eram servidos aos porcos.
Se para qualquer um não é nada agradável tratar de porcos e de comer da mesma
comida deles, imaginem, então, o que isso significava para um israelita.
Tradicionalmente, os israelitas têm completa aversão aos porcos, porque,
pela Lei mosaica, os porcos são considerados imundos, impuros e
repugnantes, entretanto, como último recurso de sobrevivência,
aceitou a desdita: os porcos ou a morte por inanição. A comida dos
porcos ou a morte. Era a mais baixa condição possível
de vida para um israelita!
Ele estava tão perdido que a próxima perspectiva que se lhe apresentava
era a morte. Era como um náufrago perdido que estava se afogando e
necessitava de uma boia salvadora! Foi exatamente nessa
tribulação que ele passou a curtir lembranças de sua antiga vida e de seu velho
pai. Passou a cultivar belas lembranças de seu antigo lar, do qual guardava
reconfortantes recordações do amor e do carinho que seu pai lhe dedicara, e a
vontade de voltar invadiu-o de tal forma que, mesmo julgando não ter mais
direito àquele lar como filho - porque considerava perdido esse
privilégio -, tentaria voltar na condição de um simples servo. Deseja isso
porque, naquele momento, até os servos de seu pai tinham um padrão de vida muito
melhor que o dele.
Aquele pobre jovem que antes havia sido um nobre e altivo senhor, se encontrava extremamente humilhado, desonrado e atuando, obrigatoriamente, como tratador de porcos imundos.
Ele sabia que estava perdido, e
que a causa da sua desgraça tinha sido o
pecado praticado contra o seu pai e, então, sobreveio o
arrependimento e a humildade. Teve consciência de que gravemente
errou e, por isso, arrependeu-se acompanhando-o a humildade. Aquele jovem
de casta nobre, antes altivo, orgulhoso, propunha-se a ser tratado como um
servo na mesma casa em que fora um nobre! O sofrimento, que o caso dele
era uma bênção, havia quebrado o orgulho, a rebeldia e a arrogância
dele. E, desse modo, esperançoso, voltou à casa de seu
pai:
“Pai, pequei contra o céu e contra ti e já não sou digno de ser
chamado teu filho”. Parábola de Jesus, em Lucas, 15.21.
Mas o pai que o amava muito e que sempre esteve a esperá-lo - pois todas
as tardes ficava a olhar a estrada até o horizonte, na esperança de vê-lo
voltar -, condoído por seu deplorável estado, veio ao seu encontro, abraçou-o,
beijou-o e reconduziu-o à sua antiga casa. Depois, com grande alegria e
com muito júbilo, promoveu uma festa para comemorar o retorno de seu filho que estava
perdido!
Na presente humildade do filho, antes aventureiro orgulhoso, em sua
aflição ele procurou seu pai apenas para ser um dos seus criados, mas esse
trocou seus farrapos por vestes nobres, colocou-lhe um anel de nobre em seu
dedo, o que representou uma nova aliança para com ele. Seu filho havia
desonrado o seu lar, mas como voltara um homem novo, tudo foi esquecido,
pois, pelo grande amor de seu pai, de mendigo foi reconduzido à posição de
nobre! Pela bondade do pai tudo acabou em festa!
O outro filho, ao voltar do trabalho, protestou contra aquela festa que
se destinava ao seu insensato irmão, pois esse havia gastado uma parte dos bens
de seu pai nas farras mundanas; entretanto, seu pai acalmou-o,
dizendo:
“Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que
é meu é teu; convinha, porém, fazermos uma festa, pois este teu irmão estava
morto e reviveu! Tinha-se perdido e foi achado”.
Por que o pai acolheu aquele filho desviado com tanta alegria?
Rejubilou-se porque seu filho havia voltado ao lar e alegrou-se mais ainda
porque sabia que ele havia aprendido uma grande lição de vida: arrependera-se
verdadeiramente e que a humildade o acompanhava. Por não levar em conta os
conselhos de seu pai, levara uma dolorosa lição do mundo; foi
temperado pelo sofrimento, e isso fez dele um novo homem. Estava apagada a sua
culpa. Conforme a Bíblia, há festa no céu quando um pecador se arrepende
de seus pecados e procura, humildemente, o Pai.
“O Senhor não está sempre a repreender; nem eterno
é o seu ressentimento. Não nos trata
segundo os nossos pecados, nem nos castiga em proporção das nossas faltas”. Revelações do
Espírito Santo de Deus, nos Salmos”, 102 grego, 103,
hebreu.
Jesus deixou bem claro, na Parábola do Filho Pródigo, que o
sofrimento é o chamado de Deus, é o aceno dele a
você! Realmente, se visarmos a
promessa dos céus, concluímos, sabiamente, que o sofrimento é uma bênção de
Deus! Não importa quem seja você, se estiver amargando qualquer
tribulação tenha em conta que, por sua imensa bondade, o Senhor Deus está lhe
estendendo a mão, particularmente, agora. Ele quer terminar com o seu
sofrimento e fazer de você um vencedor. Ah! Se você pudesse
tomar conhecimento da importância que ele lhe dedica! Por certo,
aceitaria a sua mão estendida, mesmo que se encontre em deplorável estado
espiritual.
O filho pródigo, até por ignorância, havia abandonado o campo de ação
das bênçãos do para aventurar-se num mundo incerto pelo qual foi levado a
afundar-se nos estágios mais depravados do pecado, e essa condição foi levado à
degradação pessoal. Por bom tempo, enquanto aproveitava o que o dinheiro
podia comprar, não sentiu falta do lar e da proteção paterna, mas quando acabou
aquele dinheiro que viera de seu próprio pai, de repente, viu-se só e desamparado
e foi tomado pelo desespero. De rico e nobre, havia se tornado um desonrado
farrapo humano. Nesse estado,
teve de amargar um tempo de maldição.
Considerando-se, ainda, a Parábola do Filho Pródigo, da mesma forma que
o pai ficava todas as tardes a olhar a estrada que conduzia à fazenda esperando
ver o retorno daquele filho perdido, creia que Deus aguarda o seu retorno, a
sua conversão com abraços e beijos de Pai amoroso. Se você tiver se
arrependido verdadeiramente de seus pecados, o Senhor guarda para você, se
quiser, as sandálias, o anel e a túnica do filho pródigo. São
vestimentas de um príncipe, espiritualmente falando, porque se Jesus,
Filho de Deus e Rei do Universo, claramente declarou ser seu irmão, então,
naturalmente, você, que mantém um verdadeiro comprometimento com os preceitos
evangélicos, é um legítimo príncipe, não importa a sua condição social, o seu
problema, a sua raça, a sua idade ou a sua aparência física! Portanto,
receba o anel da Aliança de Deus, destinada a você também, e honre essa
Aliança!
“Todo aquele que faz a vontade do Pai é meu irmão”. Jesus, em Mateus, 12.47.
“... e achareis o repouso para vossas almas,
porque meu jugo é suave e meu peso é leve”.
“Enxugará toda lágrima de seus olhos, e já
não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira
condição”.
Promessas do Senhor Deus, no Apocalipse, 21.4.
O Senhor de Abraão legou-nos vários exemplos de como perdoa qualquer um
que se arrepende verdadeiramente. As Sagradas Escrituras registram várias
passagens que narram como grandes pecadores foram perdoados, depois de sincero
arrependimento. Um deles foi Davi, um protegido de Deus, o
brilhante rei hebreu, que também caiu em tentação. Conforme o
profeta Natã, mesmo que Davi pudesse contar com os favores de inúmeras damas da
corte foi tomado por uma insensata paixão carnal, pois se tratava de uma
mulher casada. Pela prerrogativa do poder e pela longa ausência do marido
da bela Betsabé, foi fácil para Davi praticar o adultério com ela, não só por uma
vez. Colocando-se como rei e juiz, em nome da paixão carnal, Davi,
traindo a seu Deus, tramou a morte de Urias, seu oficial, um homem nobre e
dedicado a ele.
Vejamos quantos pecados podem ser praticados por consequência de um só:
por decorrência de uma paixão, Davi acabou cometendo adultério e para alimentar
essa paixão, agravou, por várias vezes, a Lei de Deus pela destruição da
família dela, pela mentira, por assassinato, pela traição, pelo despotismo,
pela impiedade e ingratidão porque Urias, além de fiel oficial combatente, era
um homem justo, fiel e bom. Além de tudo isso, ainda houve o pecado por induzir
outros a erro grave, tanto daquele general que, por orientação de Davi, mandou
o marido de Betsabé para a linha de frente para que morresse, quanto da própria
Betsabé, porque era sua súdita e tinha domínio sobre ela. Além disso tudo, Davi
e Betsabé pecaram gravemente por trama e mentira ao tentar atribuir a Urias a
gravidez dela. Curiosamente, hoje, aquele ato se chamaria formação de quadrilha
e assassinato planejado e executado por motivos passionais.
Após a visita do profeta Natã, portador da palavra do Senhor, que além
de estar ali para acusá-lo do grave crime que o havia afastado
dele, era também portador de uma profecia trágica: o seu filho com Betsabé
adoeceria e morreria! E assim aconteceu. O Senhor Deus de Abraão
chamava Davi para si pelo sofrimento, para que houvesse o arrependimento. Davi,
reconhecendo o seu grande erro, o seu gravíssimo crime, rasgou as suas vestes,
lançou-se ao chão (por escabelo a seus
pés), e chorou por vários dias de dor pela morte do filho e de
arrependimento por causa do seu terrível pecado. O Senhor o havia
cumulado de glória e poder, mas um desejo insensato levou-o a pecar
gravemente. Pela glória e bênção de Deus, de humilde pastor Davi
chegou a rei de seu povo, mas, insensatamente, o havia traído.
“Senhor, aspergi-me com um ramo de hissope, e
ficarei puro, lavai-me Senhor e ficarei branco como a neve”.
Lamentações de Davi, nos Salmos, 50.9 grego,
51 hebreu. O sofrimento de Davi serviu para aproximá-lo novamente do
Senhor.
O Senhor sempre perdoa os verdadeiros arrependidos e, na sua bondade, além de perdoar a Davi, premiou-o ao concedeu-lhe
outro filho com Betsabé. Esse homem, chamado Salomão, tornar-se-ia o rei
mais sábio e abastado de todos os tempos, o seu reinado seria de paz e, para
fechar a bênção com chave de ouro, confirmou que, de sua linhagem, haveria de
nascer o Messias. Davi foi perdoado porque, com humildade, prostrou-se
ao chão e, antes, despiu-se de suas vestes reais e vestiu-se de sacos - símbolo
da humildade -, profundamente arrependido e desolado por ter ofendido ao Senhor
Deus de Abraão, que a tudo lhe havia concedido, gratuitamente.
“Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele
vos exaltará”.
O ímpio é progressivamente tomado por demônios e, por esse motivo,
produz barbaridades cada vez mais agravadas. O ímpio preocupa-se somente
consigo mesmo, ofende e agride o próximo e tem prazer maléfico nisso. Quanto
mais males consegue espalhar, mais o seu coração fica endurecido e, tomado pelo
demônio, passará a odiar até aqueles que se prestam a salvá-lo da morte
definitiva e, por isso, conservar-se-á afastado de Deus. Porém, quando
algum desses, por qualquer motivo, consegue receber a graça do verdadeiro
arrependimento - quase sempre resultado de sofrimentos, tal como o caso de Davi
-, sai do círculo de domínio de Satã e passa a pertencer ao rebanho do Bom
Pastor, há festa entre os anjos do céu. A partir de seu arrependimento, passará
a proceder completamente diferente das suas ações anteriores. De
agente de Satã, passará a ser agente das causas de Deus e será invadido pelo
sentimento cristão que tem por norma agir por amor ao semelhante.
Quando um grande pecador é tomado pelo verdadeiro arrependimento e passa
a viver a plenitude da palavra do Senhor, obterá muito mais merecimentos
espirituais do que outro que sempre se achou um religioso, que foi um assíduo
frequentador do templo, mas que nunca viveu verdadeiramente a palavra e, por
isso, conservou-se na condição de um permanente cristão morno. Enquanto
aquele pecador arrependido sai da condição de frio para a condição de cristão
quente, o outro, morno, por estar constantemente a enganar-se, apenas vegeta.
Nas Escrituras, Deus abomina o cristão morno.
“Conheço as tuas obras: não és frio nem
quente! Oxalá fosses frio ou quente! Mas como és morno, nem frio, nem
quente, eu te vomitarei de minha boca!” · Justiça do Senhor, no Apocalipse, 3.15.
Há uma ótima fábula, na qual Deus pediu a um anjo que lhe trouxesse, da
Terra, a coisa que julgasse mais importante. Depois de várias tentativas,
o anjo finalmente acertou: trouxe lágrimas de arrependimento de um
pecador!
“Digo-vos, haverá mais júbilo no céu por um
só pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos, porque eles não
necessitam de arrependimento”.
Revelações do Senhor, em Lucas, 15.7, revelando, também, a particular
importância de cada um perante Deus, tanto do justo quanto do pecador..
Repetindo: é pelo sofrimento que Deus o chama, portanto, se
está se defrontando com um problema grave, não importa qual seja; se está
imobilizado numa cama ou numa cadeira de rodas; se está angustiado,
desesperado; se está com uma doença considerada incurável para a
medicina; se está amargando um desemprego prolongado; se está necessitado; se
está com outros tipos de problemas graves; se está preso por cadeias físicas ou
vivendo uma vida degradante, mesmo que tenha decaído tanto, a ponto de
“morar” na rua, por mais paradoxal e incompreensível que possa parecer, pode ter a certeza de que você é um felizardo. Mas para que receba
os frutos disso, é necessário que tenha plena consciência de que isso é um
chamado de Deus Pai, especialmente a você, para que aceite a Jesus, o Filho, em
seu coração!
Alguns, infelizmente, não compreendem isso e ao defrontarem com graves
problemas, sem estrutura espiritual acabam por tentarem resolver os problemas
dando cabo de sua vida. Orientando-nos pelas Escrituras, perante Deus,
concluímos que essa é a pior das alternativas, pois na maioria dos casos, além
de matar-se poder trazer vários tipos de problemas aos familiares. "Resolveu"
seu caso, mas causou sofrimentos em outros. Pura Covardia.
Se você se encontra angustiado, reaja meu irmão! Se o
Senhor se manifesta a você pela tribulação, pode ter a certeza de que esse é o
único modo de chamar a sua atenção para que não amargue um mal extremamente
pior, e em tempo muito maior. Deus o ama e quer salvá-lo!
Assim ele fala consigo e está permanentemente pronto para ouvi-lo!
Em hipótese alguma desperdice essa chance provinda diretamente do Espírito
Santo de Deus, oferecida a você para que se reconcilie com ele! A
sua dor é o despertador da vida, acorde! Para seu bem, é importantíssimo
que entenda isso!
Pare, agora, e faça um meticuloso exame de consciência e questione todos os seus procedimentos até hoje, por toda a sua vida! O Evangelho de Jesus é a melhor diretriz que pode nortear um profundo exame de consciência! Por isso, é absolutamente necessário que faça por conhecê-lo inteiramente! Foi o Senhor Deus quem disse:
“Eu repreendo e castigo àqueles a quem amo. Reanima,
pois, o teu zelo, e arrepende-te”. Advertência do Senhor Deus, em
Apocalipse, 3.19.
Assim como na Parábola do Filho Pródigo, o Senhor Deus Pai pode
substituir a dor, a sua desdita seja qual for, pela glória, pois
ele detém o Poder Infinito, a tudo pode e tudo sabe. Não foi
ele quem criou os céus e a Terra? A Terra, mesmo sendo gigantesca em sua
dimensão está para o Universo menos que um grão de areia está para a
praia.
Mesmo com a incrível grandiosidade das realizações do Criador, existem
alguns que contestam a existência de Deus, todavia, a maioria desses
insensatos materialistas se curva perante ele quando percebe a morte se
aproximar, quando consegue ter essa oportunidade. O famoso Voltaire, um
inteligente e sábio do mundo, era um homem que vivia preocupado apenas com as
coisas materiais e ironizava as espirituais, no entanto, na hora da morte
clamou pela presença de um padre católico, a única opção na época. Seus amigos,
julgando isso ridículo, também incrédulos, não o atenderam.
Se passarmos ao plano do Universo infinito, cada nova galáxia descoberta
vem confirmar, ainda mais, o imenso poder do Criador! Bem disse um
general que, nas trincheiras de guerra, no front - a um passo da eternidade -, não existem ateus.
“Senhor, vossos feitos são tão
extraordinários que, mesmo a nossa mente privilegiadíssima em imaginação
infinita, nem por imaginação, conseguimos alcançar a real e
efetiva obra de vossas mãos”.
Numa empresa de grande porte, dificilmente um pequeno operário poderá
dirigir uma só palavra ao presidente da empresa, e vice-versa, porque aquele se
posiciona num plano bem superior, no qual, se fosse possível alcançá-lo, teria
antes de convencer diretores, assessores, gerentes e chefes. Se tudo isso
fosse viável, ainda assim, haveria a inconveniência de ter de aguardar um
espaço na agenda do presidente. Além disso, embora se dispusesse a
atender o humilde operário, e mesmo que esse fosse um funcionário exemplar,
poderia, facilmente, dizer-lhe não. No entanto, no caso do Presidente
absoluto de todo o Universo, o Senhor dos senhores, acontece exatamente o
contrário: ouve-o imediatamente; não necessita de assessores ou intermediários;
nunca diz não aos que se comprometem verdadeiramente com os seus preceitos e
declarou, taxativamente, conforme Mateus 5, e dá provas disso frequentemente, que prefere atender os pequenos, os humildes de coração, os simples e os
arrependidos e os atende no lugar em que estão.
O Senhor renega os estados pecaminosos, arrogantes, orgulhosos e
exibicionistas de uma parte dos homens. Mas, na sua bondade que transcendente
-, pois pelo Salmo 103, hebreu, revela que não nos trata segundo os
nossos pecados -, sempre concede uma chance real a esses, pois permite que o
demônio os agrida com diversos tipos de tribulações para quebrar o seu sentido
de superioridade sobre os outros, também seus filhos. Por isso, como
disse, se estiver amargando a dor de uma grande tribulação, saiba que se trata
de uma importantíssima chance de felicidade eterna concedida por Deus,
dirigida especialmente a você! Não passe por isso sem proveito
algum!
“Hei de livrá-lo e o cobrirei de glória”. Salmo 91-91
Tenho conhecimento de três dignos pastores evangélicos que agora
vivem tendo em vista o amor ao próximo, contudo, antes, eram bandidos
assaltantes, sequestradores e assassinos. Foi justamente na angústia
dos grilhões da prisão que, ao receberem uma Bíblia e ao estudá-la,
cada um a seu tempo, passaram a reconsiderar a sua existência e aproveitaram a
boia que o Senhor lhes jogava. Pela graça do Espírito Santo de Deus se
arrependeram inteiramente de seus pecados e se converteram ao real sentimento
cristão. Depois, querendo, de alguma maneira, repassar a revelação que
obtiveram pela graça de Deus, tornaram-se difusores do Evangelho.
Além do ambiente pesado das prisões, também os velórios, os cemitérios e
os hospitais são lugares nos quais nos vem a lembrança forte da necessidade de
reconsiderarmos a nossa existência.
“Melhor é ir para a casa onde há luto do que para a
casa onde há banquete. Porque é ali que se vê aparecer o fim de todo homem, e
os vivos nele refletem”. Eclesiastes, 7.2.
Quando um homem (uma mulher) procura um emprego, dificilmente será
contratado se for um ex-presidiário, porque o empregador estará a duvidar de
que esteja realmente regenerado, pois não pode penetrar em seus
pensamentos. Com Deus, é diferente, ele perscruta o mais íntimo
pensamento e sabe quando o arrependimento é autêntico. Sendo assim, elege e
premia o verdadeiro arrependido por mais grave que possa ter sido o seu crime.
Conforme a Bíblia, o Senhor não poderá perdoá-lo se não se arrepender
verdadeiramente de seus pecados. O próprio Cristo ensinou-nos a
dirigirmo-nos diretamente ao Pai, na procura do perdão, na oração mais
importante da Bíblia: “Pai, perdoai-nos as
nossas dívidas na mesma medida que perdoamos aos nossos devedores”.
Embora seja difícil perceber - porque normalmente somos impelidos
a dar maior importância ao visível -, o Senhor do Universo se preocupa,
particularmente, com você. Ele quer que você seja feliz, também, na
Terra. Na sua magnanimidade o Senhor quer e pode atendê-lo se quiser, mas para
isso tornar-se possível é necessário que creia incondicionalmente no poder dele
e aceito seu chamado. Ele aguarda a todo o momento que o procure,
que o busque, porque, por seus desígnios insondáveis, criou-nos com a
autonomia de escolha. Portanto, Deus só atende a quem o buscar carregado
de arrependimento, de humildade e com o coração dos simples. Orgulho,
soberba e arrogância não combinam com temor a Deus, assim ele rechaça
quem os pratica.
“Em verdade vos declaro: Se não vos transformardes
e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no reino dos céus”.
Revelações de Jesus, em Mateus, 18.3. Revelando que as crianças, não só
são puras, inocentes, passivas, sem julgamento, mas elas são, também, sempre
dependentes dos adultos e, por isso, os que querem salvar-se devem ser sempre
dependentes de Jesus.
A Parábola do Filho Pródigo nos deixa mais uma produtiva lição: mesmo amando muito o seu orgulhoso e rebelde filho, o pai não foi atrás
dele, mas aguardou, pacientemente, que ele aprendesse apanhando do mundo.
Esperou que seu filho crescesse, interiormente, com seus próprios erros e
tribulações e voltasse dotado de sabedoria e com o coração dos simples.
Por conhecer os nossos pensamentos Deus conhece o arrependimento sincero, pois o nosso cérebro, infinito em imaginação, foi criado, também, para manter uma permanente ligação com ele, porque é exatamente da nossa mente carregada de fé, daquela fé que produz a certeza de que já conseguiu, que captamos o poder de Deus reservado aos homens de boa vontade. Essa promessa está registrada em todos os livros das Sagradas Escrituras, principalmente na renovação da sua Aliança, agora destinada a todos os povos: Jesus Cristo!
“... Aquele que sonda os rins e o coração”.
Preceitos do Senhor, no livro de Apocalipse, 2.23.
“Aquele que crê em mim, fará as obras que eu
faço...”.
“Se tiverdes fé como um grão de mostarda... nada
vos será impossível”.
O arrependimento verdadeiro induz à ação. Por exemplo: se alguém cometeu
crimes contra seus semelhantes, em graus graves, irreversíveis,
irreparáveis, porém, depois convertido, verdadeiramente arrependido,
procura buscar a Deus. Ao aproximar-se dele, adquirirá a sabedoria que fará com
que o arrependido, completamente impotente para reparar os seus erros
anteriores, passe a exercer qualquer tipo de trabalho voltado para o bem
de qualquer próximo necessitado, de comunidades carentes ou como voluntário em
grupos de dedicação filantrópica.
O verdadeiro arrependido, por seu avivamento espiritual emergente,
sentirá a necessidade de compensar, de alguma forma, a sua anterior vida
predatória. Naturalmente, notará que será necessário doar-se, de alguma
forma, por amor ao seu semelhante, porque só assim se sentirá reconfortado verdadeiramente.
Agrediu os seus irmãos, no entanto, profundamente arrependido, naturalmente sente que o simples ato de arrepender-se não é insuficiente e quer mais. Se antes prejudicou e destruiu, agora quer produzir; quer compensar os seus crimes de alguma maneira. Sentirá que somente as orações e votos a Deus serão procedimentos incompletos e, se ainda tem tempo, saberá aproveitá-lo, ao máximo, para enriquecer, ainda mais, o seu espírito.
Sua emergente sabedoria o fará concluir que é muito cômodo limitar-se apenas a pedir perdão e a frequentar templos. Pelo estudo da palavra saberá que Deus o perdoou, e a sabedoria que adquirirá, na busca a ele, fará que responda ao seu amor, ao seu perdão, da forma mais concreta e produtiva: agindo, de alguma forma, por amor ao semelhante. Só assim estará efetivamente demonstrando o seu amor ao Pai, conforme está claro em sua palavra, meticulosamente explicitada em Mateus 25.31 a 40.
“Por que estás tão irado? Por que estás tão
abatido? Se praticares o bem, sem
dúvida alguma poderás reabilitar-te, mas se procederes ao
mal, o pecado (o demônio) estará à tua
porta, espreitando-te, mas tu deverás dominá-lo”. Primeira advertência do Senhor, em Gênesis, 4.6 (que,
infelizmente, não foi acatada por Caim).
O perdão instantâneo está claramente revelado em Lucas 23.40: dois
malfeitores estavam sendo imolados ao lado de Jesus. Cristo, o Justo,
sofria pelo peso de todos os pecados do mundo, mas aqueles dois sofriam por
causa de seus crimes. Estavam em desgraça. Um deles, não crendo na
divindade de Jesus de Nazaré, dirigiu-se a ele de forma zombeteira: “Se és mesmo o
Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós”, entretanto, o outro,
demonstrando humildade, reconheceu a Jesus como o Messias de Deus, e é certo
que em sua presença arrependeu-se de sua vida pecaminosa. Graças a isso
foi perdoado, porquanto o Filho de Deus prometeu:
“Hoje mesmo estarás comigo no paraíso”.
O perdão foi instantâneo. Deus apagou toda uma vida de pecados cometidos
pelo malfeitor, apenas num momento, nos instantes de fé e de sincero
arrependimento! O outro bandido, também crucificado ao lado de Jesus, teve o
mesmo ensejo de ganhar a promessa futura do céu, todavia não o aproveitou e,
nesse momento, lançou fora a grande e única chance de uma eternidade
feliz! Segundo II Tessalonicenses os dois ladrões estão dormindo,
aguardando a Ressurreição, mas somente um deles alcançará o Reino de Deus no
Grande Dia da Volta de Jesus.
Infelizmente, muitos passam pelo sofrimento, sem
tirar nenhum proveito dele. Se você está sofrendo,
lembre-se de que agora tem as mesmas chances de salvação que teve aquele
segundo bandido crucificado ao lado de Jesus, que também viveu a sua
oportunidade real exatamente durante o sofrimento, mas pela sua incredulidade,
pela sua ignorância, pelo orgulho a deixou passar em branco. De coração endurecido, cheio de rebeldia e rancor, o malfeitor não pôde
reconhecer a mão de Deus, estendida também a ele, mesmo estando bem ao
seu lado. Portanto, não incida
no mesmo erro, e aproveite essa grande chance provinda diretamente do mesmo
Deus que também lhe estende as mãos, oferecendo-lhe, gratuitamente, a sua bênção tentando livrá-lo dos
grilhões nefastos da maldição!
“Eu vos dou a minha paz”.
O arrependimento é a resposta ao chamado de Deus que premia aquele que
lastima até desesperadamente não poder retornar ao passado com a consciência
cristã que adquiriu pela graça de Deus para não repetir os mesmos desatinos que
praticou. O verdadeiro arrependimento é aquele que dá, ao arrependido, a
certeza de que jamais voltará a infringir a Lei de Deus. A esse, Deus
concederá a paz, a sua paz, a verdadeira paz que todos procuram, mas,
infelizmente, poucos conseguem tomar posse dela, porque desconhecem
a fórmula para tal privilégio.
A plena paz e a felicidade perene são privilégios gratuitos
concedidos pelo Espírito Santo de Deus àqueles que mantêm um estreito
comprometimento com os seus preceitos, contudo, muitos tentam buscar alegria,
felicidade e paz nas circunstâncias mundanas. Procuram a paz nas conquistas
materiais, nas drogas, nas paixões, no sexo, nos jogos de azar, nos horóscopos,
nas astrologias, nos videntes, nos gnomos, nas cartas, nos búzios, nos tarôs,
nas simpatias, nas pirâmides, nos bibelôs, elefantes ou corujas; nas yogas, na
macumbaria, nos terreiros da umbanda, nas iemanjás, nas benzedeiras, nos gurus,
nos enganadores bruxos e bruxas da TV e do rádio. Tentam buscar a paz, também,
nas almas do outro mundo; nas “interações” entre mortos e vivos.
Tentam, também, buscar a felicidade nos homens, nas mulheres, no dinheiro, no poder, nos ídolos humanos; nas filosofias da Nova Era, nas mesas brancas e nas seitas estranhas à Bíblia. Mas com tudo isso não conseguem encontrar a verdadeira paz, porque essa provém de Deus, e ele abomina tais coisas:
“...Não se ligue o homem à adivinhação, à
astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo ou à evocação
dos mortos”.
Advertência do Senhor Deus, em Deuteronômio, 18.10, que nos revela
a repulsa de Deus aos que invocam espíritos de pessoas mortas. Mediante a
revelação acima, é fácil concluir que Deus se refere a qualquer pessoa morta,
excetuando-se, exclusivamente, é claro, Jesus Cristo por sua divindade. Deus
pretende e merece ser o único Espírito a ser invocado.
Em Atos dos Apóstolos, 16.16 a 19, está claramente caracterizado que
adivinhação é coisa de demônios.
Para merecer as bênçãos do Senhor é necessário que você se reconcilie
com qualquer pessoa à qual tenha ofendido, por mais penosa que possa ser essa
ação. Um consciente pedido de perdão a um semelhante, por qualquer rusga
anterior, demonstrará, no mínimo, a humildade que antes não possuía, além da
sabedoria. Peça perdão ao seu semelhante e, caso não o receba, de acordo com as
Escrituras a sua parte já terá sido cumprida. Na própria oração que Jesus nos
ensinou há um forte apelo ao perdão:
“Perdoai as nossas dívidas na mesma medida
que perdoamos os nossos devedores”.
Ore constantemente e jejue de vez em quando. Leia as Sagradas
Escrituras (estudando, refletindo, meditando, raciocinando o
conteúdo por inteiro de um texto) , principalmente os
livros do Evangelho e, assim, descobrirá imensos tesouros que enriquecerão
sobremaneira a sua vida. Sobretudo, pratique os ensinamentos de Jesus,
porque as palavras dele são as diretrizes da salvação que vêm, pela Bíblia,
direto do Espírito Santo de Deus, a você! Pratique os preceitos contidos
nas Escrituras, principalmente os do Evangelho, e passará a viver uma paz
jamais sonhada - eu e muitos somos testemunhas disso - e nenhum mal o
atingirá novamente. Contudo, se algum mal o atingir, Deus o livrará, pois
são dele as promessas:
“...Pois que se uniu a mim eu o livrarei,
E o protegerei, pois conhece o meu nome.
Quando me invocar, eu o atenderei,
Hei de livrá-lo e o cobrirei de glória...”. Promessas do Senhor Deus, nos Salmos, 90/91
As últimas palavras de Jesus na Terra traduzem uma promessa que se
tornou um legado imensurável:
“Estes
milagres acompanharão os que crerem: Expulsarão demônios em meu nome, falarão
novas línguas, pisarão em serpentes e, se beberem algum veneno mortal,
não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados”. Revelações do
Espírito Santo de Deus, pelas palavras de Jesus, em Marcos, 16.15.
“Permiti, Senhor de bondade, que eu
volte na condição de vosso servo mais humilde. Acolhei-me com vossa
bondade e serei o vosso servo mais dedicado!”.
Se você é um cristão católico, um cristão ortodoxo ou um cristão
evangélico que vai à igreja aos sábados ou aos domingos mais pela obrigação do
comparecimento semanal ao templo do que pela sincera vontade de estar numa
reunião na qual Deus disse estar sempre presente, está tentando enganar-se
acreditando que honra a Deus o suficiente. Na verdade, você se encontra em cima
do muro de onde, temerariamente, poderá pender e cair para o lado de
Satanás. Saia de cima do muro. Chegou a hora de renascer em Cristo antes
que seja tarde. Ser cristão fiel é viver o cristianismo em todas as horas do
dia em que o cristão estiver acordado.
“... Renunciai à vida passada, despojai-vos
do homem velho e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de
Deus, em verdadeira justiça e santidade”. Preceitos do Senhor, em Efésios,
4.22.
“Depois, Jesus começou a censurar as
cidades onde tinha feito grande número de milagres, por terem se recusado
a arrepender-se: “... No dia do Juízo haverá menos rigor para Sodoma do
que para ti”. Preceitos
de Jesus, em Mateus, 11.20.
O povo dessa cidade viu a manifestação da divindade de Jesus
prodigalizada por seus milagres e, mesmo assim, não creu nem se arrependeu,
portanto, ele disse que terá de ser mais castigado do que os povos de
Sodoma. Sodoma, Gomorra, os povoados próximos e os seus habitantes haviam
sido aniquilados por Deus, pelo fogo. Conforme Mateus, 11.20, aquele que
renegar a Jesus Cristo após tê-lo conhecido, estará desprezando uma
dádiva do Espírito Santo de Deus e, assim, por seu pecado, amargará, eternamente,
o inferno!
“Conserva o que tens, para que ninguém tire a tua
coroa”.
Advertência do Senhor Deus, no Apocalipse, 3.11.
“Se crerdes, vereis a glória de Deus!”. Maravilhas de Jesus, em
João, 11.40.
Waldecy Antonio
Simões. walasi@.uol.com.br
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